quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ter estomago

...é bem preciso. Mas dos bons, como o meu.
Tenho um estomago imbatível, posso comer o que eu quiser, pedras da calçada nunca experimentei mas quase que garanto que não o abalariam. Coisas estragadas (aliado ao bom estomago tenho pouco paladar, pelo que não noto se está estragado ou não), almoçaradas gordurosas, alho, pimentos assados, feijoadas ao jantar, e eu na mesma, como se nada fosse.
Excepto, claro está, durante a gravidez.
Fico com estomago de menina. Não no tamanho, bem entendido, mas na sensibilidade. E nestas ocasioes dou valor a quem tem sempre um estomago fracalhote. Que grande seca...
Qualquer coisa que se coma fica aqui às voltas durante horas, nada parece cair 100% bem, e nem pensar em sentar depois do almoço - tenho de ficar pelo menos meia hora de pé, para a coisa funcionar. E depois é esta má disposição, com a qual não sei lidar.
Da outra vez foi igual, mas bastou sair da maternidade e já estava pronta para outra.
Mal engravidei, pois que se dúvidas houvesse deixavam de existir, já que o estomago deu logo sinais de alerta.
Solidariedade a quem tem de viver com isto a vida toda, a quem bebe chá depois das refeiçoes, a quem deixa de lado certas iguarias porque podem cair mal!
Ao menos o meu que funcionasse bem quando como coisas saudáveis, sempre era um icentivo, mas nem isso...

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