... a que vive pelos filhos.
A minha mãe viveu por nós, metafórica e literalmente.
Ao longo da vida sempre nos mostrou que estávamos no nº1 das suas prioridades, sempre. Até demais, pois quando começamos a ser independentes (coisa para a qual ela mesma nos educou) ela bem que perdeu um pouco o norte.
No fim da vida a minha mãe viveu por amor. Por amor a nós, ao meu pai, aos netos. Quando a doença a destruía da maneira mais horrível que possam imaginar, quando já nem sequer se podia levantar da cama, continuou a lutar e a achar que valia a pena viver. Por nós. Por amor a nós.
2 comentários:
Mesmo um bom exemplo de quem não atira a toalha ao chão só porque isso não é opção. A seguir. às vezes penso que essa sua sede de estar connosco, que por vezes podia parecer, ou podiamos sentir, um pouco absorvente,difícil de saciar, não teria a ver com um medo instintivo de partir cedo e a sensação de ter que aproveitar ao máximo enquanto cá estava. Agora penso: ainda bem que exigiu a nossa presença tantas vezes, ao menos aproveitámos. Puff...
(Finalmente consigo voltar a comentar!)
Conheço uma mãe assim, e não por acaso era tão chegada à vossa. :)
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