Tratar do armário da minha mãe logo no fim-de-semana a seguir à sua morte foi provavelmente a melhor decisão. O melhor é tratar de tudo antes da missa de 7º dia, que é por volta dessa altura que a "anestesia" do choque começa a passar e se entra no mundo real, que como se calcula, não é bonito.
Tive a sorte de ter uma mãe com um gosto clássico e elegante, e por isso herdei muitas roupas dela, e é com elas que estou a fazer o meu luto.
Não é um luto de cores escuras e tristes, é um luto em tons de azul petróleo, rosa forte e algumas riscas, cheio de boas recordações.
1 comentário:
Eu ainda não consegui passar do preto mas também sinto muito conforto ao usar as roupas dela. É giro como todas arranjámos coisas de que gostamos, mesmo tendo estilos tão diferentes! Riscas para uma, pintas para outra, flores e estampados para a terceira... Só não nos definimos quanto ao xadrez! E em relação às cores, o mesmo. Todas muito senhoreas do seu nariz mas sem qualquer tipo de fricção! puff...
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