A natação do meu mais velho.
Passou o ano a ir para a natação com a escola, e eu nunca consegui ir lá espreitar.
Tentei assistir no dia dos anos dele, mas o rapaz fez uma mega birra e não se quis meter na piscina.
(Pausa para comentar a diferença que fazemos entre filhos mais velhos e mais novos, para mim ele naquele dia era um menino grande, o meu mais velho-independente-faz-tudo-sozinho, mas no fundo ele estava apenas a fazer 3 anos, era um bebé, pouco mais velho do que a minha bébezinha-pequenina-que-é-tão-fofinha tem agora)
Resultado, passou o ano lectivo e eu nunca consegui ir lá para ver a evolução do rapaz.
Perguntei à educadora que me foi dando umas luzes, os avós também o viram e contaram o decorrer de uma aula, mas ver de facto a evolução dele, não tinha visto.
Até à semana passada.
Fomos à piscina com os primos e era vê-lo, de braçadeiras, mas com um enorme à vontade dentro de água. Mergulha a cabeça e levanta-a na maior, que era a minha maior preocupação. Sabe que tem de inspirar e suster a respiração para mergulhar.
Na praia, sem braçadeiras mas com pé, mergulha nas ondas sem problema, e não se atrapalha a levar com ondas em cima, cai e levanta-se sem se afligir.
Tenho para mim que se cair de cara na água consegue reagir, o que é um passo de gigante na sua capacidade de sobrevivência.
E isto, meus amigos, vale ouro. Vale cada cêntimo gasto.
Falta ver como reage na piscina sem braçadeiras - se consegue pelo menos ir debaixo de água até à borda - que foi o que ainda não tivemos oportunidade de experimentar.
Mas pelo que vi, já ficou decidido: para o ano vão os dois para a natação que é um mimo.
Para o bem deles e a bem do nosso descanso.
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