quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Livro 6/19

 Resultado de imagem para o meu nome é lucy barton



5 estrelas.
Tão triste como bonito, e escrito de uma forma tão diferente, que ficamos agarrados (e lê-se num ai).
É daqueles que às vezes até dói ao ler. A família, o papel que nós pais temos na vida, a importância da nossa experiência em crianças (que dura para sempre, caramba).
E depois é esta coisa de ter uma mãe, e de ter filhas, que tem tanto que se lhe diga.
Recomendo muito.

Livro 5/19

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Antes de mais, uma velha máxima: não se escolhe um livro pela capa.
Nada é mais acertado, mas eu garanto que para mim é quase impossível.
Não fosse este ser um livro recomendado e eu nunca lhe pegaria exactamente por causa da capa.
Mas acreditem em mim, este não é um livro ao estilo comédia romântica (apesar do filme parecer).
Basicamente conta  a história de um casal de americanos que compra uma casa na Toscana. E são devaneios e pensamentos que ocorrem neste contacto entre americanos a recuperar uma casa antiga e a sua propriedade com uma vista maravilhosa, plantas e árvores diversas, vinha, oliveiras, terraços para tomar o pequeno almoço e uma mesa gigante à sombra para receber os amigos, numa aldeia no meio da Toscana.
É um bocado um exercício masoquista, pois mesmo para quem (como eu) a ideia de recuperar uma casa não atrai particularmente, ficamos cheios de vontade de fazer malas e partir para o campo, nem que seja aqui mesmo em Portugal (que temos sítios tão ou mais bonitos que a Toscana). Depois há a questão da comida, fiquei metade do livro com um fio de baba pelas descrições das saladas de legumes e ervas acabadas de colher, as frutas, o azeite feito de forma tradicional.
É um livro bom para ir lendo, não nos agarra de forma apaixonante, mas é giro.
Li-o ao mesmo tempo que o livro do Gulbenkian (que se torna bastante maçudo) e foi bom para desanuviar.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Livros de meninos e livros de meninas

 Já fiz posts sobre este tema meninos/meninas várias vezes aqui no blog, sobre os presentes de anos que recebem e sobre a divisão que havia antes nos hipermercados, que era coisa que me deixava nervosa.
Não acho que rapazes e raparigas sejam iguais, e não acho que tenham de ser.
No entanto, temos mesmo de rever a mensagem que passamos às nossas filhas (e filhos), porque ser feminista neste momento é mesmo (e continua a ser) uma necessidade.
E não acho que os livros de capa azul sejam de rapaz e os de capa rosa choque sejam só para raparigas, mas a verdade é que quando queremos que eles comecem a ler, tentamos ir ao encontro daquilo que possam gostar, e parece-me normal escolher um livro em que o narrador é rapaz para os rapazes, e em que a narradora é rapariga para as raparigas.
Já aqui escrevi que os meus mais velhos andam todos entusiasmados com a leitura.
A do meio (que tem 7 quase 8) iniciou-se com o livro "Diário da Ema" (que, para quem não sabe, é o seu nome). Leu o primeiro volume há uns tempos, com muitas paragens pelo meio, claro, mas foi o seu primeiro livro "a sério". Entretanto em Janeiro nos anos da mais nova, oferecemos-lhe o segundo volume (sim, cá em casa quem faz anos oferece um pequeno presente aos irmãos).
E resolvi fazer o mesmo que faço com os vídeos de youtube que eles gostam de ver - resolvi folhear e ler um bocado para ver do que se trata.
E, meus amigos, não gostei.
O livro é todo sobre uma suposta festa de ballet que vai haver, e a Ema passa as páginas todas do livro a queixar-se de diversas coisas: que não gosta do tema que a prof escolheu, que queria um vestido esvoaçante, divaga sobre quem será a bailarina principal, e destila ódio sobre a sua rival de estimação. Acaba por (spoiler alert) se chatear com a melhor amiga porque esta desiste do ballet e vai para a ginástica rítmica. Claro que o livro acaba com tudo bem, a rapariga arrepende-se das coisas más que pensa e faz, deve ficar amiga da rival e aceita a melhor amiga como ela é, mas caramba, tantas coisas que podiam estar naquelas páginas e só está o pior: a mesquinhez, a inveja, as queixinhas, a rivalidade que não é saudável.
Fui à biblioteca e trouxe-lhe O Diário de uma Totó, e é mais do mesmo, sendo que a totó nem sequer tem amigas (e o livro não era claramente para a idade dela, a personagem anda no 6º ano). Dramas do telemóvel que não é o último modelo, dramas das meninas populares do liceu, dramas de festas para as quais ninguém a convida.
Também espreitei o Diário de um Banana, que o mais velho devora em poucas horas, e o que leio não tem nada a ver. O Banana é um banana, sim, tem um rival no liceu, sim, mas os livros passam à volta de situações cómicas e insólitas que lhe acontecem, as birras irritantes do irmão mais novo, um ataque de gaivotas quando vão de viagem, peripécias a montar a árvore de Natal. Principalmente não se nota o tom de queixinhas do narrador, aquele tom de diário privado de miúda parva a achar o mundo um lugar injusto e a dizer mal dos outros, que foi o que encontrei nos livros "de meninas" que li.
Aos rapazes damos coisas fixes e divertidas para ler, porque havemos de dar livros sobre coisas mesquinhas às raparigas?
A minha do meio é bastante dada a dramas, mas nem ela achou muita piada.
Esquecemos os livros de capa cor-de-rosa, pelo menos durante um tempo.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Manual de má criação

No baloiço do parque com a mais nova e o mais velho, vejo duas adolescentes com um rapaz de 8 ou 9 numa grande algazarra no baloiço do lado.
Nisto uma das raparigas não acha nada melhor do que cuspir a sua pastilha elástica para o chão.
Com toda a delicadeza, e até dando um ar bastante cool (que eu trabalho com adolescentes, sei como lidar com as feras), pedi se ela não se importava de apanhar, já que o caixote estava mesmo ali (literalmente a um passo). Usei mesmo um tom de voz suave, dando o exemplo dos bebés que podem pisar ou engolir, não fui minimamente autoritária.
O que se seguiu foi de tal forma javardo que nem sei explicar. As miúdas só faltou insultarem-me à séria, umas mal criadonas que nem tenho palavras.
Resolvi ignorar e falar para o meu o mais velho, explicando que há pessoas assim, que pura e simplesmente não sabem viver em sociedade, que não pensam nos outros.
Eles lá continuaram a refilar, que se estou mal eu que pegue nas pastilhas e ponha no lixo, que há homens pagos para limpar o parque, que o mal é do ambiente e não deles. E claro que os outros dois atiraram também com as suas pastilhas para o chão na maior manifestação.
Foi uma enorme lição de como lidar com uma adversidade, como ter auto controlo, como às vezes o melhor é mesmo ficar calado, por muito que custe, quando a vontade era correr tudo à chapada.
Mas fiquei triste por ver aquelas criaturas completamente ao abandono.
Nessa tarde falei com o mais velho sobre isto, e fiquei a pensar o que vai ser daqueles miúdos um dia mais tarde. Tenho a certeza que tudo isto, que no fundo é fruto da educação que receberam, se vai virar contra eles, num ciclo que não vai ter fim.
Uma tristeza, mesmo.

Livro 4/19

Resultado de imagem para o homem mais rico do mundo jonathan conlin



É um livro difícil, e que me custou muito ler, por diferentes razões.
Começa por ter uma grande parte dedicada aos negócios do sr. Gulbenkian, que são de tal forma complexos que para quem, como eu, não é perito em alta finança fica muito difícil de perceber. Ou fica impossível de entender mesmo.
É uma biografia, é o resultado de anos de investigação, o autor esteve literalmente enfiado a ler cartas e documentos anos a fio, e ao que parece pouco ou nada lhe escapou. É um trabalho notável, de facto, mas de difícil leitura.
Por outro lado, sendo uma figura que conheço (ou que achava que conhecia) por razões de trabalho fui tendo várias desilusões ao longo do livro.
Acho que ainda o estou a digerir, e vai demorar até assimilar tudo.
Não o recomendo a toda a gente. Dito isto, para mim foi absolutamente essencial ter lido.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Ser freelancer

É, entre outras coisas, ter tantos colegas em tantos sítios diferentes, que às tantas já me baralho com quem conheço de onde, e quem se conhece entre si.
Uma pessoa habitua-se a ver determinado colega em determinado museu ou palácio, e se por acaso esse colega resolve aparecer noutro sítio, dá-se a branca.
Hoje apareceu num palácio uma colega de um museu, e eu estranhei bravamente que ela não cumprimentasse os colegas que estavam comigo.
Nada a estranhar no entanto, não os conhecia de lado nenhum.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Descoberta não muito recente - Tribo Magazine

Foi em Dezembro que comprei pela primeira vez esta revista. (edição de Inverno, nº 4).
Já tinha visto algures na net quando foi o lançamento, mas sinceramente o mundo destas bloggers "a sério" (por oposição às que como eu são bloggers a brincar) já foi chão que deu uvas, na minha opinião.
Blogs a que eu achava tanta piada estão agora inundados de posts pagos, e perderam a espontaneidade que era o melhor que tinham. E já me fartei de me sentir enganada por títulos apetecíveis e depois é só publicidade, umas vezes mais encapuçada que outras.
Ora, até achando piada à Rita Ferro Alvim, que penso até que cheguei a seguir no instagram, deixei de ter paciência por estas mesmas razões.
Quando vi que tinha uma revista em papel, não me despertou minimamente a atenção.
Entretanto fiz um detox digital, estou há meses a consultar o facebook muito esporadicamente, e o instagram ainda menos. E um dia dei de caras com a 4ª edição da revista, resolvi comprar e não me arrependi.
Não sei se vos acontece mas às tantas o mundo digital parece uma pescada de rabo na boca, anda toda a gente a falar do mesmo, aparecem as mesmas histórias vezes sem fim, às tantas cansa. Como estou longe desta realidade, permitiu-me ter a distância suficiente para olhar a revista como algo novo, e a verdade é que gostei bastante.
Histórias inspiradoras, boas fotografias, design bonito, papel de qualidade. Li a revista de fio a pavio, e mesmo gostando mais de umas que de outras histórias, o saldo é muito positivo.
Aguardo o próximo número com bastante curiosidade.
(e fiquei com muita vontade de voltar ao tricot!)

Post da semana

  • mais um passo no caminho da organização e limpeza desta casa, desta vez a roupa e sapatos dos miúdos - e não é que eles, sem eu ter dito nada, começaram a fazer a sua escolha de sapatos voluntariamente e até a agradecer aos sapatos que não queriam manter, antes de os meter no saco? Marie Kondo ia ficar orgulhosa dos meus pequenos.
  • orgulhosa fiquei eu também quando o treinador de futsal do mais velho me veio dizer que recebeu um e-mail de um clube rival, contra quem ele jogou, a dizer que gostaram muito de o ver jogar e o convidam a juntar-se à equipa na próxima época. Sempre bom saber que o nosso menino tem talento e que é reconhecido. Espero que esteja sempre ao nível do seu potencial. No entanto o convite não veio de um clube muito maior, pelo que o rapaz vai permanecer onde está até querer mudar para outra modalidade. De qualquer modo fica a história de como aos 9 anos recebeu o seu primeiro convite para uma "contratação".
  • 6ª e sábado de manhã estive numa conferência, e que bem que soube. Aquela sensação de entrar numa sala, sentar e ouvir o que pessoas interessantes têm para dizer. O tema era coleccionismo, as pessoas eram muitas e variadas, e com apresentações muito diferentes, e foi tudo muito interessante.
  • numa hora de almoço passei numa livraria e não resisti a trazer o livro que já comentei noutro post. Por muito que saiba que tenho a biblioteca, uma pessoa não é de ferro. De qualquer modo houve outros que anotei o nome e não trouxe. Ponto para mim.
  • ando a rever a série Friends. Melhor dito, ando a ver, porque a verdade é que quando passou na tv portuguesa a primeira vez eles resolveram dobrar em vez de por legendas, e claro, não teve sucesso nenhum. E pronto, já passou na tv muitas vezes depois disso mas nunca lhe peguei, até agora, passados quê? 20 anos do fim da série? Isso. Claro que já tinha visto muitos episódios, mas sem nunca chegar a seguir a história. É gira sim senhora, são episódios pequenos, perfeitos para quando tenho roupa para passar ou meias para dobrar. Os anos 90 foram pródigos em boas séries, tenho a dizer.
  • falando em séries dos anos 90 cá em casa os miúdos já usam a expressão "no double dip!" muito adequadamente. Orgulho da sua mãe. (e se não sabem de onde vem esta expressão, não sabem o que perdem).
  • comprei um termos e tenho levado chá quentinho para beber no trânsito, ou de manhã antes de começar a trabalhar. Não imaginam o bem que me sabe.
  • fim de semana de conferência (para mim), festas de anos (cada um na sua primeiro e os dois na mesma depois), um amigo do mais velho a dormir cá em casa, almoço de amigos num sítio bem giro onde os miúdos podem brincar à vontade e ainda lanche de família em casa do pai (com direito a todos os mimos). Não fosse o domingo ter acabado comigo a sair da lavandaria às 23h e tinha sido perfeito

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Livro 3/19

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Comprado à hora do almoço e lido durante a mesma.Tantas coisas certas em tão poucas páginas. Comprei-o porque sou mãe de meninas, mas deve ser lido por mães (e pais) de meninos também. Recomendadíssimo.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Livro 2/19

Resultado de imagem para adeus às armas 
O meu primeiro livro da biblioteca, e (vergonha das vergonhas) o primeiro livro do Hemingway que li.
Completamente diferente do que tinha imaginado. 
Não retirando a genialidade na forma de escrever do autor, mas em muitas coisas senti que ficou aquém das expectativas.
Fiquei com curiosidade de ler mais coisas, para confirmar se gosto ou não gosto.
 

Livro 1/19

 Resultado de imagem para arrume a sua casa arrume a sua vida


E porque já divulguei o objectivo de leitura de 2019 agora é partilhar o que vou lendo para ver se concretizo os 19 livros em 2019.
Aqui fica o primeiro, que já falei (e continuarei a falar nos próximos tempos).
A primeira pessoa que me falou nela foi a minha irmã há vários anos. Desde então que usamos todos o termo "japonesar" que significa "destralhar".
Mas de facto uma coisa é destralhar, outra é usar o método Konmarie, que em muitas coisas faz todo o sentido, e que estou disposta a por em prática (e já tenho posto, aliás).
Agora, que há partes do livro em que me parece que a senhora dá nas drogas, há sim senhor. Se há coisas em que parece que endoideceu de vez, também há.
Loucuras à parte, aconselho a leitura do livro em detrimento da série, que pelo que vi fica a anos luz do que se aprende lendo o livro.
É desta que fico com uma casa como deve ser, caraças. Vamos embora!

Post da semana (passada)

  • o processo Marie Kondo continua cá por casa, devagar devagarinho, mas às vezes com algumas precipitações - é que na altura em que escreveu o livro a rapariga não tinha filhos, e a categoria "coisas dos filhos" não entra no processo. Comecei pela roupa da mais nova, e deitei fora (=doei) os seus sapatos antigos no sábado de manhã. Temos agora aqueles caixotes quase à porta, é só descer a rua, não custa nada. No sábado à noite tivemos um jantar, e os sapatos da mais nova tinham desaparecido (descalçou-se sozinha e esteve a brincar). Cá em casa as crianças têm poucos sapatos, mas os bebés só têm um par mesmo. Vimos a nossa vida a andar para trás, e maldissemos o momento em que eu decidi deitar fora os sapatos antigos, por muito velhos que estivessem podia ser que ainda servissem... Mas tudo se resolveu com um telefonema para a do meio (que já tinha ido para a festa mais cedo), que sabia perfeitamente onde andavam os sapatos da mais nova. Marie Kondo levada ao extremo também não é bom. E ter uns sapatos de reserva é capaz de ser boa ideia.
  • a minha roupa já foi toda passada a pente fino e neste momento já só tenho coisas de que gosto realmente. Quase que aposto que sou a pessoa que conhecem que tem menos roupa. Para ficarem com uma ideia entre vestidos, casacos, camisas, tops e calças perfaz um total de 25 peças. Também devo ser a pessoa mais monocromática que conhecem: das 25 peças só 2 ou 3 é que não são pretas, brancas ou cinzentas.
  • no seguimento do post anterior fico sem saber como resolver a questão das roupas dos miúdos mais velhos - deixo-os escolher com o que querem ficar? E os brinquedos então nem se fala... nenhum dos dois é amigo de dar as suas coisas e as arrumações acabam sempre com eles a re-descobrir brinquedos que não viam há muito e que de repente são essenciais e não se podem dar a ninguém.
  • estamos oficialmente sem máquina da loiça. Iniciámos um processo de lavagem de loiça à antiga - um lava e o outro passa por água. Os miúdos, bem entendido. Estão muito entusiasmados com a novidade. Cheira-me que não vai durar muito...
  • no outro dia num dos palácios onde trabalho dei de caras com a Ministra da Cultura. Tinha tanta coisa para lhe dizer, mas entre perceber quem era, ir ao google confirmar e ganhar coragem, perdi a oportunidade.
  • a semana acabou em beleza com um jantar de amigas (num restaurante de comida saudável), um lanche improvisado em que comemorámos 23 anos de namoro do casal mais antigo do nosso grupo (e que no fundo acabou por ser o início do grupo também, amigos há 23 anos não é para todos!) e ainda uma jantarada de anos de outro amigo. Depois de um ano em que faltei a praticamente todos os eventos de amigos, sabe bem retomar estes rituais.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Livromania

Ler mais e ter menos coisas em casa só pode ter uma solução, por isso no sábado passado fomos todos à biblioteca municipal para eu me inscrever.
A "pressão" de ter um dia para entregar o livro ajuda a fazer da leitura uma prioridade.
Pelo caminho inscrevi-me num site de leitura (onde andam metade dos meus amigos do facebook por acaso) que me dá sugestões, resumos, classificações, e onde assento os livros que já li ou ando a ler, bem como o objectivo de quantos livros quero ler em 2019.
Trouxemos livros de adulto e criança mas já percebi que o Tê também tem de se inscrever, porque os miúdos andam a ler à velocidade da luz e a do meio já acabou o livro dela, e o mais velho vai a mais de meio do segundo que trouxe. Claramente um ou dois livros para eles é pouco (e o máximo que podemos trazer são 5).
Ando por isso a fazer uma coisa que só faço muito raramente, que é ler dois livros ao mesmo tempo.
Um é uma biografia (razões de trabalho), um assunto que me interessa muito, mas como já disse entra em pormenores tão técnicos que me faz perder de vez em quando. Pronto, faz-me perder muitas vezes (o mundo da alta finança é um mistério para mim!)
O outro é um romance clássico, daqueles que era quase uma vergonha ainda não ter lido. Logo partilho ambos quando terminar.
Até estou a gostar da experiência, porque me dá opções, e estando em casa posso escolher ler um ou outro conforme a disposição - com maior nível de concentração ou descontracção para um ou para o outro.
Dito isto, e depois de tentar fazer contas a quantos livros li no ano passado - sem chegar a nenhuma conclusão - e depois de ver que a pessoa que conheço que mais livros leu em 2018 tem como objectivo para 2019 ler 70 livros (sim, setenta! Uau!), eu humildemente pus a minha fasquia nos 19.
Porquê 19?
Porque estamos em 2019.
(menos mal que não estamos em 1999)