- o processo Marie Kondo continua cá por casa, devagar devagarinho, mas às vezes com algumas precipitações - é que na altura em que escreveu o livro a rapariga não tinha filhos, e a categoria "coisas dos filhos" não entra no processo. Comecei pela roupa da mais nova, e deitei fora (=doei) os seus sapatos antigos no sábado de manhã. Temos agora aqueles caixotes quase à porta, é só descer a rua, não custa nada. No sábado à noite tivemos um jantar, e os sapatos da mais nova tinham desaparecido (descalçou-se sozinha e esteve a brincar). Cá em casa as crianças têm poucos sapatos, mas os bebés só têm um par mesmo. Vimos a nossa vida a andar para trás, e maldissemos o momento em que eu decidi deitar fora os sapatos antigos, por muito velhos que estivessem podia ser que ainda servissem... Mas tudo se resolveu com um telefonema para a do meio (que já tinha ido para a festa mais cedo), que sabia perfeitamente onde andavam os sapatos da mais nova. Marie Kondo levada ao extremo também não é bom. E ter uns sapatos de reserva é capaz de ser boa ideia.
- a minha roupa já foi toda passada a pente fino e neste momento já só tenho coisas de que gosto realmente. Quase que aposto que sou a pessoa que conhecem que tem menos roupa. Para ficarem com uma ideia entre vestidos, casacos, camisas, tops e calças perfaz um total de 25 peças. Também devo ser a pessoa mais monocromática que conhecem: das 25 peças só 2 ou 3 é que não são pretas, brancas ou cinzentas.
- no seguimento do post anterior fico sem saber como resolver a questão das roupas dos miúdos mais velhos - deixo-os escolher com o que querem ficar? E os brinquedos então nem se fala... nenhum dos dois é amigo de dar as suas coisas e as arrumações acabam sempre com eles a re-descobrir brinquedos que não viam há muito e que de repente são essenciais e não se podem dar a ninguém.
- estamos oficialmente sem máquina da loiça. Iniciámos um processo de lavagem de loiça à antiga - um lava e o outro passa por água. Os miúdos, bem entendido. Estão muito entusiasmados com a novidade. Cheira-me que não vai durar muito...
- no outro dia num dos palácios onde trabalho dei de caras com a Ministra da Cultura. Tinha tanta coisa para lhe dizer, mas entre perceber quem era, ir ao google confirmar e ganhar coragem, perdi a oportunidade.
- a semana acabou em beleza com um jantar de amigas (num restaurante de comida saudável), um lanche improvisado em que comemorámos 23 anos de namoro do casal mais antigo do nosso grupo (e que no fundo acabou por ser o início do grupo também, amigos há 23 anos não é para todos!) e ainda uma jantarada de anos de outro amigo. Depois de um ano em que faltei a praticamente todos os eventos de amigos, sabe bem retomar estes rituais.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
Post da semana (passada)
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