Antes de mais, uma velha máxima: não se escolhe um livro pela capa.
Nada é mais acertado, mas eu garanto que para mim é quase impossível.
Não fosse este ser um livro recomendado e eu nunca lhe pegaria exactamente por causa da capa.
Mas acreditem em mim, este não é um livro ao estilo comédia romântica (apesar do filme parecer).
Basicamente conta a história de um casal de americanos que compra uma casa na Toscana. E são devaneios e pensamentos que ocorrem neste contacto entre americanos a recuperar uma casa antiga e a sua propriedade com uma vista maravilhosa, plantas e árvores diversas, vinha, oliveiras, terraços para tomar o pequeno almoço e uma mesa gigante à sombra para receber os amigos, numa aldeia no meio da Toscana.
É um bocado um exercício masoquista, pois mesmo para quem (como eu) a ideia de recuperar uma casa não atrai particularmente, ficamos cheios de vontade de fazer malas e partir para o campo, nem que seja aqui mesmo em Portugal (que temos sítios tão ou mais bonitos que a Toscana). Depois há a questão da comida, fiquei metade do livro com um fio de baba pelas descrições das saladas de legumes e ervas acabadas de colher, as frutas, o azeite feito de forma tradicional.
É um livro bom para ir lendo, não nos agarra de forma apaixonante, mas é giro.
Li-o ao mesmo tempo que o livro do Gulbenkian (que se torna bastante maçudo) e foi bom para desanuviar.
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