quarta-feira, 18 de junho de 2008

Educação, cobardia ou cinismo?

A propósito do insólito Yorn que vivemos ontem (e que não tem lugar neste blog) lembrei-me de que há situações em que queremos dizer Não, mas optamos por não o fazer. Dizemos "é pá vou ver isso", "vou pensar", "depois vemos isso" o que quer que seja mas não dizemos aquilo que corresponde à verdade:
"Não estou interessada, muito obrigada, mas não vou participar porque...(seguia-se a explicação)"

Em vez disso ficamos com uma falsa cara de interesse (por vezes mal disfarçado), enrolamos a conversa e não damos a nossa opinião frontalmente para acabar com o assunto ali e já está e amigos como dantes.

Isto leva-me à pergunta do título.
Quando não damos a nossa resposta frontal, o nosso redondo NÃO fazemo-lo por educação, por cobardia ou mesmo por cinismo?

5 comentários:

Anónimo disse...

Acho que é um bocadinho das três e, dependendo da situação, também conta a relação que temos com a pessoa que nos propõe tal "negócio indesejado", pois podemos ser mal intepretados e julgados como mal educados e mal agradecidos por se terem lembrado de nós e respondermos logo NÃO... Acho que depende

Raquel disse...

Isso é tudo muito bonito mas... a grande maioria das pessoas não gosta de ouvir a verdade, mesmo que diga que sim.

Anónimo disse...

É uma boa questão... porque a educação à partida também nos ensina que devemos ser verdadeiros para com as pessoas. É um bocado irritante não saber o que se passou pq dá azo à especulação!

Anónimo disse...

Eu nessas coisas digo mesmo logo o "Não".. acho preferível do que andarem a perder tempo comigo quando eu sei que é mesmo não..!Assim evito que me voltem a ligar e a ligar e a ligar....

Anónimo disse...

Eu preciso que me alguém me ensine a dizer NÃO! A boa educação ensinou-me a não ser incorrecta, e não sei por que artes sempre associei um «não» a uma falta de vontade, a uma má-vontade que deve ser evitada... Resultado: dou comigo em cada enleio... todos os meses apanho com a Sentinela, jornal dos Jeovás, porque já disse às senhoras que tenho outra religião mas não lhes consigo dizer que não, não as quero ouvir outra vez! Verdade é que também não me faz mal nenhum!