terça-feira, 7 de setembro de 2010

Sobre o casamento JB...

... muito há para dizer.

O casal JB já namorava desde 1996. Um namoro que remonta aos bancos do colégio. Quando ainda ninguém tinha carta, ninguém tinha curso nem trabalhava. Um namoro que remonta aos tempos do 100%, das tardes livres, dos verões passados na praia, das férias nas famosas vivendas Pinto.
São o casal base do nosso grupo de amigos e se pensarmos bem, são raras ou inexistentes as memórias do grupo quando eles não namoravam. Há 7 anos atrás foram os primeiros a ter um bebé, que por ser a 1ª e única durante tantos anos, é um bocadinho filha de todos nós. Durante anos foram os únicos a ter casa própria, sendo por isso o local eleito para encontros e jantaradas.
Eram dois, agora são quatro, e fazem parte da minha família.

Foi, por isso, um dia cheio de emoções.
Começou com o encontro em casa dos noivos, que, sim, estavam lá os dois mas a fazerem os possíveis por não se verem (porque a noiva estava já maquilhada e penteada a preceito).
Estava tudo na maior descontracção e confusão também... entre família, amigos, fotógrafos, colegas que foram trazer as flores e filhos dos noivos, mal se conseguia passar nos corredores.
Seguiu-se a ida para a igreja de descapotável. Tantas e tantas vezes fomos sair à noite assim: a Maria a conduzir, a Mana Alex ao lado, eu e a Sousa (agora também no papel!) atrás! Só que agora a Sousa ia de vestido de noiva. E vinham os filhos dela também ao nosso colo. E estávamos de descapotável (coisa que só acontecia quando o Pontes trazia o mítico Mini Moke - ah! saudades!). E eram 4 da tarde.
A cerimónia foi longa, mas teve momentos muito emocionantes, em que as lágrimas se soltaram sem pedir licença: a entrada da noiva, filha e pai a lerem a oração dos fiéis, e claro, o momento mais importante para mim, em que me tornei oficialmente madrinha da princesa Sousa.
Depois... depois a noite foi nossa! Seguimos para a festarola, que foi em grande! Estivemos na pista desde o Dirty Dancing que a abriu até ao Dirty Dancing que a fechou, com direito a rockalhada e twist, levámos baile da geração mais nova e da geração mais velha que arrasou na pista de dança, saltámos, cantámos, dançámos uns com os outros e fomos felizes. Acabámos a noite a recolher flores e a dizer disparates, daqueles que só o avançado da hora (e do álcool) pode desculpar. Por pouco não fomos todos aos bolos, como antigamente.
Que pena passar tudo tão rápido...

2 comentários:

Patrícia Teodoro disse...

Nada como ver aqueles que amamos felizes e a consolidarem um amor tão bonito...parebens por teres sido a escolhida para ser madrinha

Tella disse...

Tão giro o teu relato! adoro ler a mesma história contada por pessoas diferentes. Já li a da R. e falta o relato da mana Alex!
um bjo