Quando ele era muito pequeno fazia-me impressão, tinha medo que ficasse debaixo de uma almofada ou que caísse borda fora.
Chegou a acontecer algumas vezes, enquanto mamava, mas apenas durante alguns períodos da noite.
Agora que cresceu, continuo a não ser muito fã.
Aquela teoria do ah e tal e dormem todos mais descansados se estiverem na mesma cama, não se aplica a mim.
Acho a maior delícia ele vir dormir connosco na cama, adoro senti-lo ali pertinho, fazer festinhas, cheirar os caracóis, ouvi-lo a respirar e tudo e tudo. Mas dormir bem, não durmo.
Entre o medo que fique debaixo da almofada (que se mantém, claro), os pontapés que levo, o não me mexer com medo de o acordar e o constante mudar de posição do rapaz, vou passando pelas brasas, mas acordo sempre com uma grande ressaca.
Se calhar é falta de hábito, e daqui a uns meses serão dois e não um a dormir connosco, mas por enquanto, essa história do co-sleeping não me convence.
1 comentário:
Do alto da minha (in)experiência e do meu mal disfarçado moralismo, para além de tudo o que referes, parece-me um bocado intimidade a mais entre pais e filhos.
E desconfio que se habituam e depois é o diabo para voltarem para a cama deles.
Ou não??
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