Não tenho medo nenhum de envelhecer, não é nada disso.
Esta história do "ter quase 30 anos" não passa de uma brincadeira, de um mote para dar um nome ao blog porque a verdade é não me causa espécie estar perto dos 30.
Não há grande diferença entre ter 28 e 30 ou 49 e 50. A diferença é psicológica, como quando passámos de 1999 para 2000. Nada mudou, mudaram os dígitos.
No entanto olhar para o espelho e ver nele uma pessoa velha tem de ser difícil.
Olhar para as mãos e ver as rugas, manchas e veias salientes. Ver pessoas de que gostamos muito morrer. De repente ser o último de uma geração. Ver o mundo a andar mais rápido e não conseguir acompanhar. Precisar de ajuda para fazer coisas que sempre fizemos.
Eu sei que tudo isto são processos graduais, e que a mente acompanha esta evolução, mas ainda assim não deixa de me fazer confusão.
Espero que a sabedoria e a experiência me dêem força e lucidez para aproveitar o melhor de cada idade e não me preocupar com que não é verdadeiramente importante.
1 comentário:
"ver pessoas de quem gostamos muito morrer", é realmente o pior.
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