quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

E com isto...

... venha de lá esse 2016!

Feliz ano novo aos leitores mais queridos de toda a blogoesfera!!!
Cá vos espero no ano que vem!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

2015 também foi...

...ou outras coisas que também marcaram este ano:
  • foi o ano em que mais tempo dediquei à minha família, estar com o meu pai e irmãs foi sempre a prioridade
  • oficialmente deixei de sair à rua de cara lavada - aos 37 anos só saio oficialmente à rua maquilhada, mesmo no verão.
  • também deixei de comprar cremes de farmácia e passei a comprar no supermercado - só notei diferença na carteira, de resto tudo na mesa
  • consegui realizar um sonho profissional, e criar uma oportunidade de trabalho desde a raiz - e  ainda fazer dinheiro com isso! Fiquei mesmo feliz.
  • continuei a fazer visitas no palácio, e comecei noutro palácio também. E tenho mais dois na manga.
  • também este ano comecei a fazer exercício todos os dias, coisa impensável para mim há uns tempos atrás. Desde Julho que, faça chuva ou sol, com muito ou pouco tempo, consigo sempre fazer qualquer coisa - e já estou mesmo viciada no exercício. Obrigada Shaun T, do fundo do meu "core"
  • pelo caminho motivei pelo menos duas pessoas a fazer o mesmo, e fico feliz de as ver alcançar resultados e superar-se a si mesmas.
  • foi o ano em que o meu mais velho entrou para o 1º ano e se está a revelar um excelente aluno, aplicado e interessado nas letras e nos números
  • a mais nova mudou de escola e a adaptação foi bastante suave
  • fez um ano de que trabalho como freelancer, e apesar do medo e do apertar do cinto, temos sobrevivido e conseguido pagar as nossas contas
  • nasceram bebés muito fofos na família, que nos mostram que a vida continua, todos os dias

2015, o resumo

Pois que é chegada a altura de fazer o post reflexão do ano, e nem sei bem onde começar.
Ou por outra, sei, mas nem sei bem o que dizer.
2015 começou da pior maneira. E da melhor.
Começou comigo a dar um abraço à minha mãe, e de coração partido a desejar-lhe bom ano.
Sabia eu e sabia ela que não seria um bom ano para nenhuma de nós.
É profundamente triste, e ao mesmo tempo profundamente conciliador, morrer devagarinho. Porque todos sabíamos que seria a última passagem de ano juntos, ao mesmo tempo que não sabíamos bem o que isso significava.
Janeiro começou e com ele começaram várias "últimas vezes" - o último almoço à mesa, a última ida ao hospital, a última vez que se levantou da cama.
Os primeiros 28 dias de 2015 foram duros. Duros mesmo. Os que vieram a seguir também foram duros, de maneira completamente diferente.
Foi um ano de viragem, de crescimento, de adaptação a uma nova realidade, de ausência e de muitas saudades.
Tem sido mesmo uma viagem.

O melhor de 2015 tem sido a forma como estamos a lidar com isto, porque apesar dos dias maus (muitos), dos ataques de choro, das insónias que este vazio nos provoca, temos conseguido manter-nos juntos, ir de férias, fazer programas, criar memórias.
E por estarmos a viver com o seu exemplo, com aquilo que ela nos ensinou tanto ao longo da vida como durante a doença, não posso dizer que 2015 tenha sido inteiramente mau.

2016 já leva vantagem porque vai começar com certeza de maneira melhor.
Venha ele e, clichés à parte, que nos traga saúde para todos. O resto arranja-se.


segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

O Natal de 2015 em duas palavras

Já passou, ufa!

(afinal foram 3)

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Diz que o primeiro é o pior...

...e eu espero bem que sim, ou o Natal para mim perdeu a graça de vez.
Pudesse eu e enfiava-me na cama e só saía depois de Janeiro acabado.
Mas não posso, nem quero, que tenho a obrigação de tornar este e os próximos Natais o mais mágico possível para as minhas crias.

Mas é tudo tão estranho, tão triste, tão diferente.
Difícil mesmo.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Um dia, quando eu for grande...

... quero ser capaz de ter tudo prontinho antes das vésperas de Natal.
Assim, chegar ao dia 10 de Dezembro com tudo pronto e embrulhado.

Ainda não foi desta.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Burros, como eu

Hoje tive uma visita ao palácio com um grupo de meninos do 6º ano.
A visita correu muito bem porque eles era muito interessados. Fizeram perguntas pertinentes, ligações lógicas com o que já sabiam, tinham uma excelente noção da História de Portugal da época do palácio, enfim, eram para lá de espetaculares.
Fiquei surpreendida, pois faço muitas visitas destas e sei perfeitamente as respostas que ouço, a falta de noção e informação nestas idades, o desinteresse em geral.
No final elogiei-os à professora que os acompanhou. Ela ficou muito surpreendida (quase chocada!) pois esta turma é, na sua opinião, "muito fraquinha". Era a professora de matemática.

Fraquinhos a matemática, bons alunos de História, onde é que eu já vi esse filme??

Fez-me lembrar um episódio que se passou com o meu pai, também ele todo dado às letras, à História, à cultural geral, e nada dado à matemática.
Um dia, há uns anos atrás, o meu pai encontrou o seu professor de matemática do liceu no futebol. O meu pai foi lá falar-lhe, grande abraço e recordaram episódios passados. Depois chegou a hora de falar do presente, em que o meu pai lá lhe contou que se tinha licenciado em Direito e que era já advogado há algum tempo.
"O quê?? - espantou-se o professor - mas tu conseguiste tirar um curso??!"

Espero que estes meninos também consigam tirar não um mas vários cursos. O mundo não se faz só de números!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Ser freelancer também é

... tal como o nome indica, ser um pouco livre.
É uma liberdade que quase se assemelha à escravidão, mas é de liberdade que se trata, no final.
Dito isto, temos a liberdade de fazer as nossas escolhas de acordo com aquilo em que acreditamos, porque basicamente, nada nos prende.
Não quer dizer que às vezes não seja doloroso, que é.
Mas também é profundamente... libertador.
Uma nova fase começa aqui. Logo vos conto quando tiver oportunidade.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Back to the gym

Não, não regressei ao ginásio, mas fui fazer uma aula experimental com a minha irmã no ginásio dela.
Há que salientar que não frequento um ginásio a sério há muitos anos. Provavelmente desde a Holanda, há 8 ou 9 anos. Em Portugal os ginásios que frequentei eram ou de mulheres, ou complexos desportivos da zona, onde não existia aquele típico "ambiente de ginásio".
E o que mudou nos ginásios desde 2007?
As selfies, meus amigos.
De que serve ir ao ginásio se não vou partilhar com o mundo? De nada.
Então e tu, Mary, não tiraste nem uma selfie??
Tirei, pois. Ia lá perder essa oportunidade!
De resto, tudo mais ou menos na mesma. Roupas justas, corpos perfeitos, muito suor e energia.
E fez-me ver que de facto treinar em casa é mais difícil, sem os outros a ver e a motivar.
Quem o faz, como eu (há 5 meses todos os dias!), tem motivos para se orgulhar!
Keep up the good work!
Toca a mexer, malta!!!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Não há como esquecer que é Natal...

... com tanta sms de promoções que recebo!
Só ontem e hoje foram:
Women's Secret
Verbaudet
La Redoute
Continente
Ikea
Laranjinha
Springfield
Prenatal

Ofertas aqui para o blog que é o que eu peço, ah e tal não... encher a caixa de sms's com promoções que não me interessam para nada, ah isso já se pode.
Cambada...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Modernices de que sou fã

Whatsapp e Instagram.
Já têm uns anitos, não são propriamente modernices, mas pronto.
O Instagram é a minha rede social preferida. Vejo tudo por lá e só muito raramente (se me interessar muito) visito os blogues.
O Whatsapp é o meu meio de comunicação diário com quase toda a gente: as irmãs, as amigas, os primos, os amigos que moram longe... Tudo organizado em grupos, para a galhofa ser maior. E desde fotos dos passeios do cão às do suor pós exercício, tudo se partilha.
Adoro e recomendo.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A Roda Gigante II

Afinal não foi com 36, 5 e 3 anos mas sim com 37, 6 e 4. Foi hoje mesmo.
Entrámos todos muito confiantes.
Eu no mesmo segundo já me tinha arrependido.
O mais velho disse umas 100 vezes "não posso olhar para baixo, não posso olhar para baixo" nada confortável lá nas alturas.
Valha-nos que a mais nova pareceu gostar da adrenalina e da vista lá de cima.
Eu só contava os segundos para aquilo acabar, credo.
Senhores, os sacrifícios que se fazem pelos filhos...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Ser freelancer é (entre outras coisas)...

  • andar sempre de projecto em projecto, de equipa em equipa
  • alternar aleatoriamente (ou não) alturas de muito trabalho com outras muito calmas (quase demasiado calmas)
  • estar sempre a fazer contas
  • ter no carro uma 2ª casa - comer no carro, trocar de roupa no carro
  • saber gerir muito bem o stress
  • andar sempre em avanços e recuos, no fundo metida em experiências a ver no que dá - muitas dão certo, outras tantas dão errado, outras nem chegam a dar
  • ir ao supermercado a meio do dia, fazer ginástica de manhã depois de deixar os filhos na escola, conseguir ir às finanças e à segurança social sem ter de pedir ao chefe
  • conhecer muito bem os sites das finanças e da segurança social

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

A questão do calendário do Advento

Aprendida a lição do ano passado* este ano voltei a fazer o calendário básico, com atividades, sim, mas só aos dias de semana, e que se fazem à mesa de jantar  - além de fazer a árvore e a carta ao Menino Jesus, vai haver cantar canções de Natal, partilhar um momento engraçado do dia, ou pensar numa boa acção para o dia seguinte. Tudo muito soft e educativo, e prático que é o que se quer.
Sem pressões, fazemos as outras coisas giras. Aliás, algumas até já começamos no fim de semana passado, sem stress.
Não quero que o Natal da infância deles se resuma ao dia 24 e 25, é uma época especial e há que aproveitar o melhor que conseguimos.
Vamos lá ver se no fim disto tudo eles se vão lembrar de alguma coisa ou se lhes vai passar ao lado...
Aguardemos 10 anos para lhes perguntar...

(* o que me ri com a caixa de comentários, senhores...)

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O que se ouve aqui

Passa todo o santo dia na rádio que tenho posto no carro (são duas, vou alternando entre a Vodafone e a Marginal) e por isso marca este outono de 2015.

Eu até digo que o dia não é dia sem a ouvir...

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Dilema solucionado (?)

 

 Por 7 euros optei por esta máquina de café.
Tenho terror de deixar o café ao lume (já aconteceu, várias vezes aliás, daí ter comprado a Dolce Gusto há anos atrás e na altura ainda nem tinha filhos, quanto mais agora...).
Vamos lá ver se me entendo com esta.
O café, para começar, fica óptimo (melhor que do lume), e faz espuma e tudo!
Vamos ver se este dilema está resolvido de vez.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Obrigada, outras mães...

... por mandarem todo o santo dia lanches não saudáveis aos vossos filhos, e por conseguinte fazerem com que os meus os invejem bravamente, e claro, me chaguem a cabeça que também querem bolycau, manhãzitos, sumos e iogurtes de bonecos (cheios de açúcar, já se sabe...)
E obrigada também por darem aos vossos filhos pastilhas elásticas de recheio (antes das 9h da manhã!) ou mesmo o pacote inteiro de pastilhas (miúdos de 6 anos, é normal??) que o meu mais velho cobiça de grande!
Eu não cedo a nada, mas é uma canseira!
E eu bem tento explicar que devemos ser saudáveis e que tudo isso faz mal, mas eles, claro, querem lá saber...
Ah! E obrigada também às queridas avós que vão buscar os seus meninos e todos os dias - todos os dias! - lhes levam um pacotinho de gomas ou bolachas de chocolate para comer. Se eu não acho fofinho? Acho. Mas esta gente não sabe o mal que lhes está a fazer...

A regra, em geral, é simples: se na lista de ingredientes há componentes  com nomes difíceis de pronunciar, então não se deve comer todos os dias.
Leite simples e pão com manteiga de amendoim é a base dos lanches dos meus, depois levam também fruta e frutos secos.

As meninas do ATL já me promoveram a mãe mais saudável e regrada.
Eles, claro, acham-me a pior mãe do mundo...

Máquina do café - o dilema

Quando regressámos a Portugal, em 2008 (logo após o boom das Nespresso) comprámos uma Dolce Gusto.
Eu na altura trabalhava em casa, e fomos muito felizes as duas.
Primeiro com as cápsulas próprias, que se vendiam no supermercado (uau!) e depois com umas cápsulas com café Buondi, que era delicioso.
Este Verão a nossa máquina deu o berro. Paz à sua alma. 7 anos de uso, já não foi mau.
O meu pai tinha lá uma máquina Nespresso nova (pois houve uma campanha aqui há uns tempos em que na compra de X cápsulas ofereciam a máquina) que veio então cá para casa.
Mas nós continuámos a comprar as cápsulas no supermercado.
Mas há Nespresso no supermercado??
Pois, não há. Nós comprávamos mesmo as cápsulas falsificadas. Café da candonga, basicamente. Ora da Chave de Ouro (as melhores) ora marca branca mesmo, e fomos muito felizes durante dois ou três meses.
Sabem que se diz que não se deve usar cápsulas que não são da marca porque estraga a máquina?
Pois diz. E é verdade.
O raio da máquina deixou de funcionar. Claro que já não está na garantia, pois apesar de nova esteve fechada durante anos.
E agora não sei que faça.
Uma amiga foi à nutricionista e está proibida de beber café de cápsula. Porquê? Porque diz que dentro da cápsula ninguém sabe o que lá está, e quem sabe diz que não há lá só café - há outros componentes para fazer aquele creme de cima, e até açúcar para suavizar o sabor (fiquei chocada!).
A verdade é que já não tinha muita vontade de comprar uma máquina de cápsulas, e agora ainda menos.
Tenho feito café no lume, e até agora só deixei queimar uma vez.
Acho que vamos experimentar durante um tempo, a ver no que isto dá...

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Este filho não me pertence

  • distingue na perfeição a esquerda da direita, e raramente se engana
  • teve Mto Bom na ficha de matemática e apenas Bom na de português
  • chega a casa e vai logo fazer os TPC, mesmo à 6ª feira
Não fosse já estar tão afeiçoada a ele, juro que ia à MAC perguntar se o trocaram por outro.

4 anos e meio

... e pintei-lhe hoje as unhas pela primeira vez.
(tão, mas tão contente, senhores...)

Quanto tempo até ela ter destreza suficiente para me pintar as unhas a mim como deve ser?

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Lisboa 10 anos depois

Sempre vivi na Parede, fiz a faculdade em Lisboa, e trabalhei em Lisboa durante apenas três anos - e há 10 anos atrás. Desde então, só vou a Lisboa em turismo e passeio.
Por variados motivos tenho ido a Lisboa durante a semana uma ou outra vez, e dou-me conta de 3 diferenças essenciais entre a Lisboa de 2005 e a de 2015:
  • em 2005 ninguém andava na rua a olhar para o telemóvel - aliás, não havia nada para ver no telemóvel a não ser sms's - hoje raras são as pessoas que andam na rua sem os olhos enfiados num.
  • em 2005 muito poucas pessoas andavam com a lancheira atrás - ou se andavam, disfarçavam. Não tinha havido este boom das lancheiras fashion, e a marmita ainda era olhada de soslaio pelos quadros mais altos das empresas.
  • em 2005 não havia pessoas a fumar à porta das empresas e das lojas, as pessoas fumavam lá dentro, talvez em zonas reservadas para o efeito, mas ainda assim, num espaço fechado.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Tantos dias...

... e nada para escrever...
Fiquem desse lado que isto já me passa.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Verão de S. Martinho - o lado B

Estou a adorar este verão de S. Martinho, que estou.
Adoro os pôr-do-sol, as idas para Sintra com as árvores em tons de laranja, ir a pé para a escola, idas ao parque e até à praia (com direito a mergulho e tudo), roupa no estendal a secar em menos de nada.
Oh pá, mas tenho a casa cheia de moscas!!!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

O fim do exercício

O título é brincadeira, porque é mesmo o meu novo desafio: o programa Cize do meu já querido amigo Shaun T.
Depois de 15 semanas de exercício puro e duro, resolvi experimentar esta nova modalidade que tem tudo a ver comigo: dança!
Basicamente, cada vídeo tem uma coreografia, que vamos aprendendo aos poucos e que fazemos completa no fim.
E é tão, mas tão giro...
Apesar da dança e da música ser mais para o hip hop, eu sinto-me completamente a viver no Fame!
Coisas menos boas: em termos de exercício talvez não seja tão completo como o T25 (não se trabalham braços, mas há um vídeo de abdominais), e cada vídeo tem mais de 35 minutos, chegando mesmo aos 50 minutos, além dos alongamentos e abdominais se for o caso (o T25 são 25 minutos certinhos, dá imenso jeito).
Coisas melhores: é mesmo, mesmo divertido, faz bem à cabeça, dá imenso gozo começar a conseguir fazer as coisas ao ritmo deles, e parece que o tempo voa.
Para quem gosta de dançar e não tem paciência para ginásios, aconselho vivamente.
Para quem vai ao ginásio e gosta de se divertir, também!

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Eu, enquanto professora*

... devo ter um fetiche qualquer por papelinhos dentro de um saco.
Seja um concurso, um jogo, a definição de equipas, o que seja, lá estou eu a cortar papelinhos e meter num saco para cada aluno tirar um.
Devem ser saudades de fazer o amigo-secreto, só pode.

(* de AEC, nunca esquecer. Professores a tempo inteiro são uma outra categoria.)

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Pára tudo!

A Madonna citou Fernando Pessoa no Instagram!
Eu tenho uma citação de Fernando Pessoa aqui no blog há anos!
Sou tão visionária, pá!

Das coisas que não fazem sentido

Pijamas com a parte de cima clara e a de baixo escura. Ou vice-versa.
Senhores designers e fabricantes de pijamas: é suposto os mesmos irem a lavar juntos, sob pena de se perderem e dificilmente se encontrarem de novo. Como é que eu lavo um pijama como deve ser se uma parte vai com a máquina escura, e a outra vai com a clara, hã?
É que ninguém pensa nestas coisas, pá.
Já bem me basta as peças que tenho (várias) às riscas pretas e brancas, que me deixam sempre num dilema do pior!
Facilitem a nossa vidinha, sim?

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Generation gap



بچه هایی که کار کردن با واکمن و نوار کاست را بلد نیستند! دنیا به همین سرعت پیشرفت میکنه!
Posted by NEX1 TV on Wednesday, September 9, 2015

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O Republicano

No outro dia estava a dar na tv imagens do casamento dos Duques de Bragança, em 1995.
Mostraram a entrada dos Jerónimos, onde estavam umas dezenas de pessoas a apoiar e a gritar: "Viva o Rei! Viva o Rei!"
Haviam de ver a cara de incredulidade-espanto-surpresa do meu mais velho!
"Oh mãe! Aqueles senhores estão a dizer viva o rei? A sério? Mas não sabem que o rei morreu??"
Achou (tal qual a sua mãe) a coisa mais descabida e non-sense de sempre!

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Dúvida do mundo moderno

No Facebook e Instagram nunca aceito amizades de pessoas que não conheço, mas...e no Linkedin?
É suposto?

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Menino perdido

(juro que não tem nada a ver com o título do post anterior - mera coincidência)

Sábado à tarde estivemos no continente do cascaishopping com a criançada. Tudo corria bem até que começamos a ouvir algum rebuliço, e uma voz de homem aos berros.
Era um homem novo, de etnia cigana, que tinha perdido o filho e andava com o resto da família, aos berros de um lado para o outro a chamar por ele.
Perguntámos a uma senhora que os estava a ajudar o que se passava, a senhora disse que o pai lhe tinha pedido ajuda, desesperado, para encontrar a criança. Lá perguntei se era menino ou menina e a idade - sabia que era menino mas só me disse que era "pequenito" (no meio da confusão nem se lembrou de perguntar a idade, o que não me pareceu grande ajuda, mas pronto).
Portas do hipermercado fechadas, seguranças de um lado para o outro, e o senhor continuava aos gritos alto e bom som.
Às tantas a mãe lá encontra a criança, que devia ter uns 5 anos. E lá vinha ela com a criança ao colo e pois que a senhora que estava supostamente a ajudar vai de arrancar a criança do colo da mãe para ser ela a entregar a criança ao pai! Surreal.
O que se seguiu foi ainda mais surreal, ainda mais mesmo ao nosso lado: o pai, aliviado, continuava a gritar feito louco, tanto que às tantas até se deitou no chão agarrado ao filho, que claro, também estava aos berros. A mãe também chorava e gritava, o resto da família também, até a senhora que ajudou já estava aos gritos também sem parar. Toda uma cena.
Bem... tudo está bem quando acaba bem, mas a verdade é que os meus filhos ficaram estarrecidos a assistir àquilo tudo. Foi super educativo.
Foi um cena com imenso drama desnecessário mas com imenso efeito. Ainda hoje falavam nisso.
Espero mesmo que tão cedo não se esqueçam.

Ser Peter Pan...

... é comprar sapatos na zona de meninas da H&M.
Para mim, bem entendido.

domingo, 1 de novembro de 2015

Alma gémea

Não bastavam as constantes sugestões para amigos do facebook, agora o pinterest deu-lhe para analisar os pins e atribuir almas gémeas aos seus utilizadores, com base nos mesmos.
Fui espreitar a tal pessoa que indicavam que teria os gostos iguais aos meus,  e fiquei bastante desapontada...
A rapariga tem álbuns só dedicados a sobremesas e chocolates, e eu, como sabeis, não como açúcar. Tem outro só de decorações de Natal, sobre o S. Valentim, sobre almofadas e outro sobre reutilização de portas...Nem os homens que ela acha giros são o meu estilo.
Completo tiro ao lado, Sr. Pinterest...

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Se não os podes vencer...

...junta-te a eles. E por isso hoje lá comprei um chapéu de bruxa e uma máscara de caveira para levarem amanhã para a escola.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

9 meses

E muito orgulho na forma como estamos todos a lidar com isto.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Sobre a festa cá em casa

No ano passado conseguimos reservar um espaço numa escola - com sala, parque infantil e campo de futebol - para fazer a festa dele. Este ano quando liguei já estava tudo ocupado. Ainda pusemos a hipótese de fazer a festa num sítio de festas (insufláveis e coisas que tais) que ele iria amar com certeza, mas contas feitas e por muito poucos que fossem ficava sempre um balúrdio.
Decidimos então fazer a festa cá em casa, só mesmo com os amigos da escola - e o primo, que é quase da casa por isso nem conta como convidado.
Foram 13 convites no total. Como referi, tive um total de 6 respostas. Na manhã da festa ainda tive um telefonema de uma falta, o resto foi silêncio total. Nem sei se receberam convite se não. Só imagino se tivesse alugado um espaço com preço por miúdo... era o caos.
Preparei a casa a preceito, retirei vários brinquedos do quarto, fechei a porta do escritório e simplifiquei o lanche de modo a poder dedicar-me à criançada durante a tarde.
Foi tranquilo e mais do que suportável.
Jogaram à bola na varanda, brincaram com os brinquedos, jogaram ao quarto escuro e no fim vimos um filme para acalmar. Por pouco não achei que estávamos de volta a 1987.
Tínhamos alguns jogos preparados mas nem foi preciso.
Foi bom para conhecer os miúdos que serão provavelmente os amigos do meu filho durante anos, já que além da escola, moram todos aqui ao lado. Foi bom perceber quem é quem, conhecer os pais, ver o que gostam de fazer, perceber que muitas vezes até são educados mas o "sff" e o "obrigado" ficam esquecidos. E perceber os que são apenas mal criados, pronto.
Às 18h tínhamos a casa vazia outra vez. E inteira, que é o mais importante.
Saldo mais do que positivo.

domingo, 25 de outubro de 2015

1ª festa de amigos da escola cá em casa - adenda ao post anterior

Fico espantada destas crianças não dizerem "sff" ou "obrigado" porque os pais são bem educados. Foram os únicos que de facto responderam ao convite.
50% nem se dignaram a isso.

1ª festa de amigos da escola cá em casa - primeiras impressões

"Se faz favor" e "obrigado" estão em vias de extinção.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Novo desafio

Meses e meses depois, lá consegui cumprir mais um objectivo na minha vida profissional.
Estava a ver que nunca mais, mas estou mesmo contente.
Quem espera sempre alcança!

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Deitar cedo e cedo erguer

Alguém explique à minha querida filha, por favor, que não precisa de se levantar às 6h40 da manhã.
Que pode dormir até às 7h30 na boa, se acordar às 8h ainda vamos mais do que a tempo.
É que não há pachorra, mesmo.
Acorda rabujenta porque não dormiu tudo, não me desampara a loja, e à hora de sair já está pronta para ir dormir outra vez. Já chegou mesmo a adormecer na mesa do pequeno-almoço.
Já não sei que lhe faça...
A rapariga salta da cama mal nós nos levantamos, por muito pouco (ou nenhum) barulho que façamos.
Sugestões aceitam-se.

domingo, 18 de outubro de 2015

6 anos

6 ano fez o meu mais velho ontem.

6 anos em que a minha vida deu uma volta, se bem que não exactamente da forma que eu esperava, nem no momento em que eu esperava.

6 anos em que nasceu ele como pessoa, e eu como mãe.

6 anos muito, muito fixes.
Parabéns a nós!

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

1 ano em regime de freelancer

Fez ontem 1 ano que trabalhei pela última vez para o escritório da Holanda, ao telefone e em frente ao computador.
Tentei de muitas maneiras sair com alguma segurança, encontrar trabalho antes de me despedir, mas o destino assim não quis, pelo que há 1 ano atrás eu estava oficialmente sem trabalho. Com alguns pássaros a voar, é certo, mas nenhum na mão.
Tive mesmo de libertar as mãos para agarrar os pássaros, e na altura nem sonhava que seriam estes.
Só no final do mês é que tive a confirmação de que iria fazer visitas guiadas no palácio (o mais lindo de todo o Portugal, para vossa informação) e só hoje, dia 16, é que fui à entrevista mais insólita (até então) em que entrei com uma ideia e saí com outra e quando dei por ela estava na sala de professores de uma escola pública, sem saber muito bem o que isso significava.
Há 1 ano atrás ontem estava muito, muito contente, mas com algum medo também. Medo de me arrepender, medo de não estar à altura, no fundo, medo de ver os meses passar sem arranjar trabalho.
1 ano passado estou ainda mais contente, todos os dias agradeço a sorte que tenho, o privilégio de poder fazer aquilo que gosto e ainda receber por isso, sinto-me muito mais capaz, ainda com medo de não estar à altura, mas isso faz parte. Vi que nem todos os trabalhos surgem por cunhas, que ainda há equipas de trabalho fabulosas, gente que se mexe por amor à camisola e não por dinheiro, oportunidades que surgem em anúncios de jornal, gente que reconhece e aprecia o que fazemos.
Nem tudo são rosas, claro. Há meses muito apertados, há 1000 burocracias, há outros tantos fins-de-semana que são de trabalho, há muitas horas de preparação que não se contabilizam na conta bancária.
Mas tudo o resto compensa, e de que maneira.
A todos os que estão a ponderar mudar a sua vida desejo coragem, empenho e sorte!
O resto virá por acréscimo.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Jesus ou presidente?

Estava eu a fazer ginástica esta manhã quando ele aparece na sala com a moeda que o ratinho dentista/fada dos dentes lhe deixou.
Perguntou-me quem era o senhor que estava na moeda.
Resposta da mais nova, muito crente:
"É Jesus!"
Responde ele mais pragmático:
"Não, eu acho que é o presidente."

Era o rei de Espanha. O antigo.

E a 6 dias de fazer 6 anos...

... o primeiro dente caiu.
Estávamos a tomar o pequeno-almoço e ainda o tinha.
Foi à casa de banho lavar a boca e apareceu na cozinha sem ele.
Ainda o procurei mas deve ter ido pelo ralo. Assim poupa-se na situação de "o que fazer com o dente"?
O que se faz aos dentes que caem, já agora? É mau deitar fora?
E pronto, a tradição manteve-se e hoje apareceu uma moeda ao lado da roupa dele. Tivemos medo de o acordar ao por debaixo da almofada porque só nos lembrámos já era de manhã...
Mas ele ficou para lá de contente.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Duplicado

Sabe quem me acompanha que os meus filhos andam sempre com roupa emprestada que recebo daqui e dali.
Hoje a arrumar sacos passados pela minha irmã encontrei uma túnica/vestido exactamente igual a outra que me foi passada pela vizinha da minha sogra.
Mesma marca, modelo, padrão e até tamanho.
O estranho é que nunca me tinha acontecido.

Já vou passar uma à minha sobrinha, para andarem as primas matchi-matchi.
E quem nos vir na rua pensa "ah e tal estas cunhadas tão queridas, tão organizadas, a comprar roupa igual para as meninas". Só que não...
Foi mesmo um cromo que saiu repetido.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Ser suburbana

É ir almoçar a Lisboa com uma amiga e ficar espantada com a quantidade de gente bem vestida na rua - homens de fato e gravata, mulheres todas quitadas, de blazer e salto alto.
Lisboa está (ou é?) chique a valer!

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Um resumo dos meus interesses

Basta ver as sugestões que o Pinterest me faz para topar os meus gostos (ou pelo menos, parte deles):
  • costuras
  • adaptações de roupa (transformar velhas t-shirts em coisas giras)
  • atividades para crianças
  • cosméticos caseiros
  • comida saudável
  • gestão de grupos e dicas para a sala de aula
  • ideias de looks 
E vocês?

A 10 dias de fazer 6 anos

... e tem o seu primeiro dente a abanar.

(e está tão contente!)

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Saudade

Saudades tenho do verão e da praia, dos santos populares e das férias.
Tem de haver outra palavra para definir o que se sente depois da morte de uma mãe.
Para definir este vazio imenso, este buraco negro gigante, esta falta.
Esta amputação, caraças.

domingo, 4 de outubro de 2015

Coincidências

A nossa mesa de voto era exactamente na sala de aula do meu mais velho.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Ser crescido...

... é dar com uma fotografia do grupo de amigos na passagem de ano de 2013/2014 e reparar que dos 7 casais que lá estão, 3 estão divorciados.

Aquele momento...

... em que reencontras uma amiga de infância no parque com os filhos, exactamente no dia em que a tua filha se sujou na escola e vem vestida com roupa da caixa dos perdidos e achados.
(estava bonita, portanto)

E que amiga era essa?
A filha de uma figura pública, de quem fui acompanhando a vida através das revistas do social.
Sim, o casamento dela saiu nas revistas e sim, as gravidezes e nascimentos dos filhos também.

Ainda comecei a explicar a figura da miúda, mas depois desisti. Para quê?
O mais certo é voltar a encontrá-la e a mais nova continuar a parecer uma maltrapilha porque foi ela a escolher a roupa, ou porque era o que estava seco, enfim.
Isto quem nasce lagartixa...

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

8 meses hoje

E não, muitas vezes ainda não acredito.

E aos 5 dias de 1º ano...

... o rapaz traz um recado na caderneta.
E porquê? Porque não fez os TPC!
E porquê?
Bem, eu perguntei se havia e ele disse que não. Só fui ver a pasta dele já ele estava a dormir, foi quando dei com uma fotocópia por fazer. Mau.
Na manhã seguinte, enquanto fazia a minha ginástica e ele cirandava por ali voltei a perguntar e disse que tinha visto uma folha na pasta. Que não, que aquilo não eram TPC.
Na hora de sair lá se lembrou que afinal sim, eram TPC. Eu disse que era tarde, e que teria de dizer ao professor o que se passou.
Não ficou nada preocupado.
Ao fim do dia perguntei se sempre eram TPC e ele respondeu muito descontraído que os tinha feito na aula, sem problema. E depois sai-se que tenho um recado para mim na caderneta...
Toda a gente sabe que recados nesta idade são advertências para os pais, não para as crianças, pobres coitadas.
Pelo que o que eu li naquele "o seu educando não fez o TPC, por favor confirme sempre a pasta de elásticos" foi "ó sua negligente que nem reparas que o miúdo trouxe TPC!".
Pensei no que havia de escrever de volta, e várias ideias surgiram:
"Tomei conhecimento, a genética é uma cena lixada - se ele fizesse os TPC é que eu estranhava."
"Ah ah ah, era só para ver se estava atento, senhor professor!"
"Tomei conhecimento e já lhe dei um enxerto de porrada a ver se aprende!"

Acabei por apenas assinar o recado.
Nós, mães que promovemos a independência dos gaiatos, somos umas eternas incompreendidas.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Ser mãe é (entre outras coisas)...

... perceber qual deles deu um pum pelo cheiro.

(check)

Sabes que trabalhas numa escola quando...

... te cruzas com alguém e desejas "bom ano!"... em Setembro.

4 dias de escola

  • Já temos alerta piolhos
  • ele já estragou um boné, perdeu uma bola (foi parar ao jardim da vizinha, há esperança na recuperação), e hoje apareceu em casa sem o estojo (que acho bem seja para recuperar, com tudo novinho lá dentro!)
  • cruzam-se no refeitório à hora do almoço, não dizem adeus um ao outro mas ao menos sorriem - nos primeiros dias nem isso 
  • a tendência mantém-se: ela conta tudo, tudo, tudo, ele conta nada de nada

Constatação

Ter ambos os filhos na mesma escola é tão mais fácil.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Impressões do 1º dia

Ele: "Mãe, já sei escrever o meu nome em letra estranha!"

Ela esteve a brincar com uma menina que conheceu no dia da apresentação (em que ela foi com o pai porque eu estava na reunião do mais velho):
"Sabes, mãe, no dia em que o pai veio cá nós éramos desconhecidas, mas agora somos amigas."

Tudo a correr sobre rodas, portanto.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Primeiro dia de escola

Não houve choros nem birras, correu tudo muito bem.
No ano passado o acolhimento aos meninos do pré-escolar foi feito de modo mais organizado, mas ainda assim, e apesar de haver um menino a chorar baba e ranho, ela ficou muito concentrada, nem parecia muito nervosa, agarrada ao seu Little Poney e sentadinha na roda com os colegas.
Ele entrou com os amigos, foi-se sentar ao lado de um deles, não fez cara feia quando perguntei se podia tirar uma fotografia mas depois disse-me discretamente "já podes ir embora, mãe".
Com isto tudo o que mais me "preocupa" são as logísticas de lancheiras, chapéus, passagens para o ATL etc, porque se ela ainda tem algum acompanhamento, os do 1º ciclo pelo que percebi são logo responsabilizados para tomar conta das suas coisas... e eu bem vejo com os meus alunos (que são 3º e 4º ano) a quantidade de casacos, lancheiras e outras coisas que ficam na sala depois de todos saírem...
Estou para ver a quantidade de bonés e casacos que vou ter de comprar ao longo do ano...

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Um primeiro passo numa nova etapa

Hoje foi dia de reuniões na escola que passou agora a ser dos dois.
Ela sai do seu infantário para se juntar ao irmão na escola dos crescidos (onde ficarão até ao 4º ano). Vai ficar com a educadora e a sala que era do irmão, e também alguns dos colegas que eram mais novos. Facilita muito eu já conhecer as pessoas, os ritmos, aquilo em que a educadora acredita e defende. Não fui nada com a cara dela no início do ano passado, mas ao longo do ano percebi que estamos em perfeita sintonia e por isso penso que a adaptação da minha mais nova se fará de modo suave.
Ele entrou oficialmente no 1º ano e hoje foi dia de conhecer o seu professor. Gostei. Pareceu-me dinâmico, gosta de desporto, é formado também em Belas Artes (é que nem por encomenda!) e acho que para o meu mais velho é capaz de funcionar bastante bem. Ao que parece não vai mandar muitos TPC - a ver vamos.
2ª  feira entramos nesta nova fase.
Assim sendo, e como a maioria de vós que me lê também anda metido nisto de ser encarregado de educação de malta em idade escolar, um bom ano para todos!

Sobrevivemos

... à loucura, repito LOUCURA da compra do material escolar.
É que nem no Natal, foge...

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

O regresso da Heidi



Foi sem dúvida a nossa companheira este verão.
Os meus filhos não vêem muita televisão durante o ano (só ao fim-de-semana) mas nas férias, claro, as regras são quebradas e este verão foi mesmo marcado pelo regresso da Heidi.
Não sei quem teve a ideia de re-fazer estes desenhos animados, mas tiro-lhe o chapéu, pois estão muito fiéis ao original e a essência é a mesma.
Eles adoraram, tanto um como o outro, e eu acho que se deve ao facto de não ter nada a ver com os desenhos animados de hoje em dia.
Não há bons e maus, nem vestidos cor-de-rosa ou super poderes. O ambiente é o mais simples. A complexidade está mesmo nas personagens que compõem esta história.
Desde o avô ao Pedro, à família deste, a tia Dete, a família da Clara, são todos personagens tão ricas, tão humanas, que cometem erros, que são bons mas fazem maldades (por vezes com as melhores intenções), que choram a tomar decisões difíceis, que são felizes com pouco, que se transformam ao longo dos episódios.
Vi muitos episódios com eles (não resisti mesmo) e percebi de facto que eles estavam rendidos e que aquilo os faz mesmo ficar a pensar. E a mais nova comoveu-se vezes sem fim (quando a Clara começa a andar, quando a Heidi percebe que a tia não enviou as cartas ao avô), e o mais velho chegou mesmo a verbalizar "oh mãe, este episódio faz-me ficar triste" (e eu lá expliquei que temos de ver até ao fim para perceber que afinal não é assim tão triste, e que tudo tem solução).
Um desenho animado que os ajuda a perceber a vida tal como ela é, que os faz ver as coisas de maneira diferente, que os faz ficar a pensar.
E depois... é vê-los a correr de braços abertos mal encontram um bocado de relva, a fingir que estão nas montanhas.
5 estrelas.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Generation gap

 



O meu mais velho pega num Nokia 3310 antigo que anda aí, e pergunta:
"Então e isto o que é, mãe? É um telefone antigo? E como é que funcionava? (e põe-se a carregar no ecrã...)

Shaun T is waiting for you

Acabei de fazer a minha ginástica (que acaba sempre com um vídeo de alongamentos) e como eles estavam a discutir, pus na pausa já no fim do vídeo para os ir separar, ficando o portátil aberto com a imagem do Shaun T em pausa.
Passado um bocado a minha mais nova vai à sala e diz:
"Oh mãe, ainda tens de fazer os limentos (alongamentos)!"
Respondi-lhe que não, que já tinha terminado.
Responde ela:
"Não, mãe, ainda não acabaste. Tens o senhor na sala à tua espera!"

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Operação: destralhar (cont.)

A operação continua, enquanto ainda andamos aqui ao ralenti, de regresso ao trabalho ocasional, ainda sem começar a escola.
E digo-vos que ainda só vou no escritório - que é onde se concentra a maior parte da tralha desta casa - mas que já me desfiz de muita, muita coisa.
Estou só é à espera do dia em que se começa de facto a notar alguma coisa. Até agora tiro, tiro e parece que fica tudo na mesma. Lá chegaremos.
E eu até nem moro nesta casa há muito tempo, são tralhas só com 5 anos.
Ainda assim, quase que nos engolem, credo!

domingo, 13 de setembro de 2015

Oh pá...

... e esta chuvinha ao fim-de-semana para matar de vez com as idas à praia, hã?

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

1º post natalício do ano

Sabes que tens um filho crescido quando o ouves perguntar pela 1ª vez:
"Oh mãe, o pai natal existe mesmo? Mesmo na realidade?"
(ao que eu respondi "O que é que tu achas?" ele disse "que sim" e por aí ficámos)
Sabes que tens um filho que não é assim tão crescido quando remata a conversa anterior com:
"O Menino Jesus eu sei que existe, e que vem mesmo cá a baixo dar os presentes."

E sabes que as coisas estão mesmo difíceis quando só de pensar em Natal tens vontade de vomitar.
Vou ter de arranjar uma estratégia para ter tudo pronto antes da época porque prevejo que isto não vai ser fácil, não...puf.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

O meu companheiro de férias

 

Quando comecei o programa resolvi que faria a primeira parte nas 5 semanas que faltavam para as férias, e depois das férias logo se via.
Entretanto percebi que tinha feito mal as contas, e que só faltavam 4 semanas para as férias e por isso das duas uma: ou ficava com o programa Alpha inacabado ou tinha mesmo de fazer exercício nas férias.
Assim sendo, e optando pela 2ª hipótese, fui de portátil debaixo do braço para o Algarve, e pelo caminho convenci a minha cunhada a fazer-me companhia.
Ora se fiz ginástica na primeira semana de férias, porque não continuar? Pois que iniciei o programa Beta na companhia da minha irmã, cunhado e até os sobrinhos e o Tê! Foi um verdadeiro ginásio, que às vezes nem nos conseguíamos mexer! 
No campismo não fiz, mas foram só 3 dias, e agora estou de volta ao programa diário. Nunca tive resultados tão rápido, mas a verdade é que nunca fiz exercício com esta regularidade.
A aparência nem é tudo, porque me sinto mesmo com muito mais resistência para tudo- capaz até de nadar 1.2 km com o meu sobrinho desportista de 15 anos (oh yes I did!)!
E vai soar a  mete-nojo (eu sei que vai), mas já não me imagino a começar o dia de outra forma!
Stay focused!

O livro das férias

 


Muito bem escrito, é uma lição de História sobre o que se passou antes durante e depois da I Guerra Mundial sob várias perspectivas (que é o mais interessante).
É o primeiro de uma trilogia sobre o séc. XX.
Recomendadíssimo.


E que tal essas férias?

Ao que parece encontrámos o calendário de férias perfeito.
Tirámos uma semana em Junho, que permitiu descansar do ritmo da escola e ganhar forças para a loucura que é o trabalho de Julho e Agosto (que foi bom mas intenso e cansativo), e depois conseguimos tirar mais 3 semanas em Agosto e Setembro - não sei se o vamos conseguir fazer todos os anos, mas foi mesmo bom.
Houve praia de Algarve e da Costa Nova, houve passeios culturais (mosteiros, museus e até um barco-museu), houve muita brincadeira com os primos, desenhos até mais não, churrascadas, jantares fora, e acabámos as férias a acampar os 4 (que eles amaram!).
Eu fiz um detox de internet e só vos digo que me soube mesmo bem. E ao contrário do ano passado não aproveitei as férias para avançar em leituras de trabalho (que há sempre coisas para ler, claro...) e só li mesmo por prazer - foi a opção mais acertada.
Tudo este ano tem um sabor diferente, que tem, mas dentro do agridoce que tem sido a nossa vida, estas férias foram mais doces que agri.
A repetir para 2016.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Sabes que abusaste...

... quando regressas das férias e te custa a apertar as calças da farda.

domingo, 6 de setembro de 2015

Xiii, é verdade...

... eu tenho um blog!
Tanto tempo sem cá vir que isto já estava a ficar com teias de aranha, credo...
Mas são assim as férias, senhores, férias é cortar com a rotina, é fazer coisas diferentes, é fazer o que não se faz durante o ano, pelo que andar de blog atrás nas férias para mim não faz sentido.
Até porque - e isso é a principal razão- não vos ia interessar saber o que ando a fazer (que no fundo, é o que toda a gente faz nas férias, não há que enganar).
Mas pronto, agora podem descansar, eu estou de volta, amanhã começo a trabalhar e voltarei a aqui com a regularidade do costume para vos pôr a par das novidades e do que andaram a perder nestas 3 semanas. Aguardem.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Férias, take 2

A 1ª semana de férias já lá vai (foi em Junho) e depois disso já tive muito (e bom) trabalhinho.
Foi um verão atípico, o primeiro em que estive a trabalhar com turistas e estou para lá de cansada.
Antes de começar mesmo a relaxar ainda tenho uma entrevista na próxima 2ª feira, mas depois disso vou mesmo tentar desligar e recuperar energias.
E vós, caros leitores, já sabem o que isso significa.
Férias da Mary são férias do blog também.
Fiquem bem, e até ao meu regresso.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Uma grande vénia...

... a todas as mães (e pais) separados, que têm de abdicar da presença dos filhos de X em X dias.

Estou sem ver os meus há 3 dias e estou que nem posso...

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Coisas boas da vida

Um encontro de amigas que não acontecia há mais de 10 anos.

E perceber, claro, que nada mudou.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Pré-férias

Ainda a trabalhar mas com os miúdos fora, a passar uns dias com os avós em casa da bisavó.

Já tenho saudades, sim senhor, mas sabe tão bem...

Infoexcluída

Algo te está a passar ao lado quando não percebes os anúncios da Meo com o Ricardo Araújo Pereira.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Sabes que estás em Agosto

Quando trabalhas num sítio turístico e de repente apanhas fila para tudo: para ir ao wc, para tomar café, para almoçar. Até o banco de jardim onde me costumo sentar a comer estava ocupado.
Trabalhar em turismo em Agosto é toda uma experiência...
Haja paciência...

Sessão nostalgia

E de repente... sinto saudades.
Saudades de tantas coisas.
Saudades das férias na infância, de quando os verões eram intermináveis,de quando parecia que tinhamos tempo para tudo.
Agora parece que o verão se compartimenta em semanas, e sinto que ando com os meus filhos sempre a correr.

E não gosto nada, caramba.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Trânsito em Agosto

Sim, e bastante.
Não, não trabalho em Lisboa, claro...

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Sabes que estás em Agosto

Não porque estás de férias, mas porque a caminho do trabalho só te cruzas com pessoas com roupa de praia e ar de quem está de férias.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Há dias difíceis

E hoje é um deles.

Parabéns, mãe!

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Em 2015 como em 1993

Hoje cortei umas calças jeans em calções.

Tão bom ter roupa nova sem gastar um tostão.
Win win.

terça-feira, 28 de julho de 2015

6 meses hoje

E eu quase que consigo recriar momento a momento tudo o que se passou naquele dia, desde que saí de casa de manhã até que cheguei já madrugada dentro.
Um ponto de chegada na vida dela, um ponto de viragem na vida de todos nós.
6 meses é muito tempo. 6 meses foi noutra vida.
6 meses é pouco para conseguir de facto perceber a grandeza e a importância do que se passou.
E a mim ainda me custa tanto acreditar que de facto aconteceu.

Os divórcios

Uma pessoa acha sempre que consegue encontrar "a outra metade".
Mas nem sempre é assim.
Aliás, a maioria das vezes depois de uma separação, fica ainda mais difícil voltarem a encontrar-se.

Assim sendo, e no seguimento da operação: destralhar que estou a levar a cabo estes dias, ontem deitei fora dois sacos (2!) de meias divorciadas cá em casa.
Sim, provavelmente iria encontrar o par entre um saco e o outro, e sim, provavelmente iria encontrar meias que se podiam juntar perfeitamente e formar um novo par, mas não quis nem saber.
Há anos que as tinha ali numa caixa à espera do dia em que ia ter paciência para lhes pegar.
Esse dia não chegou.
Eu sou das que acredita que o casamento é para sempre, juro que sou.
Mas vocês é que me obrigaram a isto, meias. Adeus.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

T25



Nesta última semana substituí a Cindy pelo Shaun T e estou a fazer o programa T25.
Vantagens? É um treino diferente para cada dia da semana (há um plano a seguir), e são só 25 minutos por dia. Mas 25 minutos a doer e a dar tudo!
Desvantagens? A música, senhores... ai esta música típica de ginásio, dá-me cabo da cabeça logo de manhã, mas pronto, o que vale é que passa rápido.
Já completei a semana 1 e iniciei hoje a semana 2 e continuo viva.
Vamos ver se ao fim das 5 semanas consigo parecer-me ligeiramente com as meninas que acompanham  o prof no vídeo.
Stay focused!

domingo, 26 de julho de 2015

Em 2015 como em 1982



Que inveja da vida da Heidi!

sábado, 25 de julho de 2015

Concordo com quase tudo

O que diz este texto.

Das coisas que mais orgulho tenho, e que mais agradeço todos os dias, é de ter sido educada para a autonomia, para fazer as coisas e me desembaraçar sozinha. A minha mãe certificava-se que havia arroz na despensa e bifes no congelador antes de ir de fim-de-semana, mas não deixava tudo cozinhadinho no tupperware pronto a aquecer.
No que a mim me diz respeito, tento seguir-lhe os passos e deixa-los explorar à vontade.
E por isto fiquei tão contente quando a educadora do meu mais velho me veio pedir autorização para lhe tirar os óculos no recreio, pois ele gosta de brincar às lutas (que é diferente de anda à porrada com os amigos, obviamente) e é normal e saudável que o faça.
Leiam o texto e digam de vossa justiça.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Operação: destralhar

Em arrumações desde ontem, não vos passa a quantidade de papéis que já me passaram pelas mãos nem a quantidade de vezes que já fui ao ecoponto.
Apontamentos de toda uma vida, fotocópias que nunca li nem vou ler, trabalhos em disquetes, até cábulas da frequência de Semiótica eu encontrei! (e mesmo assim só tive 12). Blocos e blocos cheios de ideias para trabalhos em diversas alturas da minha vida - e assim se vê o grande percurso que fui fazendo para chegar aqui. Não resisti a abrir a agenda de 2014, que foi um ano do caraças e apesar de ter acabado ontem fiquei de boca aberta com as coisas que aconteceram, as idas ao hospital, os tratamentos e consultas, as entrevistas de emprego que foram decisivas para mim.

No fim, a frustração de estar a perder um dia de folga metida nisto, e a motivação de ver prateleiras vazias e de sentir esta casa mais leve.

Que o dom do minimalismo se mantenha comigo.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Há lá coisa mais difícil...

... do que ter de explicar a morte a uma criança?
Ver a minha filha a chorar a morte da minha mãe é para lá de doloroso.

6 meses depois parece que lhe caiu a ficha. E só tem medo que toda a gente morra.


segunda-feira, 20 de julho de 2015

A viver o sonho - o rescaldo

Correu tudo muito bem, foi muito cansativo, mas mesmo muito giro.
E em termos profissionais foi mesmo o realizar de um sonho.






quinta-feira, 16 de julho de 2015

Vapt vupt

E tens um filho na primária.
Ui que eu não sei se estou preparada.

domingo, 12 de julho de 2015

A viver o sonho II

Em termos profissionais estou literalmente a viver o sonho.
Bastava só alterar um ou outro pormenor e era mesmo a concretização total. Lá chegaremos. Ou então não, que isto assim já está bom demais.
Correu tudo muito bem e foi mesmo, mesmo giro.
Amanhã começa a segunda parte da saga.
Tem sido tão cansativo e intenso que não me dá tempo de cá vir...
Voltem para a semana, que eu também.

domingo, 5 de julho de 2015

A viver o sonho

E só peço que corra mesmo tudo bem.
(vai ser tão giro!)

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Ainda sobre as férias

No ano passado tinha as expectativas tão baixas em relação às nossas férias a 4 que consegui ter umas férias fantásticas, que superaram em muito as tais expectativas.
Ao serem tão boas, foi difícil baixar as expectativas para este ano. Impossível, mesmo.
Mas correu tudo muito bem.
A casa era boa, perto da praia, a água estava azul turquesa e quente. Havia conquilhas aos molhos.
Esteve calor e apanhámos os melhores dias do ano.
Foi bom, mesmo muito bom.
Mas... este ano há sempre um mas...
Este vazio cá dentro, senhores, não se preenche com mergulhos no mar nem jantares no terraço.
Por muito bem que eu esteja este ano - que estou, estou mesmo! - há sempre uma ponta de tristeza que não me abandona.
E que curiosamente se manifesta mais nos momentos felizes.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Está tudo a correr bem, tudo a correr muito bem, até ao momento em que ao levar o mais velho a uma consulta de rotina no Hospital de Sta Maria tenho mesmo de passar em frente à porta da Oncologia.
Mesmo sem querer pensar no assunto sinto uma náusea tão grande ao passar ali.
E olho para trás e quase que nos vejo naquele parque de estacionamento, já nem sei precisar quando.
Uma vez em que ela quase nem conseguia andar e vomitou umas três vezes entre o carro e a porta da entrada. Outra vez em que já não conseguia mesmo andar e ficámos as duas no carro à espera que o meu pai trouxesse a cadeira de rodas. Aquela primeira vez em que ela saiu fresca e fofa da primeira sessão de quimioterapia.
Esfrego os olhos e volto a olhar para trás. É claro que já não estamos ali.
É claro que ela não está ali.

Não está porque a minha mãe já não tem cancro.

(não tem mesmo. Eu sei porque a vi quando ela nos deixou)

segunda-feira, 29 de junho de 2015

5 meses (ontem)

E tantas vezes (tantas) parece que nunca de facto aconteceu.

Então e essas férias?

A água estava quente.

(e a ressaca hoje? Ui...)

domingo, 21 de junho de 2015

Ora então agora são 7 dias sem posts, ok?

Aguentem-se lá que eu também mereço férias.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

O último post sobre co-sleeping?

Não quer dizer que tenha acabado cá em casa, mas posso afirmar que reduziu drasticamente.
Descobri na net uma dica que se dizia infalível para evitar que as crianças acordem a meio da noite e venham para a cama dos pais.
Dizia o artigo (não o consigo encontrar) que eles acordam devido aos seus ritmos de sono. Entre um ciclo de sono e outro eles despertam e ao ver-se na sua cama sozinhos, ganham o hábito de se levantar e ir para a cama dos pais.
O truque está, basicamente, em quebrar esse ciclo. Como?
Eles deitam-se por volta das 21h, e ela aparecia na nossa cama por volta das 3h.
Agora, antes de eu me ir deitar (por volta das 24h) vou ao quarto e perco uns minutos a fazer-lhe festinhas, dar beijinhos, mudo-a de posição, abraço-a, tudo com suavidade mas quase quase que a acordo. Ela precisa de se aperceber que eu estou ali, muitas vezes abraça-me também ou ela mesma muda de posição. O importante é fazer ali uma "pausa" no sono que ela está a ter.
Depois deixo-a a dormir e vou embora.
E só vos digo que tem funcionado muito bem.
Não funciona sempre, é certo, mas a verdade é que o saldo é mais do que positivo. Em cada 7 noites ela tem vindo para a nossa cama 2. Ora 2 é bem melhor que 7!
Depende muito dos ritmos, e se altera alguma coisa na rotina já não funciona tão bem, mas ainda assim eu estou encantada.
Fica a dica, para quem dela precisar.