A Dra Agata previu um dia da asneira por semana na sua dieta.
O que ela não previu foi que o meu dia da asneira fosse um DIA DA ASNEIRONA, com tudo o que tenho direito. Ele houve mini rissóis e croquetes, folhadinhos, tostas com pastas variadas, vinho branco e ate uma fatia (pequena) de bolo (que era uma bomba).
Dia da asneira é dia da asneira, a Dra Agata é que mandou comer tudo o que me apetecesse.
E mesmo assim houve uma lista de doces que ficaram por provar, pelo que entre as calorias consumidas e as que não consumi mas poderia ter consumido, a coisa fica equilibrada.
Amanha regressamos ao regime espartano, e a ver se me lembro de lhe dar nuns bons 2 litros de agua a ver se isto volta ao lugar.
Menos mal que pelo menos os eventos de grande porte - batizados, comunhões, festarolas e arraias - agora pausam um bocadinho. A ver se para a semana o dia da asneira é mais civilizado...
sábado, 29 de junho de 2013
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Look de Verão
A capa de sofá beje passou a branca, as almofadas de fazenda e feltro em tons de cinzento deram lugar a outras de algodão branco com desenhos pretos, ou riscas coloridas.
Também o WC recebeu cortina de duche nova, com desenhos e manchas de cores.
Uma lufada de ar fresco de acordo com a estação, ou uma espécie de Querido Mudei a Casa low cost e sazonal.
No Inverno logo voltaremos aos tons mais sérios e quentes.
Também o WC recebeu cortina de duche nova, com desenhos e manchas de cores.
Uma lufada de ar fresco de acordo com a estação, ou uma espécie de Querido Mudei a Casa low cost e sazonal.
No Inverno logo voltaremos aos tons mais sérios e quentes.
quinta-feira, 27 de junho de 2013
O melhor do verão (sem estar de férias)
A praia ao fim do dia, aqui tão perto.
Sim, as praias estão cheias, demoramos a estacionar, por vezes chegamos e quase nem temos sítio para nos sentar.
Mas depois... começam as pessoas a ir embora, o sol a ficar cor-de-laranja, e a criançada pode correr à vontade na maré vazia, e eu penso na sorte que temos de podermos fazer isto assim, num dia normal, depois do trabalho.
Sim, as praias estão cheias, demoramos a estacionar, por vezes chegamos e quase nem temos sítio para nos sentar.
Mas depois... começam as pessoas a ir embora, o sol a ficar cor-de-laranja, e a criançada pode correr à vontade na maré vazia, e eu penso na sorte que temos de podermos fazer isto assim, num dia normal, depois do trabalho.
quarta-feira, 26 de junho de 2013
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Novo hobbie ataca de novo
Depois de uma tentativa frustrada de dar uma de costureira, em que com bastante persistência e auto-motivacao apesar da falta de tempo tentei uma e outra e mais outra vez sempre sem resultados (linha partida ao fim de 2 pontos, pontos demasiados soltos - basicamente foram estes os meus grandes problemas) eis que o novo hobbie que nunca o foi regressou em grande estilo.
A minha mãe, com toda a certeza desgostosa de ver uma filha não prendada para coisa nenhuma, decidiu (seguindo um conselho de uma comentadora aqui do blog) oferecer-me uma maquina de costura mais básica, a ver se encarreiro na coisa.
De facto, a Singer florida dos anos 70 era demasiada areia para a minha camioneta. O raio da maquina devia sentir a inexperiência e a hesitação na ponta dos meus dedos e vai que toca de me trocar as voltas e fazer-se difícil, a estúpida.
Fui buscar a nova - bastante basica e pequena, mas robusta - no dia antes de ir para a Holanda, mas só hoje consegui experimentar verdadeiramente.
Espetáculo!
Ponho a linha no sitio certo, escolho o ponto e ela, obediente, cose como se não houvesse amanhã!
Agora, aproveitando a experiência das minhas queridas leitoras (e leitores se houver) venho pedir-vos que me indiquem sites ou blogs de costura que ensinem a fazer coisas giras, para principiantes - tipo calções de criança (rapaz e rapariga), bolsinhas e sacos (para oferecer) e coisas que tais que não sejam muito complicadas. Com moldes e instruções passo por passo.
Isto agora, ninguém me segura!
A minha mãe, com toda a certeza desgostosa de ver uma filha não prendada para coisa nenhuma, decidiu (seguindo um conselho de uma comentadora aqui do blog) oferecer-me uma maquina de costura mais básica, a ver se encarreiro na coisa.
De facto, a Singer florida dos anos 70 era demasiada areia para a minha camioneta. O raio da maquina devia sentir a inexperiência e a hesitação na ponta dos meus dedos e vai que toca de me trocar as voltas e fazer-se difícil, a estúpida.
Fui buscar a nova - bastante basica e pequena, mas robusta - no dia antes de ir para a Holanda, mas só hoje consegui experimentar verdadeiramente.
Espetáculo!
Ponho a linha no sitio certo, escolho o ponto e ela, obediente, cose como se não houvesse amanhã!
Agora, aproveitando a experiência das minhas queridas leitoras (e leitores se houver) venho pedir-vos que me indiquem sites ou blogs de costura que ensinem a fazer coisas giras, para principiantes - tipo calções de criança (rapaz e rapariga), bolsinhas e sacos (para oferecer) e coisas que tais que não sejam muito complicadas. Com moldes e instruções passo por passo.
Isto agora, ninguém me segura!
A dieta da Ágata
Leia-se da Dra. Ágata Roquette, aka Dieta da Roquette, mas eu cá acho bem mais graça chamar as coisas pelo nome próprio que Roquette podíamos ser todos, mas Ágatas são poucas as que tem esse privilegio.
Ouvi dizer maravilhas, e resolvi experimentar.
Vou no dia 1.
30 more to go.
E verdade, verdadinha, fome não tive.
Vamos ver se fico gira como a Ágata.
Ouvi dizer maravilhas, e resolvi experimentar.
Vou no dia 1.
30 more to go.
E verdade, verdadinha, fome não tive.
Vamos ver se fico gira como a Ágata.
sábado, 22 de junho de 2013
Pânico no avião
Nunca tinha tido nenhum momento de stress, mas ha sempre uma primeira vez.
Na aterragem em Amsterdam, já pertinho do chão e com as rodas de fora o avião faz um barulho esquisito, e começa a subir a toda a velocidade.
A rapariga que estava ao meu lado e eu olhamos uma para a outra, com um pânico mal disfarçado.
O avião continuava a subir a pique, a subir e subir e a sensação que dava era a de que a qualquer momento acabava a subida e se iniciaria uma descida a pique (tipo montanha russa).
Não se verificou.
Olhei para trás e vi muitas pessoas na boa, mas algumas com medo no olhar também .
Que raio se teria passado?
O avião iniciou depois a descida e aterrou normalmente. No fim, o piloto diz que o levantamento forcado se deveu a problemas de comunicação. Estaríamos em rota de colisão com outro avião? Sera que foi por pouco que não chocamos e ficamos todos ali? Não se sabe.
Se calhar isto ate acontece com frequência, mas não impede de ter sido uma experiência marcante para mim.
Mais do que uma situação de perigo, foi um episódio que me permitiu conhecer melhor a mim mesma.
Depois de cruzar o olhar de profundo pânico com a minha vizinha do lado, comecei a ficar mais e mais nervosa, com um verdadeiro cagaço. E transpirei das mãos, e pensei nos meus filhos e no Te (e em mais ninguém, lamento, mas isto tudo se passou em segundos).
Depois, ainda com o avião a subir a pique (subimos mesmo muito tempo, muito a pique) acalmei e pensei que não havia nada que eu pudesse fazer.
Aquele momento não me pertencia, nada que eu fizesse iria ser determinante na minha sobrevivência.
E com isto senti uma grande serenidade e aceitei completamente o que viesse a seguir,
Se aquele fosse o meu momento, eu estava verdadeiramente em paz.
Fiquei contente por ter conseguido dar a volta e dominar a situação (aqui o domínio foi o de mim mesma, já que apenas me entreguei nas mãos do destino).
Sejamos sinceros, podia-me ter dado para começar a gritar e a arrancar cabelos, já que sofro de vertigens só de subir a um escadote.
A Mary-borrada-de-medo, ficam a saber, tem muita classe
Na aterragem em Amsterdam, já pertinho do chão e com as rodas de fora o avião faz um barulho esquisito, e começa a subir a toda a velocidade.
A rapariga que estava ao meu lado e eu olhamos uma para a outra, com um pânico mal disfarçado.
O avião continuava a subir a pique, a subir e subir e a sensação que dava era a de que a qualquer momento acabava a subida e se iniciaria uma descida a pique (tipo montanha russa).
Não se verificou.
Olhei para trás e vi muitas pessoas na boa, mas algumas com medo no olhar também .
Que raio se teria passado?
O avião iniciou depois a descida e aterrou normalmente. No fim, o piloto diz que o levantamento forcado se deveu a problemas de comunicação. Estaríamos em rota de colisão com outro avião? Sera que foi por pouco que não chocamos e ficamos todos ali? Não se sabe.
Se calhar isto ate acontece com frequência, mas não impede de ter sido uma experiência marcante para mim.
Mais do que uma situação de perigo, foi um episódio que me permitiu conhecer melhor a mim mesma.
Depois de cruzar o olhar de profundo pânico com a minha vizinha do lado, comecei a ficar mais e mais nervosa, com um verdadeiro cagaço. E transpirei das mãos, e pensei nos meus filhos e no Te (e em mais ninguém, lamento, mas isto tudo se passou em segundos).
Depois, ainda com o avião a subir a pique (subimos mesmo muito tempo, muito a pique) acalmei e pensei que não havia nada que eu pudesse fazer.
Aquele momento não me pertencia, nada que eu fizesse iria ser determinante na minha sobrevivência.
E com isto senti uma grande serenidade e aceitei completamente o que viesse a seguir,
Se aquele fosse o meu momento, eu estava verdadeiramente em paz.
Fiquei contente por ter conseguido dar a volta e dominar a situação (aqui o domínio foi o de mim mesma, já que apenas me entreguei nas mãos do destino).
Sejamos sinceros, podia-me ter dado para começar a gritar e a arrancar cabelos, já que sofro de vertigens só de subir a um escadote.
A Mary-borrada-de-medo, ficam a saber, tem muita classe
A semana de Amsterdam
Mais uma vez la fui, desta vez com direito a usufruir do verão holandês, que como sabem dura 2 dias.
Sabemos que estamos na Holanda quando 5 minutos depois de ter entrado no escritório 3 pessoas diferentes já comentaram que no dia seguinte estaria 30 graus. Não e uma metáfora, foram mesmo 3 pessoas diferentes em 5 minutos.
E sim, estiveram 30 graus, e estava tudo eufórico. Muito calor, mas sempre uma neblina.
E era ver as holandesas a passar de vestido e sandálias nas suas bicicletas, os rapazes de calções, as esplanadas e ruas cheias, o parque que nem se conseguia entrar. E aquele momento sempre agradável de estar o tram cheio que nem um ovo, e toda a gente a colar-se uns aos outros - acho que foi mesmo a primeira vez.
Cada vez passam mais rapido estas semanas, cada vez custam menos a passar. E como tem sido bastante frequentes fazem com que me sinta outra vez cada vez mais em casa.
Sabe bem.
E quando regressou a chuva e os 16 graus do costume, eu calcei as minhas botas, vesti o impermeável, e regressei para Lisboa a tempo de ver o por do sol do dia mais longo do ano na companhia da minha gente.
Sabe ainda e muito melhor.
Sabemos que estamos na Holanda quando 5 minutos depois de ter entrado no escritório 3 pessoas diferentes já comentaram que no dia seguinte estaria 30 graus. Não e uma metáfora, foram mesmo 3 pessoas diferentes em 5 minutos.
E sim, estiveram 30 graus, e estava tudo eufórico. Muito calor, mas sempre uma neblina.
E era ver as holandesas a passar de vestido e sandálias nas suas bicicletas, os rapazes de calções, as esplanadas e ruas cheias, o parque que nem se conseguia entrar. E aquele momento sempre agradável de estar o tram cheio que nem um ovo, e toda a gente a colar-se uns aos outros - acho que foi mesmo a primeira vez.
Cada vez passam mais rapido estas semanas, cada vez custam menos a passar. E como tem sido bastante frequentes fazem com que me sinta outra vez cada vez mais em casa.
Sabe bem.
E quando regressou a chuva e os 16 graus do costume, eu calcei as minhas botas, vesti o impermeável, e regressei para Lisboa a tempo de ver o por do sol do dia mais longo do ano na companhia da minha gente.
Sabe ainda e muito melhor.
A semana de ferias
Comecou fraquinha, com mau tempo e chuva, mas depois foi-se compondo.
Fomos passar uma noite a Porto Covo e tivemos talvez o melhor dia de praia de há muito tempo.
Na 4a feira chegou a minha amiga italiana de Amsterdam, em casa de quem fico quando la vou, que já cá não vinha há 2 anos.
Fomos sair para os santos e tivemos uma noite a antiga, com alguns insólitos, a criação de um mito urbano que se espalhou por Lisboa fora, com encontros e desencontros com amigos, com entrada numa festa privada, e muita sangira, cerveja, sardinha e bifanas, como as noites dos santos devem ser. Soube mesmo, mesmo bem!
No dia seguinte, praia sem crianças, que e coisa que também sabemos apreciar.
Nos outros dias, praia e mais praia da Parede, que a minha amiga adora e toda a gente acha estranho (e ela acha estranho as pessoas não gostarem daquela praia). Todos os portugueses que ela vai conhecendo fazem cara feia quando ela diz que adora a praia da Parede, e dizem "ah, isso e porque não conheces outras", e ela confirma que não, que conhece outras mas nenhuma como aquela, e eu adoro ouvi-la defender a minha praia!
Houve jantarada de bacalhau com amigos, houve pasta cozinhada por ela, houve canções italianas aprendidas pela criançada, houve Alfama, Graça, Vila Berta (ou não), Calcada de São Vicente, Carcavelos e houve Parede.
Nos gostamos muito, e acho que ela tambem.
Fomos passar uma noite a Porto Covo e tivemos talvez o melhor dia de praia de há muito tempo.
Na 4a feira chegou a minha amiga italiana de Amsterdam, em casa de quem fico quando la vou, que já cá não vinha há 2 anos.
Fomos sair para os santos e tivemos uma noite a antiga, com alguns insólitos, a criação de um mito urbano que se espalhou por Lisboa fora, com encontros e desencontros com amigos, com entrada numa festa privada, e muita sangira, cerveja, sardinha e bifanas, como as noites dos santos devem ser. Soube mesmo, mesmo bem!
No dia seguinte, praia sem crianças, que e coisa que também sabemos apreciar.
Nos outros dias, praia e mais praia da Parede, que a minha amiga adora e toda a gente acha estranho (e ela acha estranho as pessoas não gostarem daquela praia). Todos os portugueses que ela vai conhecendo fazem cara feia quando ela diz que adora a praia da Parede, e dizem "ah, isso e porque não conheces outras", e ela confirma que não, que conhece outras mas nenhuma como aquela, e eu adoro ouvi-la defender a minha praia!
Houve jantarada de bacalhau com amigos, houve pasta cozinhada por ela, houve canções italianas aprendidas pela criançada, houve Alfama, Graça, Vila Berta (ou não), Calcada de São Vicente, Carcavelos e houve Parede.
Nos gostamos muito, e acho que ela tambem.
Este blog nao acabou
Mas parece, tal maneira foi votado ao abandono.
So vos digo que desde o ultimo post ja tive ca uma amiga italiana a passar uns dias, e ja fui e voltei a Holanda (sim, mais uma vez).
Conto tudo, ja a seguir.
So vos digo que desde o ultimo post ja tive ca uma amiga italiana a passar uns dias, e ja fui e voltei a Holanda (sim, mais uma vez).
Conto tudo, ja a seguir.
terça-feira, 11 de junho de 2013
Muitos posts num só
- o portatil ca de casa está em estado de coma profundo, não me parece que tenha remédio, resultado, posts só quando o rei faz anos
- estou de férias, e não me lembro da última vez que entrei de férias num mood tão pouco "a entrar de férias". Explico. Passei a 6a de volta da mudança para roupa de verão, que valha-medeus estamos em Junho e ainda tinha tudo guardado. Foi a tarde toda dedicada a roupas e mais roupas (para quem não sabe, eu recebo muita roupa emprestada, e empresto a minha também, coisa que faz poupar muito dinheiro (MUUUUITO DINHEIRO) mas faz gastar muito tempo (BASTAAAAANTE TEMPO). Seria muito mais caro mas muito mais rápido entrar na Zippy e comprar tudo o que precisam, digamos assim. Adiante. Estava mau tempo, e eu as arrumaçoes não somos as melhores amigas, pelo que estava muito pouco animada e nem parecia que estava a começar as ferias.
- no sábado fomos ao primeiro arraial do ano. O que eu gosto de uma boa festarola. Mas esta acabou cedo. Os meus filhos e sobrinho comeram um brigadeiro cada um que lhes deu a volta ao estômago. Foi um verdadeiro arraial no wc e mais não digo!
- o domingo seria um belo domingo se estivéssemos em Março. Fomos andar de bicicleta no paredão todos encasacados, e os miúdos não resistiram e quiseram ir para a areia. E lá fomos, os pais vestidos dos pés à cabeça, os meninos tiraram as meias e os sapatos e arregaçaram as calças. E já gozam!
- domingo à noite tivemos novo arraial. Esta que vos escreve enganou-se (ou não!) e em vez de pedir um copo de sangria, pedi um jarro. Bem que achei que a conta era avultada, mas só depois percebi a razão. Pois que não foi o jarro para trás, nem ficou uma gota. Foi uma noite bem divertida. Em parte também porque não havia brigadeiros.
- na 2a feira o feriado amanheceu cinzento, e eu com um humor de cão. Os meus catraios andam em plena fase de birras, um nos terrible 3 e a outra em plenos terrible 2. Só querem o que o outro quer, batem-se, mordem-se embrulham-se, choram e gritam. E choram e gritam e fazem birra pelas coisas mais parvas, e eu não tenho paciência. Sim, eu sei que são fases e que passa, mas por vezes quem se passa sou eu. Gritam que não querem ir para o banho, que não querem sair do banho, dão saltos e pinotes para vestir, acabam por cair da cama e magoar-se mutuamente, e certas coisas que podiam levar 1 ou 2 minutos levam 20 e uma carrada de nervos em cima. Isso mais o mau tempo ditou o que se passou a seguir.
- peguei no portatil (do trabalho) pesquisei, encontrei um hotel bacano em Porto Covo (critério: ser relativamente perto) com um bom preço e liguei a marcar. Best decision ever.
- Fomos então ontem passar a noite a Porto Covo. Ontem ficámos na piscina do hotel, estava sol mas não calor, eu só molhei os pés e li o meu livro na espreguiçadeira (tivesse eu os pés arranjados e até tinha tirado foto ao pézinho cruzado, com o livro e a piscina ao fundo, mas pronto, inibi-me). Depois fomos ao largo jantar ameijoas e beber jolas enquanto eles jogavam à bola, corriam, pregavam rasteiras à vontade ali à nossa volta. Hoje fomos para a praia, com direito ao meu primeiro mergulho do ano. E sem querer meter pirraça a quem trabalhou e levou com chuva hoje, foi um dos melhores dias de praia dos últimos tempos. Só vos digo que os manos birrentos dormiram uma sesta interminável que permitiu aos pais: dormirem também, dar um mergulho, apanhar sol de costas, apanhar sol de frente, ler o livro, ler uma revista, conversar, ir verificar se eles estão a respirar, ler mais um pouco, apanhar mais sol de frente e de costas e mais um mergulho. Não tive um dia assim o verão inteiro no ano passado. Se isto vai ser assim sempre adivinha-se um verão que nem vos digo nada.
- basicamente, estávamos mesmo, mesmo a precisar. Claro que houve birras em Porto Covo, e houve gritos e berros, e até palmadas aqui para nós que ninguém nos ouve. Mas foram birras com sabor a férias e a sal e a sol e isso, meus amigos, muda logo tudo.
- hoje voltámos para casa, e amanhã temos cá a minha melhor amiga de Amsterdam, que veio em trabalho mas tirou uns dias e fica cá connosco. Amanhã vamos aos santos, de que ela ouve falar há anos. Vamos ver se fica adepta da sardinha e da imperial.
- na próxima segunda, rumamos juntas a Amsterdam para uma semanita de trabalho. A vontade é sempre nula, pode ser que com ela cá me custe um bocadinho menos separar-me das crias. Na hora da despedida não há birras, o que até é uma pena.
- fosse eu eu uma pessoa mais paciente e cada um destes pontos dava um post que ficava agendado para cada dia da semana. Mas não. Vai de fazer uma catrefa de pontos interessantes no mesmo post e mai nada. Querem um blog profissional, organizado, alimentado de forma regular, ide procurar noutro lado. Aqui é mais tudo à la gárdere.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Sobre as mães que sobrevivem
...aos filhos.
Sao as pessoas por quem tenho o maior respeito.
Conheço algumas, nao muitas.
Umas perderam o filho acabado de nascer, outras mais tarde, outras viram o seu filho morrer já adulto.
Sempre cedo demais. Sempre contra-natura.
E eu olho para os meus filhos e só consigo admirar profundamente estas mães por continuarem a viver, por se levantarem da cama todos os dias, enfim, por conseguirem continuar a respirar.
Sao as pessoas por quem tenho o maior respeito.
Conheço algumas, nao muitas.
Umas perderam o filho acabado de nascer, outras mais tarde, outras viram o seu filho morrer já adulto.
Sempre cedo demais. Sempre contra-natura.
E eu olho para os meus filhos e só consigo admirar profundamente estas mães por continuarem a viver, por se levantarem da cama todos os dias, enfim, por conseguirem continuar a respirar.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
terça-feira, 4 de junho de 2013
Os livros, como as séries
...querem-se com capítulos curtos, curtinhos, de acordo com a minha capacidade de concentração/disponibilidade de tempo actual.
Diz que é uma fase, que daqui a um tempo a capacidade de leitura regressa, e que poderei voltar a ler como antigamente. Não sei.
Conheço mães que deixaram de ler, de facto, mas outras que continuam a ler animadamente, com 1 ou 2 ou 3 filhos pequenos, inclusivé mais do que um livro ao mesmo tempo - que é coisa que nunca fiz nem nos meus tempos áureos de leitura, quando muito interrompo um livro para ler outro e regresso ao primeiro, mas aquela coisa de andar com um livro em casa outro na mala nunca foi a minha onda.
Mas a verdade é que tal como nos filmes (que só consigo ver aos bochechos) e nas séries (que tem de ter episódios curtos), neste momento o mais adequado são os livros de crónicas - capítulos pequenos, peças soltas, para ler num instantinho antes que o sono chegue.
E tenho pena da quantidade de livros que ando a perder, dos montes de livros novos que tenho para ler (há mais de 1 ano), e principalmente, da quantidade de livros começados e abandonados ao fim de 50 páginas, que é outra coisa que não tem nada a ver comigo - eu não saio do cinema a meio (quando ia ao cinema) e também não abandonava livros a meio, porque tenho (tinha) uma grande dose de persistencia, nem que fosse para chegar ao fim e dizer muito mal do livro em questão. Agora já perdi a conta aos livros que vou abandonando, que fico dias sem lhes pegar ou porque exigem demasiada concentração, ou perco o fio à meada, ou porque pura e simplesmente não me prendem minimamente.
Mas tenho saudades de ir de férias e ler 2 ou 3 livros. Saudades de ler na praia ou no comboio, de ficar a ler à noite depois do jantar, seja na varanda ou no sofá enrolada na manta.
Neste momento, é impossível. E posso-vos afirmar que os (poucos) livros que tenho lido nos últimos tempos leio-os nas minhas viagens a Amsterdam (no aeroporto e avião, no comboio para o escritório, eventualmente no café à espera dos amigos - ah vida boa!).
Mas continuo a adorar esta altura do ano em que entram livros novos cá em casa, ou nas idas à Feira do Livro, ou recebidos de presente de anos.
Adoro ter livros novos para ler. Nem que seja para os ler daqui a uns anos, quando já não forem novos.
Entretanto vou escolhendo livros que se adaptam a esta fase de leitura curta e rápida, com a capacidade de atenção de um passarinho.
Como o que está agora pousado na capa do livro de crónicas na minha mesa de cabeceira.
Diz que é uma fase, que daqui a um tempo a capacidade de leitura regressa, e que poderei voltar a ler como antigamente. Não sei.
Conheço mães que deixaram de ler, de facto, mas outras que continuam a ler animadamente, com 1 ou 2 ou 3 filhos pequenos, inclusivé mais do que um livro ao mesmo tempo - que é coisa que nunca fiz nem nos meus tempos áureos de leitura, quando muito interrompo um livro para ler outro e regresso ao primeiro, mas aquela coisa de andar com um livro em casa outro na mala nunca foi a minha onda.
Mas a verdade é que tal como nos filmes (que só consigo ver aos bochechos) e nas séries (que tem de ter episódios curtos), neste momento o mais adequado são os livros de crónicas - capítulos pequenos, peças soltas, para ler num instantinho antes que o sono chegue.
E tenho pena da quantidade de livros que ando a perder, dos montes de livros novos que tenho para ler (há mais de 1 ano), e principalmente, da quantidade de livros começados e abandonados ao fim de 50 páginas, que é outra coisa que não tem nada a ver comigo - eu não saio do cinema a meio (quando ia ao cinema) e também não abandonava livros a meio, porque tenho (tinha) uma grande dose de persistencia, nem que fosse para chegar ao fim e dizer muito mal do livro em questão. Agora já perdi a conta aos livros que vou abandonando, que fico dias sem lhes pegar ou porque exigem demasiada concentração, ou perco o fio à meada, ou porque pura e simplesmente não me prendem minimamente.
Mas tenho saudades de ir de férias e ler 2 ou 3 livros. Saudades de ler na praia ou no comboio, de ficar a ler à noite depois do jantar, seja na varanda ou no sofá enrolada na manta.
Neste momento, é impossível. E posso-vos afirmar que os (poucos) livros que tenho lido nos últimos tempos leio-os nas minhas viagens a Amsterdam (no aeroporto e avião, no comboio para o escritório, eventualmente no café à espera dos amigos - ah vida boa!).
Mas continuo a adorar esta altura do ano em que entram livros novos cá em casa, ou nas idas à Feira do Livro, ou recebidos de presente de anos.
Adoro ter livros novos para ler. Nem que seja para os ler daqui a uns anos, quando já não forem novos.
Entretanto vou escolhendo livros que se adaptam a esta fase de leitura curta e rápida, com a capacidade de atenção de um passarinho.
Como o que está agora pousado na capa do livro de crónicas na minha mesa de cabeceira.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
A 5 anos dos 40
Cenas aleatórias que constam da lista de coisas que quero fazer antes que chegue a idade da ternura:
- ir a NY
- ter mais um filho
- trabalhar em exclusivo na minha area
- atingir com o meu peso ideal
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