Galinha que é galinha gosta de chegar à escola nova e de ver o filho a brincar com outros meninos. Gosta de o ver integrado, a fazer novos amigos.
Galinha que é galinha também gosta de ver o sobrinho, que também está numa escola nova, a fazer novos amigos. E até solta um "ah, que amor!" quando vê o sobrinho a atravessar a rua com os colegas novos à vinda da praia.
Mesmo que esse sobrinho seja barbudo e tatuado e tenha 18 anos.
É que já me vejo a achar o máximo ele ir almoçar com os colegas de trabalho aos 30 anos.
Só me falta é cacarejar, senhores. Acreditem.
(e eu que achava que era tãããoooo cool. Não sou, pá. Mesmo.)
terça-feira, 30 de setembro de 2014
Ser um modelo para os nossos filhos
Estou de manhã a beber um café e diz-me a mais nova:
"Quando eu for grande como tu também vou beber café. E também vou cozinhar naquela mánica (máquina = yammi). E também vou andar de carro e vou ao centro comercial."
Really?
De todas as coisas absolutamente fantásticas que eu sou, ela escolhe cozinhar na yammi e ir ao centro comercial??
Eu leio, tenho conversas interessantes, faço caminhadas, vou a museus, farto-me de fazer actividades giras com eles e pois que é isto que ela retem.
Bonito.
(eu nem sabia que ela conhecia o conceito de centro comercial. Sou tããããooo inocente)
"Quando eu for grande como tu também vou beber café. E também vou cozinhar naquela mánica (máquina = yammi). E também vou andar de carro e vou ao centro comercial."
Really?
De todas as coisas absolutamente fantásticas que eu sou, ela escolhe cozinhar na yammi e ir ao centro comercial??
Eu leio, tenho conversas interessantes, faço caminhadas, vou a museus, farto-me de fazer actividades giras com eles e pois que é isto que ela retem.
Bonito.
(eu nem sabia que ela conhecia o conceito de centro comercial. Sou tããããooo inocente)
Trabalhar com companhia II
(continuação deste post)
Os de hoje fazem menos barulho (porque já estão a pintar), mas falam numa lingua estranha e eu não percebo nada.
Pensando bem se calhar até é melhor.
Os de hoje fazem menos barulho (porque já estão a pintar), mas falam numa lingua estranha e eu não percebo nada.
Pensando bem se calhar até é melhor.
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Pais de 4 por um dia
E conseguimos sair de casa para ir para a praia o dia todo antes das 10h da manhã.
Somos os máiores.
E, coincidência ou não, havia várias famílias com mais de 3 filhos (ou sobrinhos, não sei) na praia a essa hora.
Na véspera foram dormir quase à meia-noite, e de manhã acordaram lá para as 7h da matina. Fomos para a praia o dia todo e quando começou a chegar a hora da birra porque estavam podres, foi hora de devolver duas crias às respectivas progenitoras.
Ficámos a aturar as birras de 2, e voltámos à normalidade.
Foi giro e sobrevivemos (todos). Podemos repetir.
Somos os máiores.
E, coincidência ou não, havia várias famílias com mais de 3 filhos (ou sobrinhos, não sei) na praia a essa hora.
Na véspera foram dormir quase à meia-noite, e de manhã acordaram lá para as 7h da matina. Fomos para a praia o dia todo e quando começou a chegar a hora da birra porque estavam podres, foi hora de devolver duas crias às respectivas progenitoras.
Ficámos a aturar as birras de 2, e voltámos à normalidade.
Foi giro e sobrevivemos (todos). Podemos repetir.
sábado, 27 de setembro de 2014
Pre-teen?
"Ainda bem que tens cá uma adolescente para te ajudar."
Diz a minha afilhada de 7 anos.
Sete.
Diz a minha afilhada de 7 anos.
Sete.
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Generation gap
Há uma franja muito pequena que reconhece esta frase, que acerta em cheio na minha geração - pouco mais velhos e pouco mais novos já não fazem ideia do que estou a falar.
Lembrei-me dela por causa de um grupo que supostamente está na berra, os D.A.M.A., e claro, em casa dos meus pais com irmãs mais velhas, primas e sobrinhos mais novos, fiquei a rir sozinha de mim mesma. Ninguém percebeu. Nem o Tê.
E a célebre frase era:
"Tens Levis de dama?"
Não me deixem ficar mal, malta! Quem se lembra?
Lembrei-me dela por causa de um grupo que supostamente está na berra, os D.A.M.A., e claro, em casa dos meus pais com irmãs mais velhas, primas e sobrinhos mais novos, fiquei a rir sozinha de mim mesma. Ninguém percebeu. Nem o Tê.
E a célebre frase era:
"Tens Levis de dama?"
Não me deixem ficar mal, malta! Quem se lembra?
Uma questão de segurança
Foi um tema que surgiu nas férias com as minhas irmãs, e que agora está a dar que falar na blogoesfera - a questão do risco/segurança com que estamos a educar as nossas crianças.
Sendo mãe de crianças pequenas ainda não posso falar muito, não sei se vou conseguir deixar as minhas crias irem sozinhas para a escola, ou brincar longe da minha vista num espaço público. Mas sei que as minhas memórias de infância mais fixes passam exactamente por esses momentos longe da vista dos adultos.
Sobre este assunto, um verdadeiro "eye opener" para mim foi este artigo: The overprotected kid .
O filho de uma amiga deu este verão um passo em frente na sua liberdade/responsabilidade, e passou a ir à mercearia da terra sozinho.
O João Miguel Tavares no seu Pais de Quatro tem lançado um debate interessante, neste post, neste, neste e neste e também na caixa de comentários. Leiam e vejam os vídeos.
Nunca fui mãe de ir atrás quando caem, nem de ficar aflita quando se magoam, por outro lado acho que se tiver de lhes acontecer alguma coisa (porque não os podemos proteger de tudo) que não seja por algo que eu pudesse evitar.
Até onde o que é melhor para eles é também o melhor para mim?
Sendo mãe de crianças pequenas ainda não posso falar muito, não sei se vou conseguir deixar as minhas crias irem sozinhas para a escola, ou brincar longe da minha vista num espaço público. Mas sei que as minhas memórias de infância mais fixes passam exactamente por esses momentos longe da vista dos adultos.
Sobre este assunto, um verdadeiro "eye opener" para mim foi este artigo: The overprotected kid .
O filho de uma amiga deu este verão um passo em frente na sua liberdade/responsabilidade, e passou a ir à mercearia da terra sozinho.
O João Miguel Tavares no seu Pais de Quatro tem lançado um debate interessante, neste post, neste, neste e neste e também na caixa de comentários. Leiam e vejam os vídeos.
Nunca fui mãe de ir atrás quando caem, nem de ficar aflita quando se magoam, por outro lado acho que se tiver de lhes acontecer alguma coisa (porque não os podemos proteger de tudo) que não seja por algo que eu pudesse evitar.
Até onde o que é melhor para eles é também o melhor para mim?
Nomes da moda
O meu pai em conversa com o meu mais velho, a tentar adivinhar os nomes dos meninos da escola nova.
Há algum Ricardo? E Vanessa? Sandra? Patrícia?
Parece-me que alguém parou de tentar adivinhar nomes nos anos 80.
Há algum Ricardo? E Vanessa? Sandra? Patrícia?
Parece-me que alguém parou de tentar adivinhar nomes nos anos 80.
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Trabalhar com companhia
Uma das coisas que me queixo de trabalhar em casa é o estar sempre sozinha.
Queixo? Queixava!
Pois que estão a pintar o nosso prédio, e desde 2ª feira que tenho sempre 1 ou 2 homens enfiados aqui na varanda a fazer buracos, tapar buracos e coisas que tais. E fazem um barulho desgraçado, e quando não fazem barulho assobiam e andamos nisto.
E sinto-me assim uma espécie de peixinho no aquário, a trabalhar muito quietinha em frente ao computador, e eles a assistir.
E só queria era estar sozinha outra vez, claro...
Queixo? Queixava!
Pois que estão a pintar o nosso prédio, e desde 2ª feira que tenho sempre 1 ou 2 homens enfiados aqui na varanda a fazer buracos, tapar buracos e coisas que tais. E fazem um barulho desgraçado, e quando não fazem barulho assobiam e andamos nisto.
E sinto-me assim uma espécie de peixinho no aquário, a trabalhar muito quietinha em frente ao computador, e eles a assistir.
E só queria era estar sozinha outra vez, claro...
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Mãe
Mas que mania têm as pessoas que tomam conta dos meus filhos, de me tratarem por mãe?
Entro na escola "olá mãe", vou busca-lo ao ATL "boa tarde, mãe", já na maternidade as enfermeiras me tratavam por mãe!
Mãe? Está tudo doido?
Ainda que fosse mãe do A ou do B, ou mãe Mary, ainda vá mas só mãe acho ridículo.
E não me venham com histórias de que são muitas mães e muitos meninos e é mais prático, porque eu sei que não andam lá a tratar as crianças todas por "filho".
Entro na escola "olá mãe", vou busca-lo ao ATL "boa tarde, mãe", já na maternidade as enfermeiras me tratavam por mãe!
Mãe? Está tudo doido?
Ainda que fosse mãe do A ou do B, ou mãe Mary, ainda vá mas só mãe acho ridículo.
E não me venham com histórias de que são muitas mães e muitos meninos e é mais prático, porque eu sei que não andam lá a tratar as crianças todas por "filho".
domingo, 21 de setembro de 2014
E ao fim de 5 dias na escola...
... o rapaz aparece com piolhos pela primeira vez.
Enfim.
(e quem conseguiu ler este post sem coçar a cabeça ganha o prémio!)
Enfim.
(e quem conseguiu ler este post sem coçar a cabeça ganha o prémio!)
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Poucas são as coisas que invejo nos outros
...(ah ah ah esta frase dita assim é tão politicamente correcta, claro que invejo mil coisas nos outros, mas é tudo inveja da boa, não se preocupem)
... dizia eu que são poucas as coisas que eu invejo nos outros, principalmente nas outras mães, mas há uma que foge à regra: invejo profundamente a capacidade e possibilidade de acordar antes de toda a gente, e fazerem coisas com calma e terem tudo pronto quando a casa desperta e poderem tratar dos filhos em exclusivo porque o resto, lá está, já foi tratado antes.
Para começar sou tudo menos uma morning person, admito. Mas até faria um esforço, porque acho que compensaria, mas depois tenho uma filhachata de sono leve, que acorda ao mínimo som que ouça pela casa, e claro, vem ter comigo toda rabugenta porque não dormiu tudo.
E o duche tranquilo com a casa em silencio transforma-se no duche em stress com uma miúda aos berros que quer colo do outro lado da cortina.
Enfim.
... dizia eu que são poucas as coisas que eu invejo nos outros, principalmente nas outras mães, mas há uma que foge à regra: invejo profundamente a capacidade e possibilidade de acordar antes de toda a gente, e fazerem coisas com calma e terem tudo pronto quando a casa desperta e poderem tratar dos filhos em exclusivo porque o resto, lá está, já foi tratado antes.
Para começar sou tudo menos uma morning person, admito. Mas até faria um esforço, porque acho que compensaria, mas depois tenho uma filha
E o duche tranquilo com a casa em silencio transforma-se no duche em stress com uma miúda aos berros que quer colo do outro lado da cortina.
Enfim.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
A tecnologia
A estudar para o meu novo desafio profissional e dou por mim a usar em simultâneo o tablet, o portátil e ainda vou deitando o olho ao telemóvel.
Quando fiz o mestrado - para não falar na licenciatura que foi há mais tempo - nem tinha ligação à internet em casa...
(sou mesmo dinossáurica, pá...)
Quando fiz o mestrado - para não falar na licenciatura que foi há mais tempo - nem tinha ligação à internet em casa...
(sou mesmo dinossáurica, pá...)
A pressa do tempo
As semanas de férias passam a correr, as semanas passam normalmente a correr, mas não esta primeira semana de escola nova.
Parece que entrou há séculos, e ainda só lá foi 3 dias...
(e eu cá, estava pronta para ir de férias outra vez)
Parece que entrou há séculos, e ainda só lá foi 3 dias...
(e eu cá, estava pronta para ir de férias outra vez)
Pais de 1ª viagem
A gente pensa que lá por já sermos pais há quase 5 anos até estamos a ficar experientes nestas coisas da parentalidade, mas depois... somos uns verdadeiros maçaricos.
O mais velho entrou na escola pública, e na reunião deram-nos a lista do material. Meia dúzia de coisecas, nada de especial, tudo dentro dos conformes. O rapaz precisava ainda de uma lancheira, para levar o lanche para a escola, claro está, e precisavamos também de comprar um presente para uma sobrinha.
Sábado ao final do dia, lembro que estava um dia de chuva, lá fomos nós cantando e rindo, a um centro comercial.
Tudo ok, nem parecia estar muito cheio.
Até entrarmos no continente e nos depararmos com um fenómeno que desconheciamos por completo e que se chama: REGRESSO ÀS AULAS!!! Assim, em maiúsculas e tudo.
Parecia Natal. Ou pior que Natal.
Meio continente está atulhado de tudo quanto há para a escola dos petizes. Livros, mochilas, canetas, réguas de todos os tipos, e gente, senhores, gente e mais gente por todos os lados. E como se trata de escolher o material, o que faz esta gente (como nós - ah que inocentes!)? Leva os putos atrás para escolherem as cenas. E os putos, como se sabe, fazem birras, e correm, e gritam, e remexem em tudo.
O horror, senhores. O ho-rr-o-r.
Foi entrar, dar meia volta e sair outra vez.
E ao sair, de mãos a abanar, só pensavamos "como é que fomos cair nesta?".
A sério... como se só o nosso filho tivesse começado a escola. Só nós é que tinhamos uma lista de material para comprar.
Que verdinhos...
Sempre a aprender, malta. Sempre.
O mais velho entrou na escola pública, e na reunião deram-nos a lista do material. Meia dúzia de coisecas, nada de especial, tudo dentro dos conformes. O rapaz precisava ainda de uma lancheira, para levar o lanche para a escola, claro está, e precisavamos também de comprar um presente para uma sobrinha.
Sábado ao final do dia, lembro que estava um dia de chuva, lá fomos nós cantando e rindo, a um centro comercial.
Tudo ok, nem parecia estar muito cheio.
Até entrarmos no continente e nos depararmos com um fenómeno que desconheciamos por completo e que se chama: REGRESSO ÀS AULAS!!! Assim, em maiúsculas e tudo.
Parecia Natal. Ou pior que Natal.
Meio continente está atulhado de tudo quanto há para a escola dos petizes. Livros, mochilas, canetas, réguas de todos os tipos, e gente, senhores, gente e mais gente por todos os lados. E como se trata de escolher o material, o que faz esta gente (como nós - ah que inocentes!)? Leva os putos atrás para escolherem as cenas. E os putos, como se sabe, fazem birras, e correm, e gritam, e remexem em tudo.
O horror, senhores. O ho-rr-o-r.
Foi entrar, dar meia volta e sair outra vez.
E ao sair, de mãos a abanar, só pensavamos "como é que fomos cair nesta?".
A sério... como se só o nosso filho tivesse começado a escola. Só nós é que tinhamos uma lista de material para comprar.
Que verdinhos...
Sempre a aprender, malta. Sempre.
terça-feira, 16 de setembro de 2014
O dia sem rede
Literal e metaforicamente.
No mesmo dia que dei mais um passo (o mais definitivo até agora) para me lançar no precipício sem rede que vai ser a minha vida profissional, veio o senhor retirar as redes das varandas cá de casa (porque vão pintar o prédio).
Dá assim uma certa sensação de liberdade.
Literal e metaforicamente.
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Roleta russa das amêndoas
A minha alteração de hábitos alimentares inclui a ingestão de frutos secos em determinadas ocasiões.
Esta semana comprei amêndoas na feira aqui da zona (numa banca que vende tudo, todas as sementes, bagas, frutos secos que possam imaginar). Havia nacional e importada, e eu, claro, optei pela nacional. O senhor alertou-me que ambas eram boas, mas que na nacional poderá haver uma ou outra amêndoa amarga. Eu, que gosto de viver perigosamente, aceitei o desafio.
E pronto, a hora do lanche é uma roleta russa, ganhou toda uma nova dimensão.
Parece que estou a comer "pimientos de Padrón, que unos pican y otros no".
Esta semana comprei amêndoas na feira aqui da zona (numa banca que vende tudo, todas as sementes, bagas, frutos secos que possam imaginar). Havia nacional e importada, e eu, claro, optei pela nacional. O senhor alertou-me que ambas eram boas, mas que na nacional poderá haver uma ou outra amêndoa amarga. Eu, que gosto de viver perigosamente, aceitei o desafio.
E pronto, a hora do lanche é uma roleta russa, ganhou toda uma nova dimensão.
Parece que estou a comer "pimientos de Padrón, que unos pican y otros no".
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Sabes que a tua casa nunca, mas nunca entrará numa revista de decoração
Quando ao rever as fotografias do telemóvel páras numa que tiraste com certeza sem querer, e pensas:
"Que sítio para crianças seria este? Um ATL? Uma escolinha?".
E não.
Era mesmo a nossa sala.
"Que sítio para crianças seria este? Um ATL? Uma escolinha?".
E não.
Era mesmo a nossa sala.
1ª reunião de pais na escola pública
Foi ontem.
Conhecemos a directora pedagógica, a educadora e a auxiliar.
Conhecemos também alguns pais. Falam-nos do projecto educativo e das coisas práticas, a lancheira, dois chapéus, uma fotografia para por na sala.
Quanto ao resto, ao que é verdadeiramente importante... vamos ver ao longo do ano.
Não há escolas perfeitas, não há mesmo.
Espero que esta seja perfeita para ele.
Conhecemos a directora pedagógica, a educadora e a auxiliar.
Conhecemos também alguns pais. Falam-nos do projecto educativo e das coisas práticas, a lancheira, dois chapéus, uma fotografia para por na sala.
Quanto ao resto, ao que é verdadeiramente importante... vamos ver ao longo do ano.
Não há escolas perfeitas, não há mesmo.
Espero que esta seja perfeita para ele.
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Coisas que não me fazem sentido
Por razões alheias à minha vontade, já aqui disse que este ano de 2014 está a ser rico em experiências... diferentes. Daquelas que nos mudam por dentro, mas que passavamos melhor sem elas (isto é para não dizerem que não sou optimista, caramba, até estou orgulhosa de mim pela maneira que encontrei de dizer que este ano está a ser uma grande bosta e que muito pouca coisa boa tem acontecido. Adiante).
Algumas dessas experiências incluem visitas mais ou menos frequentes ao serviço de oncologia do Hospital de Sta Maria - não, não é nada comigo, e por isso não falo mais neste assunto.
E pronto, é toda uma realidade paralela, o que ali se passa e se vê. E se me faz muita, muita confusão os senhores e senhoras que vejo, ainda maior confusão me faz ver jovens (porque ali não há crianças, que disso então nem se fala). E pior que jovens, jovens com deficiência. Ora bolas, caraças, um rapaz que não tem uma perna ou uma rapariga totalmente imobilizada da cintura para baixo, e com várias deficiências aparentes, não têm já a sua cota parte de sofrimento? É mesmo preciso passarem por isto?? E eu olho para aqueles pais, que nem consigo descrever o estado em que se encontram, e penso "isto é justo?".
Eu até me considero uma pessoa que vê sempre o copo meio cheio, mas caraças que esta vida às vezes é uma grande merda.
Algumas dessas experiências incluem visitas mais ou menos frequentes ao serviço de oncologia do Hospital de Sta Maria - não, não é nada comigo, e por isso não falo mais neste assunto.
E pronto, é toda uma realidade paralela, o que ali se passa e se vê. E se me faz muita, muita confusão os senhores e senhoras que vejo, ainda maior confusão me faz ver jovens (porque ali não há crianças, que disso então nem se fala). E pior que jovens, jovens com deficiência. Ora bolas, caraças, um rapaz que não tem uma perna ou uma rapariga totalmente imobilizada da cintura para baixo, e com várias deficiências aparentes, não têm já a sua cota parte de sofrimento? É mesmo preciso passarem por isto?? E eu olho para aqueles pais, que nem consigo descrever o estado em que se encontram, e penso "isto é justo?".
Eu até me considero uma pessoa que vê sempre o copo meio cheio, mas caraças que esta vida às vezes é uma grande merda.
domingo, 7 de setembro de 2014
Obrigada S.Pedro
Por, depois das 1000 previsões de chuva para este domingo, teres proporcionado uma manhã de praia fantástica, com a praia quase só para nós.
Tantas e tantas vezes que fazemos planos de ir à praia e depois afinal está a chover, que por uma vez acontecer o inverso soube mesmo bem.
Tantas e tantas vezes que fazemos planos de ir à praia e depois afinal está a chover, que por uma vez acontecer o inverso soube mesmo bem.
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Mudanças
Eu na iminência de mudar de trabalho.
O mais velho a entrar numa escola nova.
O Tê vai (oficialmente) deixar de fumar.
Dizem os livros, e as pessoas que encontro na rua, que estava na altura da mais nova deixar a chucha, mas acho que vai ficar para depois.
Não é que ela não esteja preparada (que não está, mas pronto) mas é que tem de haver alguém a manter a sanidade mental cá em casa.
O mais velho a entrar numa escola nova.
O Tê vai (oficialmente) deixar de fumar.
Dizem os livros, e as pessoas que encontro na rua, que estava na altura da mais nova deixar a chucha, mas acho que vai ficar para depois.
Não é que ela não esteja preparada (que não está, mas pronto) mas é que tem de haver alguém a manter a sanidade mental cá em casa.
Decisões, decisões
Que os deuses me dêem clarividência para distinguir o certo do errado, o arriscado do estúpido, o possível do impossível.
E que depois me dêem força de seguir em frente, por mais errada, estúpida e impossível que seja a decisão tomada.
E que depois me dêem força de seguir em frente, por mais errada, estúpida e impossível que seja a decisão tomada.
Descoberta recente
Descobri-os através do spotify, nunca tinha ouvido falar nem falei com ninguém sobre estes Chvrches. O início da música, a parte instrumental, o tom de voz da menina não têm nada a ver comigo, mas no geral, gosto imenso desta música e de outras também.
Tudo uma questão de abertura de horizontes.
Tudo uma questão de abertura de horizontes.
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
1 de Setembro, 2ª feira
Se isto não é um dia propício a tomar boas resoluções, não sei o que será...
Hoje já 3 pessoas me comentaram que foram/vão retomar/iniciar o exercício físico (ginásio e corrida).
E vocês, de que estão à espera?
(e eu, que não preciso nada destes incentivos para tomar decisões importantes, até sou mulher para fazer uma Cindy Crawford - Shape your body ao fim do dia...)
Hoje já 3 pessoas me comentaram que foram/vão retomar/iniciar o exercício físico (ginásio e corrida).
E vocês, de que estão à espera?
(e eu, que não preciso nada destes incentivos para tomar decisões importantes, até sou mulher para fazer uma Cindy Crawford - Shape your body ao fim do dia...)
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