- as actividades extra escola passaram para a 3ª e 5ª em vez de 2ª e 4ª. Nunca me tinha apercebido mas estar sem actividades à 2ª faz muita diferença. E ter a última actividade à 5ª também é melhor, no dia a seguir já é 6ª, e a 4ª feira que é aquele dia do meio fica mais simples.
- o horário também mudou para mais cedo (e eu agradeço tanto!), mais uma vez reduz o stress e a pressa na hora dos banhos e jantar
- mudou a empresa das refeições escolares, por isso este ano (até ver) não precisam de levar almoço de casa. São 5 ou 10 minutos de manhã que fazem alguma diferença, mas principalmente é uma libertação mental! Não ter de estar sempre a pensar no que vão levar para o almoço, a fazer comida para um batalhão de modo a esticar refeições, é um descanso. Em vez de 4 refeições cozinho apenas 3 (para os 5 dias da semana) e chega para tudo!
- com 7 e 8 anos achámos que já estava na altura de lhes dar mais responsabilidade, pelo que todos os dias são eles que tiram a máquina da loiça (tarefa que era do pai cá de casa). Também era uma tarefa super rápida, mas nas horas de ponta das famílias (manhãs e fins de tarde) todos os minutos contam, e todas as ajudas contam também
quarta-feira, 26 de setembro de 2018
Coisas que mudaram (para melhor) na nossa rotina:
quinta-feira, 20 de setembro de 2018
Outra recordação desta altura do ano
Ui, era a loucura!
Folheávamos as páginas vezes sem conta, apetecia ter tudo e de todas as cores!
As fotografias em estúdio, outras tiradas nas ruas de Paris, as modelos giras que farta, tudo aquilo era glamour e novidade!
Um clássico do fim de verão da minha adolescência.
(e lembrei-me disto porque me apareceu o catálogo do Ikea cá em casa, e tive a mesma vontade de reformular a casa toda, como tinha de ter um guarda-roupa novo aos 14 anos.)
quarta-feira, 19 de setembro de 2018
O último livro das férias
Normalmente durante o ano leio livros que de alguma forma me ajudem no trabalho (por exemplo romances históricos, ou biografias), nas férias é que tenho liberdade total para escolher o que vou ler.
Já aqui tinha escrito que Ken Follet é sempre uma aposta segura. A minha mãe gostava bastante, por isso lá em casa há várias prateleiras cheias, e eu acabo sempre por lá ir buscar um ou dois antes das férias. É sucesso garantido, uma leitura leve e fácil, como se quer no verão, daquelas que agarra bastante e só queremos chegar ao fim.
Este ano talvez inspirada no ritmo da Tella, resolvi levar 3 livros para 2 semanas de férias. Sabia muito bem que seria demasiado ambicioso, mas pronto, consegui ler 2 e achei uma média fantástica. Ainda não tenho os filhos todos crescidos, lá está.
De qualquer modo, as férias já lá vão, e ontem foi dia de acabar de vez com elas, pondo fim a este livro.
O tema é todo a minha praia, e está muito bem escrito. Lê-se num ai, e apesar de retratar o ambiente artístico dos anos 70, está muito actual.
O mundo da arte é cheio de gente pobre e de gente milionária (e snob).
Nem mais.
segunda-feira, 17 de setembro de 2018
Meu querido mês de Setembro
Não há luz como a de Setembro. Não há fins de dia com luz mais bonita do que esta.
No sábado passado estivemos na praia (num dia fantástico) e os miúdos só saíram da água eram 19h30. Como tínhamos um jantar de anos às 20h30 passámos em casa para tomar duche a despachar. Já saímos da praia com aquele fresquinho a chegar. Aquele fresquinho que nos diz que já não estamos em pleno Verão. Fresco e escuro, porque ao chegar a casa já o sol se tinha posto.
Tomei um duche quentinho e percebi que adoro esta combinação: dia de praia + luz do por do sol + fresco + duche quentinho em casa já de noite + vontade de vestir um casaquinho.
E tomei consciência do porquê de eu gostar tanto desta combinação e do mês de Setembro.
Na minha infância, o regresso às aulas acontecia em Outubro.
Outubro é que era o mês de voltar à escola, aos casacos, à chuva.
Setembro era mês de férias, era mês de "deixa lá aproveitar mais um bocadinho", era um mês de balanços, em que parávamos para pensar no ano lectivo que ia começar (no mês seguinte).
E os meus pais sempre tiraram férias em Setembro.
Setembro era mês de Algarve. Mesmo quando as aulas passaram a começar em Setembro, nós íamos de férias na mesma. E sim, faltávamos aos primeiros dias de aulas. E também sim, chegávamos à escola sem material (porque tínhamos chegado de férias na véspera), mas com um grande bronze.
E as férias eram assim, com a praia até ao fim do dia com uma luz incrível, um regresso a casa já frescote, um duche quentinho a apetecer vestir uma camisola a seguir.
Depois disso a praia continuava, ao fim do dia, ao fim de semana, até não conseguirmos ir mais.
As coisas da praia nunca se arrumavam definitivamente, porque durante Outubro ou Novembro ainda eram postas a uso, às vezes até nas férias de Natal.
Por isso esta coisa de "arrumar" a praia dia 1 de Setembro, esta febre do regresso às aulas no hipermercado em pleno Agosto, esta coisa que querer associar Setembro ao Outono, a mim não me convence.
Deixo isso tudo para os meses a seguir.
terça-feira, 11 de setembro de 2018
Ser optimista
quarta-feira, 5 de setembro de 2018
Leituras de férias
Duas semanas de férias, um livro para cada semana. Não sendo enormes, parece-me ainda assim uma boa média (para quem tem três filhos, uma de 18 meses incluída).
Não sendo os melhores livros de sempre, cumpriram bem a sua função de entreter e fazer pensar qb.
O primeiro num registo já conhecido mas que nunca falha - Ken Follett é sempre um tiro certeiro. O segundo num registo completamente diferente, um livro-conversa, num desfiar de memórias vistos de uma perspectiva nova para mim.
Ambos recomendados.
Regressar devagar
Para tentar compensar o facto deste ter sido um verão ocupado, tentei não marcar trabalho para estes primeiros dias de Setembro, para poder passar tempo com eles.
A ideia era (é!) aproveitar a praia, mas o tempo não está a ajudar. Quanto apostam que os miúdos começam as aulas e estão 40 graus?
De qualquer modo, mesmo sem fazer nada de especial, é tão bom estar com eles assim, sem tempo, fazer o que nos apetece, andar ao sabor...
É assim uma ínfima mostra do que eram os verões da minha infância, dias e dias perdidos, que eram especiais mesmo sem ser nada de especial.
Que saudades...
1, 2, 3 e já cá estamos outra vez!
Como sempre, passaram a voar estas férias, mas deixaram saudades e muitas boas recordações! Tivemos muita sorte e correu tudo pelo melhor.
Demos mergulhos em águas quentes e calmas, e em águas agitadas e grandes ondas, praias com areal a perder de vista e outras perdidas no meio das rochas. Houve conversas em família, sestas na praia, gelados depois do jantar e noitadas de jogatanas até às tantas. Houve churrascos e petiscos para todos os gostos.
Os miúdos divertiram-se à grande, sempre na brincadeira com os primos. Tanto que a maior parte do tempo mal os vimos.
A mais nova deu um salto de crescimento, não se cala e está mesmo muito engraçada (e que bom que é estar com ela 24h por dia...).
Agora, apesar da pouca vontade, é tempo de regressar à rotina e pensar no ano lectivo que aí vem.
O que passou foi duro e difícil (para nós, pais) e há erros que não queremos repetir, mas ensinou-nos muitas coisas - a organizar, planificar, simplificar. Vamos pegar no que correu bem e tentar corrigir o que correu menos bem, que basicamente foi a quase ausência de programas divertidos ao fim de semana. Entre jogos de futebol, festas de anos, catequese, apresentações de ballet, trabalho e obrigações domésticas, muitos foram os fins de semana sem um momento de verdadeiro descanso. Não pode ser, vamos ter de repensar as coisas de modo a incluir um mergulho (enquanto for verão - e estou a contar que seja até Novembro pelo menos!), uma esplanada, um livro e uma manta, o que quer que apeteça.
Bom regresso a todos, queridos leitores, isto agora é um suspiro e chegamos ao Natal!