segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

2013

Mal acredito que está mesmo, mesmo no fim.
Foi um ano de contrastes, por cá, com coisas muito boas, boas, assim-assim, más e muito más.
Passei o ano em dieta, umas vezes mais outras vezes menos, sem grandes resultados, mas que me permitiu tomar consciência do que posso e não posso fazer.
Foi o ano em que voltei, finalmente, a conseguir ter tempo para ler, e consequentemente a ser outra vez eu, a fazer algo por mim e para mim - não sabia que seria assim tão importante, mas tem sido.
Foi o ano em que participei em desafios e frequentei workshops para me tornar uma mãe melhor, mais calma mas assertiva, menos gritona e impulsiva.
Foi o ano em que o meu mais velho começou a usar óculos, que provavelmente usará para sempre.
Fui 4 vezes à Holanda, e não saí do país mais vez nenhuma.
Comecei a costurar e ainda tenho muito, muito que aprender.
Apesar de achar que foi sempre pouco, recebi os amigos em casa e fiz um esforço por estar com eles em diferentes ocasiões. Reforcei as novas amizades e resgatei as mais antigas, que por força das circunstancias tinham ficado para trás.
A minha mais nova entrou para a escola, e foi uma adaptação tão suave que mais parece que sempre lá tinha andado.
Foi um ano inteiro a lutar contra o flagelo... do co-sleeping. E continuamos a acordar os 4 na mesma cama, faça eu o que fizer.
Foi o ano em que finalmente pintámos as portas cá de casa de branco, o que deu uma nova vida à casa toda com um impacto muito superior ao previsto.
Foi um ano em que comprovei que o meu instinto maternal ainda não (re)nasceu das cinzas, mas em que nasceram bebés muito importantes: o mais novo do P. (que lhe tem ensinado umas belas lições do alto dos seus quase 8 meses ih ih ih), as primeiras gémeas da família (depois de uma gravidez de alto risco), e da minha querida sobrinha-linda-fofa da tia, que deixou a família toda em suspenso durante a primeira semana de vida, para depois nos compensar do susto com os melhores sorrisos do mundo.
Foi um ano em que os meus bebés cresceram, em que o mais velho deixou de usar fraldas de noite e a mais nova deixou de dia, em que passo a passo começamos a poder fazer mais e mais coisas os 4, a ir ao cinema, aos museus e exposições, andar de bicicleta e triciclo, ir a jantares e almoços sem ter de estar sempre a ver o que andam a fazer.
Em termos profissionais foi um ano em que não saí da cepa torta, mas em que muito me mexi para que isso acontecesse - e vai com certeza acontecer em 2014.
Foi também um ano marcado por algumas coisas más que não fazem parte deste blog e por isso não aparecem aqui.
Mas o essencial do meu 2013 está dito, e isso é que merece ser recordado!

Venha de lá esse 2014, estamos prontos!

Tudo tem o seu tempo

E tudo acontece por alguma razão.
Mesmo quando não a conseguimos ver, nada acontece por acaso.
Cada vez mais tenho a certeza disso.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Fotos de alguns presentes DIY

 Um dos aventais que eu fiz - demoro mais a montar o estaminé do que a coser o dito, mas pronto.
A maçã de feltro cosi à mão.
 Comidinhas em feltro feitas pela minha mana mais velha - lin-das-de-morrer! Ao fundo vê-se a caixinha onde vem o jogo da memória da família feito pela minha irmã do meio e sobrinha
Saco porta-bolos feito pela mana mais velha, para mim. Todo forrado e reforçado, que foi logo posto a uso nesse dia.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Presentes de Natal DIY

Este ano, tal como já referi aqui, ofereci vários presentes feitos por mim.
Fiquei muito orgulhosa, especialmente dos aventais que fiz para dois sobrinhos. Foram até agora a minha melhor obra com a máquina de costura e fiquei mesmo contente com o resultado.
Mas o melhor dos presentes homemade são mesmo aqueles que recebemos, e este ano a fasquia subiu e muito.
Eu recebi vários temperos, azeites,  chutneys e afins, que são o melhor presente que me podem dar. Gosto muito, e uso tudo até ao fim em tempo record. Adoro.
Os meus filhos receberam brinquedos lindos de morrer: um jogo da memória com personagens da família, um jogo de tabuleiro do Rali dos Dragões, comidinhas feitas em feltro e um tapete- pista de carros em feltro também.
E o melhor é que foram feitos maioritariamente pelos meus sobrinhos, que fazem os presentes de Natal desde tenra idade.
O meu objectivo é um dia chegar ao nível deles. Eles sim, são os verdadeiros duendes.

Natal report

Depois de uma viagem debaixo de chuva dia 23 à noite, o nosso Natal na aldeia foi mesmo um Natal dentro da casa da bisavó, porque não se conseguia mesmo andar na rua. Nós com pena deles, de não poderem ir ver as galinhas nem correr na terra como de costume, eles na maior na brincadeira todo o dia.
Assim foi a nossa véspera de Natal. De há uns anos para cá, em casa da bisavó o Natal à mesa começa logo no almoço de dia 24, para fazer render o dia. Assim em vez de termos apenas uma refeição especial, acabamos por ter duas.
À noite o Pai Natal tocou à porta, e deixou um saco enorme. Foi mágico - e trágico, que a mais nova apanhou o verdadeiro cagaço, a rapariga odeia o Pai Natal mesmo sem o ver- mas os mais velhos vibraram tanto, estavam tão contentes que só esse momento já fez o meu Natal.
No dia 25 fizemos a viagem para baixo de manhã - àquela hora faz-se muito bem, sem trânsito - e nevou, choveu, granizou e fez sol.
Almoçamos nos meus pais, e à tarde veio o Menino Jesus deixar os seus presentes. Mais um momento de pura magia, com a criançada a entrar na sala em fila por alturas, totalmente às escuras só com luz das velas e da árvore de Natal.
Diz que o Natal é das crianças, e eu confirmo. Eu nunca tive um Natal sem crianças, mas quando temos filhos o Natal ganha mesmo um sabor especial.Sim, é piroso dizer isto, mas é a verdade.
E eu fico sempre contente quando chegamos a casa no dia 25 à noite e eu sei que os meus filhos tiveram um excelente Natal, com montes de presentes, momentos únicos e primos para brincar.
Não sendo perfeito*, foi um óptimo Natal.

(*alguns primos não puderam ir ao Natal na bisavó, e por cá houve tios e primos atacados por uma gastroenterite que não desfrutaram nada deste Natal, não fosse isso tinha sido mesmo perfeito...)

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Bom Natal!

E é então chegado o momento de desejar um Feliz Natal a todos os leitores do Quase Adultos, por isso cá vai:
A todos os leitores do Quase Adultos, e às suas famílias, desejo um Natal fantástico, com tudo aquilo que desejam!

domingo, 22 de dezembro de 2013

Nós por cá... eles por lá

A criançada foi com os avós para casa da bisavó, e nós ficamos por cá porque o Tê trabalha amanhã.
Para eles há mimos, vontades feitas, campo, galinhas, primos para brincar, espaço e natureza.
Para nós há silêncio. Daquele que vale ouro, muito ouro.
Win - win.


sábado, 21 de dezembro de 2013

Nós por cá

... temos andado entre presentes de Natal handmade (acho que este ano bato o record), birras da mais nova, jantares de Natal, birras da mais nova, jantar de anos sem aniversariante, birras da mais nova, gastroenterites que passam de uns para outros, birras da mais nova, vómitos e diarreias, birras da mais nova, novas ideias e projectos, birras da mais nova, eu a dar em doida com as birras da mais nova e birras da mais nova.
Basicamente, tem sido isto.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O livro

Um das homenagens feitas ao patriarca da família descritas no post abaixo, foi o lançamento de um "best seller familiar", como lhe chama o meu tio editor: um livro com histórias da vida do meu avô.
Não é uma biografia, é antes um conjunto de memórias escritas a várias mãos - filhos, noras, netos, amigos, sobrinhos - cada um com a sua visão, com o seu episódio engraçado, com uma história para contar.
No conjunto ficamos com uma pequena ideia do homem extraordinário que foi.
Muito mais do que alguma vez imaginámos.

Tem sido uma montanha-russa de emoções em cada página. Já ri, já chorei, já chorei a rir.
Excelente para quem não teve a oportunidade de o conhecer melhor.
Ou para quem não o chegou a conhecer, mesmo.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Fim de semana mítico

Este que passou.
Celebrámos o centenário do nascimento do meu avô paterno, e foi um fim de semana cheio de emoção e animação.
Houve 35 primos na mesma casa, houve conversas à lareira com pão quente até às 3 da manhã, pequeno almoço como quando eu era criança, almoçarada de primos, missa, jantarada, teatro, jogo familiar, música, bailarico (com moches e comboios), escala de banhos matinal, pontualidade britânica por parte dos 35 ocupantes da casa (o orgulho, senhores!), ida ao cemitério depositar flores, fotografia de família (mais de 60 pessoas), lançamento de um livro, almoço de leitão e chanfana e um vídeo para terminar.
Tenho a certeza absoluta que o meu avô esteve connosco, e está com certeza orgulhoso da família que construiu, da qual ele conheceu apenas uma parte.
E uma homenagem destas era mesmo o mínimo que podíamos fazer por ele.
Foi mesmo um fim de semana memorável!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O que é que se ouve aqui?



Ambos por sugestão do meu amigo-guru-musical, que acerta sempre na mouche quando lhe peço que me indique coisas novas para ouvir. (também posso ser eu que não sou imparcial e que gosto de tudo o que é sugerido por ele - é possível).
Os primeiros já conhecia, mas é o último álbum.
Os segundos nunca sequer tinha ouvido falar, mas estou rendida.
Ouçam e digam de vossa justiça. 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O nojo

Peço ao cliente um minuto ao telefone porque preciso de confirmar uma coisa.
O senhor resolve ir à casa de banho nesse minuto.
Ouço xixi.
Ouço autoclismo.
E não, não ouço lavar as mãos, claro.

Atenção que eu não tinha posto a chamada em espera, nem sequer estava em "mute", pelo que o senhor se estivesse com atenção até me ouvia a teclar ou a respirar.
Mas pois que resolveu presentear-me com este belo espetáculo.
7 anos a trabalhar ao telefone, nunca me tinha acontecido.

Até aqui a coisa mais nojenta eram os clientes de pastilha elástica ao telefone - o som do mascar no meu ouvido é coisa para me deixar nervosa. Mesmo.
Mas o mudar a água às azeitonas em directo não lhe fica atrás.
Ele há com cada um...

A Roda Gigante






Fomos a Cascais no domingo de manhã, para andar na Roda Gigante.

Em chegados lá, o mais velho que é de todos o mais aventureiro, disse logo que não queria ir porque tinha medo (ambos verbalizam muito bem os seus medos).
A mais nova nem se fala (só há pouco começou a gostar de andar de carrossel - quando digo há pouco foi mesmo há 1 semana na Aldeia do Natal, em que da primeira vez  teve de parar o carrossel para ela sair, mas depois lá começou a gostar), só de olhar para cima até lhe fazia impressão.
E eu, que morro de vertigens (MORRO DE VERTIGENS!) sorri tristemente por dentro. São mesmo meus filhos.

Andei numa dessas Rodas Gigantes uma única vez, que me lembre.
Em Santiago de Compostela, penso que nas festas de Santiago, já no final do ano de Erasmus.
Ia mo-rren-do.
As cabines penduradas, a abanar ao vento, e os amigos compreensivos a gozar o prato - a fingir que abrem a cancela, a fazer abanar ainda mais, enfim. Julguei que morria.
Ao longo da vida fui tendo vários ataques de pânico por causa das alturas - tive um histórico na Sagrada Família de Barcelona, em que cheguei ao alto e não conseguia atravessar a ponte para o outro lado (para poder descer), e outro mais recente na Quinta da Regaleira, a ver os meus filhos subir e descer as torres românticas como se nada fosse. Também tive outros ataques de pânico em sítios menos glamourosos com certeza, mas esses nem contam.

Não sei o que me deu para achar que ia mesmo andar na Roda Gigante, mas uma pessoa faz tudo pelos filhos.
Ontem no carro passámos em Cascais e veio à conversa o facto de não termos andado.
Falámos sobre o medo, e sobre o facto de por vezes não ter nenhum mal ter medo.
Fica para o ano, disse eu.
"Boa!" diz o mais velho, "para o ano quando eu tiver 5 anos e a mana tiver 3 anos, e tu tiveres, quantos?"
36 (glup)
"isso, quando eu tiver 5, a mana tiver 3 e tu tiveres 36 já não temos medo, e somos crescidos, e vamos todos."
Está combinado. (mega glup)

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Jantares de Natal

Já houve anos em que nem cheguei a ter nenhum jantar de Natal, mas agora as coisas mudaram um bocadinho.
Já tive dois encontros de Natal - um jantar/ceia e um lanche/jantar - com as respectivas trocas de presente do amigo invisível.
Tempos houve em que o plafond desses presentes rondava os 10 euros, depois passou para 5 euros, e agora estamos mesmo na base do 1 euro ou mesmo de algo feito em casa por menos que isso.
E garanto que ninguém fica a perder.
Chás biológicos trazidos da casa das avós, sabonetes bem cheirosos, bolachinhas feitas em casa, decoração de Natal feita com massa de sal, saco de farnel (costurado pela mãe), até uma raspadinha (que tem potencial para ser o melhor presente de Natal de sempre), são algumas ideias que permitem manter a tradição e transformar um encontro de amigos normal, num evento natalício.
Isso e haver bolo-rei na mesa (mesmo que ninguém lhe toque e eu o traga para o pequeno-almoço).

Outra seca

Pensar que hoje estamos de folga, e depois acordar com o despertador do telemóvel a dizer "trabalho".
Pensar, pensar (isto as 6h40 da manhã as coisas levam o seu tempo), e depois lembrar-me que o telemóvel tem mesmo razão - troquei com um colega e sim, hoje estou a trabalhar.
Mil coisas planeadas e pensadas para fazer hoje por água abaixo, e cá estamos.

Resta a alegria de saber que nas próximas duas semanas estarei de férias.
Ho ho ho!

sábado, 7 de dezembro de 2013

Seca

Trabalhar ao sábado.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Eu não aprendo

Constantemente a (tentar) fazer dieta, e constantemente a ver o Masterchef Australia (que é o melhor, caso não saibam).
Que nervooos!
Sigo o Masterchef desde 2011, e sem grandes pressões acabo sempre por ficar agarrada a todas as séries!
Raios!
Passo a noite a babar aqui na sala!
Tempos houve em que via o programa a comer bolachas Maria molhadas em leite, mas agora senhores, nem isso... (sabem quantas calorias tem uma bolacha Maria? ui, é melhor nem saberem).
E a modos que é isto.
Agora estão a servir um "afternoon tea" com scones e bolos e bolachinhas (o meu ponto fraco) e a coisa mais interessante que eu tenho na despensa é um pacote de amêndoas com pele.

Oh querida mãezinha, porque me fizeste gira e inteligente, mas não magra, hã?
Ou com pouco apetite, bolas!

Filme do fim-de-semana

Uma versão dos típicos filmes de adolescentes americanos, em giro.
Muito giro.
(e engraçado para ver com os filhos adolescentes)

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Ainda a relação mãe/filha

Na 6ª feira a coisa correu tão mal - a rapariga desafiou os limites, porque sabia (e bem) que eu acabaria por ceder - que eu às tantas tive mesmo de ligar ao Tê para pôr água na fervura, porque sinceramente só me apetecia bater-lhe.
As birras, as exigências, o estar pouco-marimbando para o castigo, o gozar comigo na minha cara, houve de tudo.

Hoje foi dia de ir ao barbeiro para o mais velho cortar o cabelo.
Ele portou-se impecavelmente, um senhor, sentadinho na cadeira feito menino crescido.
Ela nem se portou muito mal, tirando um ou outro apontamento.
Ou pelo menos, assim pensava eu.

O Tê foi cortar o cabelo 1 hora depois, ao mesmo barbeiro. E ouviu a boquinha da menina-barbeira:
"Ah, a sua filha tem muita personalidade!"
O que todos sabemos, é o código que significa "é uma mal-criadona do pior!"
O Tê respondeu com um "sim, pois é" e ela não se fez rogada em explicar:
"Esteve aqui a esparramar-se no chão, chamou feia à mãe em frente a toda a gente, gritou que também queria cortar o cabelo e saiu aos berros porque não queria ir embora!"

E o pior, é tudo verdade.
Tornei-me oficialmente daquelas mães de crianças irritantes que nem se apercebem do que têm em casa!
Pois que uma situação que eu vi como "até nem correu muito mal" quando vista aos olhos de outra pessoa, transforma-se e fica completamente diferente.
Resta-me esperar por saber se a menina-barbeira tem filhos. Parece-me que não.
É que eu cá também era a melhor educadora de todas, até parir o primeiro...

Um parque construído para o meu filho

Ou pelo menos, é o que parece.
Diz que é o melhor, ou um dos melhores parques para desportos com rodas da Europa.
Tudo o que ele adora - skates, bicicletas, trotinetes, patins, rampas, degraus, sítios para saltar, correr, subir e descer - num mesmo sítio. E com vista para o mar, ainda para mais (esta é mais para mim).
Tivemos de o arrancar de lá arrastado, com a promessa de voltarmos com os patins e a trotineta (desta vez fomos só com a bicicleta). Estava eufórico. A mais nova não se deixou ficar para trás e aprendeu a andar de triciclo in loco (é possível que ela já soubesse e nós ainda não tivessemos notado, mas pronto, ficou filmado como se fosse uma estreia).
Sem dúvida, vejo-nos a voltar muitas e muitas vezes nos próximos anos.

Parque das Gerações, S.João do Estoril
(imagem tirada da net)

domingo, 1 de dezembro de 2013

Provavelmente uma estreia para mim (não posso garantir)

Árvore de Natal montada no dia 1.

Relação mãe/filha

A rapariga é um amor, mas tem um mau feitio do caraças.
Berra, barafusta, desafia constantemente, ferve em pouca água, e do alto dos seus dois anos e meio tira-me do sério.
Juro que não sei lidar com ela, porque eu... sou igual!
A continuar como está, nem quero pensar na adolescência.
Vamos andar às turras, isso é certinho.