domingo, 31 de maio de 2015

37

Faço hoje 37 anos, meus amigos.
E ainda não percebi como é que isso foi acontecer.
Eu? 37??
Pfffffffffffffffff

E pensar que comecei este blog antes dos 30...

quinta-feira, 28 de maio de 2015

4 meses

E pela primeira vez só me apercebi que era dia 28 já depois da hora do almoço.
Gostava muito de não ficar sempre com esta contagem aos dias 28, mas é difícil.
E que impressão que me faz a quantidade de coisas que já se passaram nestes 4 meses longe da sua presença.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Para lembrar quando houver a próxima birra no supermercado

...ou em qualquer outro sítio público.
Ao menos não foi em frente ao presidente dos Estados Unidos.
Ao menos esta birra não vai circular pela net e tornar-se viral.
Ufa...

(a notícia completa aqui)





Obama ao lado da filha da jornalista Laura Moser (Foto: Pete Souza/ Casa Branca)

Um aviso antes do verão e das férias começarem

Amigos partilhadores de fotos no FB:
Já não se aguenta as fotografias das férias partilhadas no FB. Ninguém quer ver os vossos filhos na praia, nem na piscina, as vossas selfies com os vossos amores ao pôr do sol, muito menos os pézinhos ao léu onde quer que seja (embirração antiga). Ninguém.
Ou talvez os vossos pais e irmãos, pronto. Esses se calhar gostam de ver os netinhos a saltar para a piscina e o que foi que petiscaram ao fim do dia.
Tirando eles, mais ninguém quer saber. A sério.
Foi giro cuscar as fotos de férias? Foi. Em 2010.
Já passaram 5 anos, perdeu a graça.
E não há pachorra.

Lembram-se daquele episódio dos Simpsons em que as irmãs da mãe chegam de férias e os obrigam a ver todas as fotografias?
É isso.

domingo, 24 de maio de 2015

Dois dias com 3 filhos

3 filhos é canja quando o mais velho tem 8 anos e é totalmente independente.
Só é chato na hora do pôr creme antes de ir para a praia, chiça!
A sério que estamos em 2015 e ainda não há um comprimido protector solar? A sério??

Gostar do que se faz

E estar verdadeiramente feliz com a decisão tomada é abandonar um encontro de primos e tios na praia - daqueles com 4 ou 5 guarda-sóis em círculo, miúdos por todos os lados, grandes mergulhaças e conversas à beira-mar - para ir a casa trocar de roupa (e colocar um pouco de maquilhagem, vá), vestir a farda, enfrentar uma caloraça e ir para Sintra trabalhar de sorriso na cara.

Mais um fim-de-semana de praia

E eu continuo sem perceber as pessoas que ah e tal e eu adoro o inverno, e uma lareira acesa, e um chá quentinho e uma manta no sofá a ver um filme...
Como?
A sério que não percebo.
A praia é imbatível. Repito, imbatível.
Não há castanhas assadas, nem piqueniques no parque, nem sequer Natal que se lhe compare.
Nada bate um bom dia de praia.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Não sei porque não me lembrei disto antes

O meu mais velho, no meio dos seus dramas de só querer vestir o que mais gosta, pergunta porque não pode levar os calções do equipamento do Benfica para a escola. Eu, já no desespero e por preguiça, lá lhe digo que não pode porque não estão lavados ainda.
Resposta dele:
"Oh mãe mas porque é que tu não pegas na roupa toda - mas mesmo toda - e metes toda na máquina a lavar? Porque é que só pões pouca roupa?"

(mas hoje foi de equipamento do Benfica completo para a escola. Feliz. Enfim...)

Já agora, o meu maior desafio fashionista

... decorreu este fim de semana.
Reunião de trabalho primeiro, e praia depois.
Consegui arranjar roupa adaptável a ambas as situações, só troquei as sabrinas pelas havaianas no carro.
E fui maquilhada para a praia pela primeira vez na vida.
Sou tão boa nisto da moda, senhores. Qualquer dia viro mesmo fashion blogger.

Fim de semana bom mas bom

Inclui praia, família, festa de anos no parque com amigos, jantarada de família, mais praia com a família quase toda, reunião de trabalho muito proveitosa, almoçarada de mesa cheia, jantarada de petiscos noutra mesa também cheia.
Fosse eu do Benfica e diria que foi perfeito.

domingo, 17 de maio de 2015

Família grande

É tão bom.
Pelo menos não se nota o lugar vazio na mesa.
O vazio fica só no nosso coração, porque a casa está cheia.
E é coisa que eu agradeço todos os dias.

sábado, 16 de maio de 2015

Há poucos males nesta vida...

... que um bom mergulho no mar não resolva.

Época balnear 2015 (agora sim!) oficialmente aberta!

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Em minha defesa

Tenho a confirmação de palavras cancelada nos comentários.
Não percebo porque é que os meus leitores têm de provar que não são robots.
Este blog não tem nada de interesse para robots.
Ainda se fossem robots dos que oferecem coisas à minha pessoa, mas nem esses por cá aparecem...


Mudança de estação

A mudar da roupa de inverno para a de verão, só posso dizer que o guarda roupa da minha filha rivaliza (em quantidade) com o da Sarah Jessica Parker.
Tanta roupa, senhores...

(para quem só agora aqui chega, a roupa dos meus filhos é 99% herdada dos primos/amigos/outros.)

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Dramas da vida doméstica

Este sol e calor e nós com a máquina da roupa avariada.

terça-feira, 12 de maio de 2015

1 passo em frente

... e 2 ou 3 atrás.
Não vos querendo maçar sempre com o mesmo assunto, meus amigos, isto não é nada fácil.

E a minha previsão concretiza-se: o que eu não dava para voltar atrás no tempo e regressar nem que fosse a uma das épocas mais complicadas da minha vida.

sábado, 9 de maio de 2015

E o que é que inaugurou hoje?

A minha época balnear.
Com friozinho e ventinho, e pouca vontade de ficar de fato-de-banho, mas ainda assim, sempre bom.

Holanda

Como é natural, de vez em quando vamos falando sobre a nossa vida na Holanda aos nossos filhos (e que estranho que é, parece que já passou tanto tempo... e o pior é que passou!).
No outro dia, a propósito das bicicletas, de ir de bicicleta para o trabalho e para a escola, e de cá nós não termos bicicleta, o mais velho saiu-se com "vocês deviam era ter ficado na Holanda! Eu queria era viver na Holanda e não cá!"
Nós lá explicámos que voltámos por causa da família, para que eles crescessem perto dos avós, tios e primos.
Não ficou nada convencido.
Ou muito me engano ou vai por-se na alheta e virar-nos as costas (cheias de tatuagens, já se sabe) logo que possa.
Aguardemos.

(mas lá nisto tem bem a quem sair...)

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Vacinas

Fui com o mais velho às vacinas.
O à vontade dele com a agulha, o ar de quem faz isso todos os dias, a questão que fez de querer mesmo ver a agulha a entrar no braço fez-me ter uma visão do futuro.
Ou muito me engano ou este miúdo vai-se tatuar todo, mal tenha hipótese.
Aguardemos.

Ainda sobre o post anterior

No geral a minha opinião é que vivemos numa sociedade paranóica em que todos os pais acham que lhes vão raptar os filhos.
Surgiu há dias um vídeo no FB de um senhor que faz uma experiência social de tentar levar os meninos com a ajuda de um cãozinho, num parque infantil (os pais deram autorização).
Claro que os miúdos do vídeo vão todos com ele ao fim de meia dúzia de minutos.
Quantos é que não foram e se recusaram a dar-lhe a mão? O vídeo não mostra.
E perguntam às mães quantas vezes dizem aos filhos para não falarem com estranhos e elas dizem que o fazem todos os dias - isto não é paranóico?
O vídeo na minha opinião está mal feito, não prova nada, e ainda assim já o vi partilhado em diversos murais de pais preocupados.
Acho que às tantas é demais.


terça-feira, 5 de maio de 2015

Sobre a (super)proteção

É um dilema com o qual me debato diariamente - se os estarei a proteger demasiado, se sou demasiado galinha, se pelo contrário os deixo andar demasiado à solta quando vamos ao parque, por exemplo.
O Tê acha que sou demasiado galinha, que eles já podem correr no parque longe da nossa vista, que mais dia menos dia o mais velho pode ir ali à mercearia da rua sozinho. 
Eu tento não entrar em parafuso, e leio muito sobre o assunto. Sei que faço pior em andar sempre em cima deles do que a deixa-los ganhar asas, e tento não me deixar impressionar com os 1000 vídeos que alertam as mamãs dos perigos dos predadores, como se à porta de cada escola houvesse 10 pedófilos sempre prontos a atacar.
No outro dia no parque vi uma situação que me deixou a pensar.
O parque é pequeno, perto de casa dos meus pais, onde aliás nem costuma haver outras crianças além de nós. Mas nesse dia havia.
Estavam dois miúdos ciganos, de 8 e 6 anos, uma menina de 2 anos (não tinha mais) e um casal sentado no banco do jardim.
Os miúdos ficaram a jogar à bola com o Tê e o meu mais velho, a menina andava por ali descalça a tentar meter conversa com a minha mais nova e a prima.
Achei sinceramente que os pais da menina a estavam a deixar demasiado à vontade, principalmente quando a vi no cimo de uma casinha, e eles nem se mexeram para a ajudar. E eu também não, pensando que se estavam ali os pais não era eu que ia estar a salvar a menina da queda. A verdade é que a menina não caiu, era uma despachada de primeira, descalça pela areia, pela relva, pela terra, a subir e a descer para os baloiços na maior. Ao fim de um bom bocado comecei a achar que a menina não devia ser filha daquele casal, que continuavam (como eu) impávidos e serenos, sentados no banco a curtir o sol, enquanto a menina agora andava infiltrada noutra família que também tinha uma menina pequenina e brinquedos para a sua idade, toda ela à vontade com toda a gente a mexer em tudo.
Resolvi perguntar ao miúdo cigano que estava à baliza, se a menina era sua irmã. Pois era. E perguntei se estavam sozinhos no parque. E claro que estavam, sendo que ele (que estava portanto a jogar à bola todo o tempo sem sequer olhar para a irmã) é que estava a tomar conta dela.
Eu fiquei de boca aberta.
A menina ainda usava fralda, andava ali na maior, a safar-se dos perigos todos. Durante mais de uma hora tudo podia ter acontecido, desde ela cair do baloiço, espetar um vidro no pé, perder-se no meio dos arbustos, sair disparada para a estrada, alguém pegar nela e levá-la (que é o que nos assusta mais).
E depois, não contentes com isso, os miúdos resolvem ir ter com a mãe ao café, deixando a menina sozinha no parque durante uns bons 20 minutos.
Senhores, até eu, que me considero bastante liberal, quase fiquei a hiperventilar ao ver a menina por ali, sozinha, na maior, e saber que qualquer um lhe podia pegar e levar para não sei onde.
Mas pronto, nada disso aconteceu. A mãe chegou pouco depois, agarrou nela, calçou-a e ala daqui para fora. Tudo na maior descontração.
Não posso deixar de confessar que tive um bocado de inveja da calma da senhora, que deixa os miúdos no parque e vai à sua vida, e sabe que no fim fica tudo na mesma e nada acontece.

De facto, nada aconteceu, mas e se.....?

segunda-feira, 4 de maio de 2015

A ver se a gente se entende

Kate entrou no hospital no sábado às 06:00 (hora de Lisboa) e saiu com a criança nos braços apenas 12 horas depois, apresentando-a à imprensa antes de regressar ao palácio.

A amiga Kate não sai assim da sala de partos por obra e graça do espírito santo.
Há todo um mundo (to-do-um-mun-do) de profissionais, os melhores de cada área, cuja missão é fazer com que ela apareça exatamente como está 12 horas depois de parir.
Queridas amigas, se vocês tiverem partos rápidos e sem cesariana e tiverem dinheiro para pagar também podem aparecer assim na hora de ir para casa.
Acreditem.
Não é ela que é especial de corrida.
Os responsáveis pela sua imagem é que são.

Do trabalho

Estou mais feliz e radiante que nunca com a minha decisão de trocar de trabalho. Estou mesmo, mesmo. Não sei como aguentei tanto tempo sentada à secretária, a trabalhar sem motivação nenhuma, ainda para mais fechada em casa.
Dito isto... o tempo que se perde, e os nervos que dá, trabalhar a recibos verdes, senhores...
A ginástica que é preciso, não só para que o ordenado chegue ao fim do mês (que isso nem se fala), mas para que tudo bata certo, para ter as declarações todas direitinhas, para abrir e encerrar atividade como deve ser, para pagar as continhas todas, a segurança social e o diabo a sete.

Que pa-ci-ên-ci-a!!!

domingo, 3 de maio de 2015

Dia da Mãe

O primeiro sem a minha.
O primeiro em que a mãe sou eu. Valham-me o colar de flores de feltro, o estojo com corações, o postal em forma de borboleta, e a festinha no infantário amanhã.
Valham-me eles, portanto.