terça-feira, 31 de março de 2015

Uma espécie de ter muita roupa e nunca ter nada para vestir

Ao longo do dia surgem imensas ideias de posts giríssimos, super interessantes, cheios de sentido de humor.
Depois, quando finalmente posso vir aqui escrever...nada.
Não me ocorre nada para escrever.

Tenham lá paciência, sim?
Melhores posts virão.

segunda-feira, 30 de março de 2015

sábado, 28 de março de 2015

sexta-feira, 27 de março de 2015

Das alergias

Passei os últimos anos, já não sei precisar desde quando, a achar que só ficava constipada na primavera.
É que era certinho. Passava o inverno na boa, e depois, com a chegada do tempo melhorzinho, tau! constipações umas atrás das outras.
Achava eu que era porque como o tempo estava melhor, eu relaxava na roupa e acabava por andar desagasalhada.
Não era, senhores. Eram alergias.
Por isso, se me estão a ler com o nariz entupido, lenços no bolso, fartos de tentar respirar sem conseguir, acreditem que não há coincidências. São alergias com certeza.
Vão ao médico e tratem delas como deve ser. Não se ponham a inventar e a tomar antialérgicos gerais ou genéricos que funcionam muito bem com a vossa colega (ou blogger preferida).
Acreditem, que eu sei do que falo.
E passar a primavera sem coçar o nariz vale ouro.

Joy to the world la la la la...

terça-feira, 24 de março de 2015

A (re) estudar História de Portugal

Leio alto alguns nomes na árvore genealógica da 1ª dinastia: Afonso, Henrique, Teresa, Beatriz, Constança, Vicente, Dinis, Pedro, Joana, Leonor, Matilde, Mafalda...
Por momentos pensei tratar-se de uma lista de amiguinhos dos meus filhos.

Pais e mães desta vida, quando é que vamos ganhar coragem e arriscar nos outros nomes da lista: Urraca, Sancho, Raimundo, Berengária, Violante?

Verdade seja dita, somos muito tradicionais a escolher nomes.
Desde o século XII.

sábado, 21 de março de 2015

Hoje

... é de certa forma o início do meu 2015.
Nasceu um bebé muito, muito especial, de uma prima mais que especial.
Fiquei super contente quando recebi a novidade da sua gravidez, fui vibrando com a barriga a crescer, mas foi só depois da morte da minha mãe é que eu olhei para ela, desfeita em lágrimas com um barrigão, e pensei "Que bom! Agora, sim, vou desfrutar deste bebé!" Uma espécie de luz ao fundo do túnel...
É muito estranho pensar que a minha mãe não o vai conhecer (ou pelo menos da mesma maneira que nós), mas foi tão, mas tão bom dar-lhe as boas vindas em primeira mão.
Bem vindo, ZF! Que sorte que temos em ter-te por cá!

sexta-feira, 20 de março de 2015

Um dia consigo correr 5km

Hoje foi o dia.
E que orgulhosa estou, senhores.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Dia do Pai

O (único) apontamento positivo após tudo o que aconteceu, é que tenho feito imensos programas com o meu pai. Às vezes em família, às vezes sozinhos, coisa que nunca acontecia.
Vamos caminhar no paredão, almoçamos os dois (dentro ou fora), bebemos um café antes do trabalho.
Porque é o que levamos desta vida, o tempo que passamos com os nossos.
(e também é aquilo que deixamos aos nossos quando vamos embora)

terça-feira, 17 de março de 2015

A verdadeira perda de tempo

Aspirar e lavar o chão da cozinha.
Perda de tempo pura.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Diz quem percebe deste assunto

(porque sim, eu ando a informar-me e a perguntar a quem sabe)
... que esta dor não vai passar.
O melhor mesmo, é aprender a viver com ela.

Coisas difíceis desta vida de professora

Ser, de facto, justa para com os alunos.
Com todos.
Tarefa quase impossível, acreditem.

quinta-feira, 12 de março de 2015

O dealer cá de casa...

... também já foi engrupido e chegou a casa sem cartas.
"Troquei todas, mãe!" diz ele. Senhores.
Toda uma carreira a passar-te ao lado, meu filho. Toda uma carreira.

(disse-me a monitora do ATL que no ano passado com as pulseiras de elásticos foi a loucura. Havia uns que faziam, outros que vendiam - e tinham a sua comissão - e os outros que compravam ao desbarato. Houve um menino que chegou a ir para casa com 17 euros num só dia! 17! Depois lá proibiram as vendas, mas esta aprendizagem ninguém lhes tira.)

terça-feira, 10 de março de 2015

Das coisas que custam

Escrever uma sms e ter sempre "Mãe" no topo da lista dos números favoritos.
Acontecer alguma coisa e sentir o impulso de lhe ligar.
Ver os meus filhos a reagir à sua ausência, a fazer xixi na cama e pelas pernas abaixo (ambos, coisa que não acontecia há meses), a fazer imensas perguntas sobre a doença, e a morte e o céu.
Ver que o mundo não parou, por ela não estar cá.
Nem vai parar.

(dói muito mais do que se imagina)


A banda com nome mais giro dos últimos tempos

Portugal. The Man

Não, não são portugueses, mas do Alasca.
Gosto do nome e gosto da música também.

domingo, 8 de março de 2015

1º fim-de-semana de Primavera

E eu só posso dizer:
Obrigada, Rinialer!
Obrigada, Avamis!

Há 1 ano atrás estava a ser comida pelas alergias, sem estes dois amigos.

sexta-feira, 6 de março de 2015

E agora uma questão deveras importante


Quem retira logo aquele papel de prata que vem a proteger o creme Nivea da lata azul?
E quem abre a prata até metade, e vai dobrando, dobrando à medida que o creme vai sendo usado? (eu!)

É isso e retirar as películas dos ecrans... enquanto não se estragam, eu não as tiro.
É irritante, eu sei.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Eu disse 11?

Hoje chegou a casa com 30.
Diz que o amigo tinha estes todos "repetidos".

Qualquer dia tenho uma espera de mães à porta...

quarta-feira, 4 de março de 2015

O dealer

O meu mais velho agora deu-lhe para traficar cartas dos Invizimals. (eu sei que vocês não sabem o que é, mas para o caso não interessa. São cartas de bonecos, pronto)
Na 3ª feira saiu de casa com 6. Regressou com 11.
Perguntei como tinha arranjado tantas cartas, disse que tinha trocado com os amigos. Eu, que para quem não sabe sou um Ás na matemática, tentei explicar que se tivesse trocado tinha chegado a casa com 6 cartas e não 11. Que andava alguém a "oferecer-lhe" cartas com certeza. Que não, mãe, disse ele, que ele apenas trocou 5 das dele por 10 do amigo. Medo.
Ontem lá levou as 11 cartas. Quando entra na sala vem logo um amigo perguntar "trouxeste as cartas??", ele responde "ya" e dão um high five. Tudo com o ar mais blasé que é possível.
Quando o fui buscar ao ATL veio um matulão ter comigo, a pedir para o meu filho trocar uma carta com ele. Lá lhe disse que isso é negócio dele, que eu não tenho nada com isso. Depois percebi de que carta se tratava - uma super especial, prateada, com efeitos 3D.
Como é que ele a arranjou? Não faço ideia, não estava incluída nas 11 da véspera.
E é isto, senhores.
Daqui até começar a arranjar outras cenas, é um tirinho.

terça-feira, 3 de março de 2015

Uma desilusão

As velas aromáticas do Ikea perderam (e muito) a qualidade.
Basicamente, não cheiram a nada.
E não, antes não eram assim.
E desta vez (que estavam em promoção porque me parece que vão mudar de formato) até trouxe cheiros novos, porque achei que já não sentia os do costume.
Nem assim. Nem em espaços pequenos se sente alguma coisa.
Grande porcaria.

domingo, 1 de março de 2015

1 mês de ausência

E eu só espero que esta dor e esta saudade que crescem a cada dia nunca me façam esquecer o que senti naquele momento em que entrei no quarto e percebi que a minha mãe já não respirava.
Não senti dor, não senti desespero nem tive vontade de chorar.
Senti apenas amor e paz. E senti-a a ela ali, comigo.
Sem vida, mas tão presente.