Já temos o pai em casa, bastante combalido mas a recuperar.
Os dias no hospital já ficaram para trás, ou assim o esperamos. Isto para quem viveu mais de 70 anos sem uma gripe, para quem nunca na vida tinha sido internado, digamos que tem sido dose...
De tal modo que já conheço, à séria, alguns administrativos e enfermeiros do hospital (e alguns já me conhecem a mim). Os do hospital de dia cirúrgico, o da consulta externa, os da recepção principal, os do internamento também. Tudo malta 5 estrelas, mas a quem passo ter de encontrar mais vezes.
Às tantas já se perde a coragem de andar por ali outra vez. Já nem aguento o cheiro.
Tiro o chapéu e faço a vénia a todos eles, que trabalham ali todo o santo dia, a tratar pessoas que muitas vezes estão ali tão contrariadas.
É que é mesmo um alívio voltar para casa.
* a casa onde o meu pai viveu durante quase toda a vida chama-se N. Sra da Bonança, e havia na altura uma capela com essa imagem, que hoje está em casa do meu pai. À entrada em casa, depois de vir do hospital, fez questão de a cumprimentar como deve ser. Depois da tempestade no hospital, lá estava ela à sua espera em casa, a anunciar tranquilidade.
quinta-feira, 23 de maio de 2019
quarta-feira, 22 de maio de 2019
terça-feira, 21 de maio de 2019
Percebes que andas a mil quando...
...em menos de 24 horas:
- deixas a chave de casa e carro dentro do carro, no dia em que o mais velho tem visita de estudo e não se pode mesmo atrasar
- vais ao Ikea e compras não um mas dois itens errados - um resguardo da medida errada, e um lençol todo ele errado
- deixas cair um ovo no chão da cozinha
- 5 minutos depois deixas cair um frasco de canela que se desfaz em mil pedaços
- 2 minutos depois deixas cair uma embalagem de amaciador da roupa (que não se despedaça, menos mal)
- pegas no carro para ir para o trabalho e quando dás por ela estás a caminho do hospital (e aqui, quem sabe, é mesmo onde está o cerne da questão)
segunda-feira, 20 de maio de 2019
Dia estranho
O que começou com um esquecimento das minhas chaves (que teve implicações na vida de uma data de gente à minha volta para me resolverem o problema), e acabou comigo a quase pisar uma cobra em plena serra de Sintra (e a ter um ataque de histeria e uma descarga de adrenalina, pois claro...).
quinta-feira, 9 de maio de 2019
Livro 16/19
O mais difícil de ler até agora. Talvez até de toda a vida.
Uma história verdadeira em que o autor conta como, 7 anos após a morte da sua mãe, tem de lidar com o cancro do seu pai. Qualquer semelhança com a minha realidade é pura coincidência...
Foi como esfregar sal na ferida página a página, neste dia a dia de quem acompanha a doença e o envelhecimento dos pais a par e passo. As idas ao hospital, os diagnósticos, as decisões, a inversão dos papéis entre pais e filhos, a degradação da condição humana, ver uma pessoa deixar de ser quem é aos bocadinhos, mais tudo aquilo que temos de fazer (e fazemos, claro!) mas que preferíamos não ter de fazer nunca.
Muitas vezes deixou mesmo de me apetecer ler, mas insisti porque o meu pai (que comprou o livro em Dezembro, sem saber que estava doente) o leu e o deu à minha irmã (que veio cuidar dele depois da operação) para que o lesse. Depois da irmã mais velha, leu a irmã do meio, e eu, claro, não podia passar ao lado desta passagem de testemunho.
Em muitas coisas a realidade do autor é diferente da minha, mas ao mesmo tempo muitas vezes pensei "é tão isto!". O autor consegue por em palavras aquilo que nós, que passámos por ela, sentimos.
E como em tantas outras coisas, só passando por ela se compreende.
Só não sei é se vos recomende, ou não.
Regresso a casa
Ainda a viver no meio do caos, e parece que nunca na vida este hall foi outra coisa do que aquilo que agora é (com paredes lisas e brancas). Caramba, foram anos a querer fazer isto, e por uma razão ou outra fomos sempre adiando.
Nunca gostei de como ficou, mas lá está, primeiro nem liguei, depois esqueci-me, mas à medida que fomos melhorando outras coisas cá em casa (pintar as portas de branco primeiro e reformular a sala depois) cada vez mais o hall me chamava a atenção pelas piores razões. Sem dúvida, um excelente investimento.
Falta ainda muita coisa, mas falta principalmente tempo para nos podermos dedicar a isto (arrumações, organizações, compra e respectiva montagem de móveis). Mas sinto que estou mais perto de ter esta casa a meu gosto do que alguma vez estive.
Já não era sem tempo!
Nunca gostei de como ficou, mas lá está, primeiro nem liguei, depois esqueci-me, mas à medida que fomos melhorando outras coisas cá em casa (pintar as portas de branco primeiro e reformular a sala depois) cada vez mais o hall me chamava a atenção pelas piores razões. Sem dúvida, um excelente investimento.
Falta ainda muita coisa, mas falta principalmente tempo para nos podermos dedicar a isto (arrumações, organizações, compra e respectiva montagem de móveis). Mas sinto que estou mais perto de ter esta casa a meu gosto do que alguma vez estive.
Já não era sem tempo!
sexta-feira, 3 de maio de 2019
Livro 15/19
Foi considerado o melhor romance do séc. XX. Não sei se é justo ou não, porque não li todos os romances escritos no séc. XX, mas que é uma obra prima, não há qualquer dúvida.
Um retrato perfeito da sociedade americana dos anos 30, vista pelos olhos de uma menina de 8 ou 9 anos. Mais uma vez um livro sobre racismo - tem sido uma tendência este ano, um bocado por acaso, mas é sempre uma questão interessante esta diferença entre o nós e os outros, vista de várias perspectivas.
Está escrito de forma diferente, inocente e engraçada. É um livro de recomendo vivamente.
Dou 5 estrelas.
Obras - dia 5
E ao dia 5 que no fundo foram 4 porque houve um feriado pelo meio, as obras acabaram!
Que grande alívio, foi afinal uma semana em vez de duas. O tempo esteve do nosso lado e contribuiu para a secagem, que era o que podia demorar mais.
Também deve ser manobra de marketing do mestre de obras, já que a referência que tínhamos era essa mesma: que era despachado e acabava antes do previsto.
Tudo impecável, nada a apontar.
Estou para lá de contente!
Que grande alívio, foi afinal uma semana em vez de duas. O tempo esteve do nosso lado e contribuiu para a secagem, que era o que podia demorar mais.
Também deve ser manobra de marketing do mestre de obras, já que a referência que tínhamos era essa mesma: que era despachado e acabava antes do previsto.
Tudo impecável, nada a apontar.
Estou para lá de contente!
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