O que funciona num dia, não funciona no outro.
Uns dias começam bem e corre tudo bem, outros há que começam bem e entortam logo a seguir.
Uma amiga partilhou no instagram os seus números da quarentena - um resumo do que fez, leu, voltas que deu - a mim só me ocorre fazer as contas ao número de sopas, às máquinas da roupa estendidas e apanhadas, dobradas, arrumadas nas gavetas de cada um, mais aos almoços-jantares-almoços-jantares todo o santo dia... Tudo coisas que sou eu a fazer normalmente, mas normalmente faço-o no intervalo de outras coisas, e faço-o sozinha em casa, o que faz toda a diferença.
Esta domesticidade não combina mesmo comigo.
E este estudo em casa também não. Nem comigo nem com eles.
Para a semana tentaremos uma abordagem diferente.
Vamos ver.
Até lá é "só" mais um mês de aulas em casa, e o resto logo se vê....
quinta-feira, 28 de maio de 2020
domingo, 24 de maio de 2020
Livro 14/53
O estranho desaparecimento de Esme Lennox, de Maggie O'Farrell
Finalmente um livro que me prendeu nesta quarentena.
Uma história perturbadora de uma família cheia de segredos, onde temos mais uma vez a questão do papel da mulher, da saúde mental, da importância do que a sociedade pensa, do quão pouco sabemos de facto sobre os nossos antepassados.
Escrito a muitas vozes, da tia avó desaparecida, à sobrinha-neta, à avó com Alzheimer que debita memórias tipo manta de retalhos.
Gostei, entusiasmei-me, que foi coisa rara nesta quarentena (também pode ser do desconfinamento, ler na praia é outra conversa), e só fiquei um pouco desiludida no final.
Dei 4 estrelas e recomendo.
Do desconfinamento
Por muito que vamos à praia, estejamos com amigos, e por muito que aparentemente as coisas estejam a voltar ao normal, enquanto houver escola em casa o desconfinamento não está completo e a normalidade não está normal.
terça-feira, 19 de maio de 2020
Livro 13/53
Soldados de Salamina, Javier Cercas
Um episódio concreto na guerra de Espanha é investigado por um jornalista/escritor.
Temos a história da guerra e a história da investigação e do jornalista - assim sendo, houve partes que li num instante, e outras que andei ali a engonhar.
O facto de não saber muito da guerra de Espanha também não ajudou muito (no início).
Mas há muita coisa interessante, a questão de na guerra não ser só maus e bons, de como o acaso tantas vezes dita o futuro - se um segundo fosse diferente, a História seguia um rumo diferente.
Dei 3 estrelas, é um 3,5 e recomendo.
Livro 12/53
Um chapéu para a viagem, de Zélia Gattai
Com esta história da quarentena e do confinamento, e de todas as coisas que têm acontecido resolvi escolher uma coisa leve.
A Zélia Gattai é, para quem não sabe, mulher do Jorge Amado, e já tinha lido um livro dela e tinha gostado também - não sendo escritora, é uma excelente contadora de histórias.
Não fui bem sucedida.
O livro foi escrito como um presente para o Jorge Amado, contanto alguns episódios de encontros com os pais do escritor - uma espécie de manta de retalhos de histórias sobre os sogros, escritos pela nora.
Assim acompanhamos a vida dos dois, de como se conheceram e casaram, e das peripécias com os pais dele (ambos belas personagens de romance!). Ainda assim, não me cativou, não senti aquela vontade de ler e de devorar o livro até ao fim.
Dei 3 estrelas, mas recomendo.
Desconfinar
O verbo do momento.
Nestas últimos dias tivemos várias "primeiras vezes" pós-quarentena, e que bem que sabe este desconfinamento
Houve primeiro mergulho, primeiros abraços, primeira entrada no café do fim da rua, primeira ida ao museu, cada qual com um sabor diferente e um valor daquelas coisas que só reconhecemos quando perdemos.
(já abriam era as escolas todas...)
Nestas últimos dias tivemos várias "primeiras vezes" pós-quarentena, e que bem que sabe este desconfinamento
Houve primeiro mergulho, primeiros abraços, primeira entrada no café do fim da rua, primeira ida ao museu, cada qual com um sabor diferente e um valor daquelas coisas que só reconhecemos quando perdemos.
(já abriam era as escolas todas...)
segunda-feira, 18 de maio de 2020
Dia de festa
Não posso deixar passar em branco este dia de festa que é o Dia dos Museus e que coincidiu hoje com a sua reabertura.
Para mim foi dia de alegria, de regresso, de algum alento.
São a minha segunda casa, e vê-los fechados partia-me o coração.
sexta-feira, 15 de maio de 2020
Facto
O meu pescoço envelheceu de repente, nos últimos dois anos.
(As chamadas em vídeo não perdoam, nem disfarçam)
(As chamadas em vídeo não perdoam, nem disfarçam)
Coisas boas da quarentena
Porque como diz a Tella, o importante é ver o copo meio cheio:
- o tempo com os nossos filhos (quase parece contraditório, mas não é) - penso no nosso dia a dia normal pré quarentena e vejo que estamos tantas e tantas horas separados, que efectivamente mal nos vemos. Agora, para o bem e para o mal, tempo juntos é o que não falta
- com o ponto anterior vem um sem número de conversas que temos e que normalmente não conseguimos ter - conversas em família, mas também com cada um deles em separado, que é tão importante
- apesar de andarem sempre à porrada, ao fim de muitos dias os dois mais velhos lá conseguiram encontrar algumas atividades para fazer em conjunto: ela aprendeu a jogar Minecraft, jogam raquetes e basquete na varanda, e brincam ambos ao faz de conta com a mais nova
- passeios nas redondezas - descobrimos que vivemos no meio do campo e não sabíamos! Sem poder ir à praia nem ao paredão começamos a dar caminhadas pelo bairro e fomos dar a sítios que nem sonhávamos - descampados a perder de vista, que parece que estamos na aldeia.
- apanhamos flores e trazemos para casa, tenho neste momento três jarras com flores, o que não sendo dia de festa, é inédito cá em casa
- para o mal e para o bem, fiquei a conhecer melhor as professoras do mais velho que está no 5º ano numa escola nova (espreitei as chamadas em vídeo, teve de ser). Percebi que tive muita sorte com a directora de turma - muito organizada, despachada e muito querida com eles - e pelas atitudes dele nas aulas em vídeo vou percebendo também quem são os profs: os queridos, os mal encarados, os porreiros, os que estão ainda mais à nora do que nós. (Tiro o chapéu a todos, senhores!). Tendo de fotografar e enviar os trabalhos, também estou mais em cima das matérias e do que falam na escola, coisa que me passava ao lado muitas vezes
- o pai cá de casa não demora tempo no caminho para o escritório - não que isso se traduza em mais tempo connosco, mas pelo menos sabemos que está ali perto
- almoçarmos todos juntos todos os dias
- um copo de vinho que bebemos os dois ao fim do dia, quando eles estão na hora dos ecrãs (e que bem que nos sabe...)
- estar a fazer atividades que normalmente só faço com os filhos dos outros (em oficinas de férias e assim), com os três - já fizemos aguarelas, pinturas guache e de dedos, com diversos materiais, plantámos feijões e caroços de abacate, plasticinas variadas, massinhas, até já chegam a fazer coisas por livre iniciativa, totalmente sozinhos
- em relação ao meu trabalho, esta pandemia trouxe à luz do dia a situação precária em que trabalha a maioria dos que se dedicam à cultura, e tenho esperança que isso faça agitar as águas e mudar um bocadinho as coisas
Dito isto, por mim está bom, pode acabar!
terça-feira, 12 de maio de 2020
Aos 80 serei mais divertida
Aos 20 juro que era uma pessoa bem divertida, impulsiva, a fazer as coisas ao sabor do momento.
Com o tempo, esse grande professor, tenho vindo a ser cada vez mais organizada, e aprendi que a chave disto tudo senhores - isto tudo sendo a vida no geral e no particular, com casa, filhos, trabalho, ginástica, almoços e jantares e roupas e contas para pagar e tudo e tudo - a chave de tudo isto dizia eu, é a planificação.
Caminhamos passo a passo para que tudo corra sobre rodas (no confinamento ou sem ele) porque eu cá me revelei uma freak da organização e da planificação (não da arrumação, que não chego a tanto).
Tudo temporário, meus senhores.
Mal estas crias abandonem o ninho e eu voltarei a ir para onde me levar a maré.
Voltarei a ser divertida e a não andar de agenda em punho, relógio no pulso e horário na parede.
Aguardem.
(aos 80 também voltarei a fumar, se isso ainda existir nessa altura, espero que sim. Vou ser uma velha bem fixe!)
Com o tempo, esse grande professor, tenho vindo a ser cada vez mais organizada, e aprendi que a chave disto tudo senhores - isto tudo sendo a vida no geral e no particular, com casa, filhos, trabalho, ginástica, almoços e jantares e roupas e contas para pagar e tudo e tudo - a chave de tudo isto dizia eu, é a planificação.
Caminhamos passo a passo para que tudo corra sobre rodas (no confinamento ou sem ele) porque eu cá me revelei uma freak da organização e da planificação (não da arrumação, que não chego a tanto).
Tudo temporário, meus senhores.
Mal estas crias abandonem o ninho e eu voltarei a ir para onde me levar a maré.
Voltarei a ser divertida e a não andar de agenda em punho, relógio no pulso e horário na parede.
Aguardem.
(aos 80 também voltarei a fumar, se isso ainda existir nessa altura, espero que sim. Vou ser uma velha bem fixe!)
sábado, 9 de maio de 2020
Dicas de quem já desfez a casa dos pais
- o minimalismo, meus amigos, é um bem a adoptar
- deixem tudo escrito: presentes de casamento, de aniversários disto e daquilo, o que veio das avós, o que veio de que lado da família - ou pelo menos vão dizendo aos vossos filhos de onde vieram as coisas, para que saibam.
- usem as vossas coisas (entra ali no minimalismo, mas não é bem) - se não usam não vale a pena manter.
- porque não deixar já escrito o que vai para quem?
sexta-feira, 8 de maio de 2020
Casa vazia, coração cheio
... mas com um buraco gigante no meio.
Entregamos a chave de casa do meu pai na semana passada, e desde então a sensação de vazio tem sido uma constante.
Era uma coisa que me ocupava a cabeça desde a sua morte, e ultimamente então preocupava-me imenso pensar em ter sítio onde por os móveis, o que fazer a tantas coisas que não conseguimos absorver nas nossas casas.
Achei que, tal como em quase tudo o resto, uma vez que estivesse feito iria dar uma sensação de liberdade e dever cumprido - aquela coisa de riscar um item da lista de afazeres ("to do list" é mais blogosfera mas pronto), ainda mais um item que se arrastava há vários meses (fim de semana atrás de fim de semana).
Enganei-me.
Foi-se a preocupação, mas caramba, ficou um buraco sem fundo que nem sei como preencher.
Mesmo na ausência dos pais, a casa dos pais é sempre um porto de abrigo, um lugar seguro e neutro, onde a família se reúne e encontra sem haver anfitriões. É sempre um lugar de regresso a casa, à família, à infância, à pessoa que nós fomos antes de sermos tudo o que somos agora.
Ficar sem ela foi mesmo ficar sem raiz.
Desfazer a casa dos pais é um processo complexo, do qual não saímos da mesma forma que entramos. Mal comparado, é como ter um filho: sabemos que nos vai transformar, mas não sabemos o quanto nem como.
No fundo, é como uma montanha russa.
As minhas irmãs e eu temos tendência para levar tudo a rir, para simplificar.
Visto de fora até parecia que estávamos na maior, e de certa forma até estávamos, mas caraças que dar de caras com diários, fotografias, cartas, bilhetinhos escritos por nós em cada bolso, mais as toalhas e loiças que nos lembramos de toda a vida, os quadros com tantas histórias para contar, os livros, senhores, só os livros levaram dias inteiros a dividir e organizar, e toda uma panóplia de objectos que nos dizem tanto, mas que não podemos nem conseguimos guardar.
É brutal.
A única coisa positiva no meio disto tudo é que somos três.
E como os meus pais estiveram juntos até ao fim, a casa era só uma (e que felizes que fomos ali, nos últimos 10 anos).
Valha-nos também o facto de estar feito.
Por isto não teremos de voltar a passar.
Entregamos a chave de casa do meu pai na semana passada, e desde então a sensação de vazio tem sido uma constante.
Era uma coisa que me ocupava a cabeça desde a sua morte, e ultimamente então preocupava-me imenso pensar em ter sítio onde por os móveis, o que fazer a tantas coisas que não conseguimos absorver nas nossas casas.
Achei que, tal como em quase tudo o resto, uma vez que estivesse feito iria dar uma sensação de liberdade e dever cumprido - aquela coisa de riscar um item da lista de afazeres ("to do list" é mais blogosfera mas pronto), ainda mais um item que se arrastava há vários meses (fim de semana atrás de fim de semana).
Enganei-me.
Foi-se a preocupação, mas caramba, ficou um buraco sem fundo que nem sei como preencher.
Mesmo na ausência dos pais, a casa dos pais é sempre um porto de abrigo, um lugar seguro e neutro, onde a família se reúne e encontra sem haver anfitriões. É sempre um lugar de regresso a casa, à família, à infância, à pessoa que nós fomos antes de sermos tudo o que somos agora.
Ficar sem ela foi mesmo ficar sem raiz.
Desfazer a casa dos pais é um processo complexo, do qual não saímos da mesma forma que entramos. Mal comparado, é como ter um filho: sabemos que nos vai transformar, mas não sabemos o quanto nem como.
No fundo, é como uma montanha russa.
As minhas irmãs e eu temos tendência para levar tudo a rir, para simplificar.
Visto de fora até parecia que estávamos na maior, e de certa forma até estávamos, mas caraças que dar de caras com diários, fotografias, cartas, bilhetinhos escritos por nós em cada bolso, mais as toalhas e loiças que nos lembramos de toda a vida, os quadros com tantas histórias para contar, os livros, senhores, só os livros levaram dias inteiros a dividir e organizar, e toda uma panóplia de objectos que nos dizem tanto, mas que não podemos nem conseguimos guardar.
É brutal.
A única coisa positiva no meio disto tudo é que somos três.
E como os meus pais estiveram juntos até ao fim, a casa era só uma (e que felizes que fomos ali, nos últimos 10 anos).
Valha-nos também o facto de estar feito.
Por isto não teremos de voltar a passar.
Este tem etiqueta:
A melhor mãe é a minha,
Famelga,
O melhor pai é o meu
terça-feira, 5 de maio de 2020
Acabou a emergência, venha a calamidade
E nós por cá agimos em conformidade.
O desconfinamento - e não regresso ao normal, porque normal é tudo o que isto não é - traduziu-se em encontros no parque com avós, tios e primos, respeitando a distância de segurança.
Até quando andaremos a dar toques de cotovelo e a fazer sorrisos atrás de máscaras?
Se aos adultos sabe bem falar frente a frente, às crianças então nem se fala... andam de bicicleta, brincam, jogam à bola, felizes de estar com alguém sem ser os irmãos ou através de um ecrã.
Domingo esteve calor e eu espero com toda a sinceridade que este estado não se mantenha até ao Verão. Vou ser uma pessoa muito amarga se me metem em casa em pleno verão.
Ou calor ou calamidade, as duas não pode ser!
Fomos dar uma volta pelo bairro e até se ouviam os sons das piscinas dos vizinhos - e eu sou sincera, senti uma pontada de inveja (não por mim que passo bem sem piscina, mas por eles, que nada os faria mais feliz naquele dia do que dar uma mergulhaça numa piscina qualquer).
Ontem já desceu a temperatura e a inveja desceu também.
Tenho continuado à procura da melhor forma de lidar com isto tudo.
Com a escola na televisão, nos computadores, com a mais nova sempre agarrada nas pernas, com os almoços e jantares que se sucedem a olhos vistos, com a roupa suja, estendida e por arrumar, com o facto de ter perdido o meu pai há 4 meses e estar há dois sem poder abraçar as minhas irmãs e sobrinhos como deve ser.
Tenho tanta coisa para ler e estudar e não faço nada. Nada do que é meu é prioritário agora, e isso chateia-me de grande. Isso e o facto de que cada vez que eu me sento a ler ou numa video chamada, cair o Carmo e a Trindade cá em casa, ele é lutas e bulhas, gritos, a sala virada do avesso e eu juro que não consigo já lidar com isso.
A juntar a isto, todo um filme de burocracias por resolver - finanças, segurança social e o caneco.
E já disse que o nosso frigorífico - cheio que nem um ovo, com o congelador bem atestado como convém em tempos de confinamento - avariou e não tem arranjo?
Pois é.
Estou farta disto tudo, mas acho que já o tinha dito noutro post qualquer.
Mantenho.
Far-ta.
Emergência ou calamidade, podemos passar já à fase seguinte?
O desconfinamento - e não regresso ao normal, porque normal é tudo o que isto não é - traduziu-se em encontros no parque com avós, tios e primos, respeitando a distância de segurança.
Até quando andaremos a dar toques de cotovelo e a fazer sorrisos atrás de máscaras?
Se aos adultos sabe bem falar frente a frente, às crianças então nem se fala... andam de bicicleta, brincam, jogam à bola, felizes de estar com alguém sem ser os irmãos ou através de um ecrã.
Domingo esteve calor e eu espero com toda a sinceridade que este estado não se mantenha até ao Verão. Vou ser uma pessoa muito amarga se me metem em casa em pleno verão.
Ou calor ou calamidade, as duas não pode ser!
Fomos dar uma volta pelo bairro e até se ouviam os sons das piscinas dos vizinhos - e eu sou sincera, senti uma pontada de inveja (não por mim que passo bem sem piscina, mas por eles, que nada os faria mais feliz naquele dia do que dar uma mergulhaça numa piscina qualquer).
Ontem já desceu a temperatura e a inveja desceu também.
Tenho continuado à procura da melhor forma de lidar com isto tudo.
Com a escola na televisão, nos computadores, com a mais nova sempre agarrada nas pernas, com os almoços e jantares que se sucedem a olhos vistos, com a roupa suja, estendida e por arrumar, com o facto de ter perdido o meu pai há 4 meses e estar há dois sem poder abraçar as minhas irmãs e sobrinhos como deve ser.
Tenho tanta coisa para ler e estudar e não faço nada. Nada do que é meu é prioritário agora, e isso chateia-me de grande. Isso e o facto de que cada vez que eu me sento a ler ou numa video chamada, cair o Carmo e a Trindade cá em casa, ele é lutas e bulhas, gritos, a sala virada do avesso e eu juro que não consigo já lidar com isso.
A juntar a isto, todo um filme de burocracias por resolver - finanças, segurança social e o caneco.
E já disse que o nosso frigorífico - cheio que nem um ovo, com o congelador bem atestado como convém em tempos de confinamento - avariou e não tem arranjo?
Pois é.
Estou farta disto tudo, mas acho que já o tinha dito noutro post qualquer.
Mantenho.
Far-ta.
Emergência ou calamidade, podemos passar já à fase seguinte?
sábado, 2 de maio de 2020
Contra senso
Sem trabalho, sem distrações, sem poder ir a lado nenhum, e tenho lido menos que nunca.
Subscrever:
Mensagens (Atom)