sábado, 28 de janeiro de 2017

2 anos hoje - a despedida

A minha mãe morreu faz hoje dois anos. E se parece que foi ontem, também parece que foi noutra vida.
E foi.
A minha mãe morreu no dia 28, mas para mim a verdadeira despedida ocorreu alguns dias antes, nem sei dizer quando exactamente.
Fui ter a casa dos meus pais ao fim do dia, como sempre fazia (em dias alternados com a minha irmã -numa agenda organizada com dias de antecedência, deixando os fins-de-semana para a outra irmã que vive no Alentejo).
Nesse dia o jantar estava feito, e não havia mais nada que fosse preciso fazer.
Deitei-me ao seu lado e conversámos um bocadinho sobre como tinha corrido o meu dia. Dei-lhe a mão e com custo puxou-a para si para dar um beijinho. Ali ficámos e acabamos por dormitar. De vez em quando ela abria os olhos e dizia "hummm, que bom! Que bom estares aqui!".
E foi tão bom mesmo, um último momento de colo e mimo de mãe.

Não sei dizer exactamente em que dia foi, sei que no último dia não me despedi porque estava a dormir, e no dia seguinte esteve sempre inconsciente até que finalmente partiu.
"O que se come e o que se bebe, é o que levamos desta vida" costumava ela dizer. Só que não. O que se leva, e o que fica para quem cá fica, são momentos como estes.

2 anos. 
Um vazio sem fundo.
Uma falta de colo que por muito que se tente, não se substitui.
2 anos de saudades que não passam. Não passam mesmo.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

E às 37 semanas certinhas...

.... Nasceu a nossa Maria Teresa!
Um pouco antes do previsto, mas no dia escolhido por ela, e correu tudo maravilhosamente.
Agora gozamos os doces momentos de ter um recém nascido em casa, tentamos aproveita-la ao máximo (é tão mas tão querida!) e dar atenção aos mais velhos que estão histéricos de felicidade (e algo descompensados também).
Desde o dia 20 de Janeiro as 00.47 que o nosso mundo ficou mais rico!
Acompanhem por aqui as nossas aventuras e esta nova fase do blog.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Da tv

... quantas séries, quantas mesmo, é possível haver com o mesmo tema: policiais.
Ele é sobre detectives privados, investigação criminal, pessoas desaparecidas, casos arquivados, passadas nos anos 20, inspiradas na Agatha Christie, e a lista continua...

Depois da febre das séries sobre médicos ou advogados, estas já andam por aí há algum tempo, mas pelos vistos vieram para ficar...

Estar muito, muito grávida...

... é ir fazer uma caminhada com frio de 3 graus e vento, e ainda assim ficar com as mãos (mais) inchadas.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Frio

Andar de gorro é muito bonito, e útil, o pior é o estado em que fica o cabelo depois....
Menos mal que não estou a trabalhar...

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Cansaço (e preguiça)

É o meu estado natural nos últimos tempos.
Diz que pode ser da idade, ou do facto de já ser o 3º, a verdade é que eu culpo os kilos a mais para esta sensação de cansaço permanente.
Qualquer actividade tem de ser seguida de uma pausa.
Subir escadas é um martírio. Estar de pé também, ficar sentada idem.
Sinto-me tão, mas tão pesada (e estou... já levo mais dois kilos de avanço em relação às outras gravidezes, e ainda faltam duas semanas) que qualquer movimento me deixa de rastos.
E depois uma pessoa deixa de trabalhar e acha que vai ter imenso tempo mas surgem tantas pequenas coisas que é preciso fazer, que nem tenho tempo (aka energia) para fazer as minhas caminhadas no paredão, que tão bem me fazem (e sabem). Reuniões na escola, comprar material, consultas disto e daquilo, análises, visita guiada ao hospital, e assim se vai o tempo nestas duas semanas.
Resta saber se depois dela nascer vou andar melhor, ou se ainda vai piorar.
Vamos lá ver.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

36 semanas certinhas

E o essencial está pronto.
Nós também já estamos quase prontos.
Aguardemos.

17 anos juntos...

... quase 11 a partilhar casa,  à beira do 3o filho em comum e pela falta de espaço que temos cá em casa, o Tê e eu vamos partilhar pela primeira vez uma cómoda (só enquanto o bebé dormir no nosso quarto). E assim de repente ocorreu-me que há muitas coisas que não partilhamos, e se calhar é esse o segredo do sucesso desta relação...
Vejamos:
Nunca partilhamos a mesma mala de viagem.
Nunca partilhamos a bolsa de toilette.
Não usamos os mesmos produtos de higiene.
Neste momento nem usamos a mesma pasta de dentes.
Cada um tem o seu armário.
Cada um tinha a sua cómoda (até hoje).

Vamos ver se o casamento sobrevive.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Quantos mais filhos tens...

...menos sabes.
Só me apercebi disso quando a minha irmã engravidou do 4o filho, e se fartou de me fazer perguntas de mil pormenores que achava eu, ela saberia mais do que eu.
Depois comecei a reparar, e normalmente os bitaites e certezas absolutas vêm de quem menos filhos tem. Frases como "o meu filho faz isto porque o habituei" e coisas que tais são típicas de quem tem um ou dois no máximo.
Vejo-me agora à beira do 3o e não tem conta a quantidade de mensagens que troco com a minha prima (e comadre!) que foi mãe do segundo agora no dia 1. Ele é sobre o que se pode ou não comer, o que levar na mala da maternidade,  quais as fraldas a comprar, um sem número de perguntas. Só agradeço te-la por perto e sempre pronta a responder.
A experiência nestes casos só nos faz ter ainda mais dúvidas.

Importância de um nome

Não, não é um post sobre a escolha de nome de um filho, mas acaba também por ser.
Como sabem trabalho em sítios diferentes, para empresas diferentes, recebendo no meu mail vários mails por dia que nada tem a ver uns com os outros.
Quis o destino que três das pessoas com quem trabalho e que me enviam mails importantes e urgentes, tenham o mesmo nome: Susana.
E eu sempre a receber mails da Susana X, Susana Y e Susana Z - quando vejo o nome fico sempre com um nó na cabeça e tenho de pensar para conseguir atribuir o apelido à instituição (e daí descortinar a importância do mesmo, porque dependendo do sítio podem ser mesmo urgentes).
O mesmo se passa com o nome Rita. Duas pessoas de sítios diferentes, que por acaso têm em comum o facto de enviarem ficheiros por wetransfer com documentos ou ficheiros audio. E eu lá descarrego os ficheiros e por micro-segundos tenho de processar a informação de estar a receber isto daquela Rita (até que me cai a ficha, calma, é da outra Rita).
E-mails duplicados, ou enviados por engano, tudo me ocorre por causa da confusão de nomes.
Não gosto nada de nomes excêntricos, daqueles que uma pessoa passa a vida (inteira!) a ter de explicar, mas isto de viver no meio de pessoas com o mesmo nome não dá jeitinho nenhum...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Manobra de marketing

Já aqui vos disse que estou com um grande barrigão, e que pelo menos há três meses que me perguntam se está quase.
Neste momento já toda eu estou grávida, mãos inchadas, cara que parece que vai explodir, e já toda a gente me olha de lado na rua, com cara de quem acha que vou parir ali mesmo.
Ora hoje entrei numa loja de roupa de bebé e a menina - com toda a certeza doutorada nesta matéria e com muita experiência a lidar com grávidas - vira-se para mim e atira esta verdadeira pérola: "então, nasce lá para Abril ou é antes?"
Até achei que não estava a falar comigo, mas era a única na loja.
Respondi que não... que está para Janeiro mesmo, mais duas semanas ou pouco mais.
E ela surpreendida (ou não): "ah! vejo-a tão elegante!"

Excelente manobra, não fosse ter sido exagerada (se tivesse dito Fevereiro ou Março eu ainda caía) e era capaz de comprar qualquer coisa só por ter sido uma querida.
Mas gostei da atitude.
Isto sim é uma boa vendedora, ao contrário das não sei quantas meninas de lojas que ao longo da vida me perguntaram se eu estava grávida quando não estava - coisa que faz com que naquele momento percam uma cliente.
É por os olhos neste profissionalismo.

5 anos e oito meses

E a miúda teve hoje o seu primeiro ataque de choro por causa do cabelo.
Um aviso, a minha miúda tem o cabelo mais giro à face da terra e há mesmo muita gente que o elogia e diz "quem me dera..." (e com razão).
Mas não é um cabelo liso, nem faz tudo o que ela quer...
No meio da histeria só dizia "eu detesto o meu cabelo, é gordo e é curto, e não vai para baixo!"
Quem não a compreende?
Não me lembro de não gostar do meu cabelo, para ser sincera, mas tenho a certeza que passei por isto a dada altura. Também sei que há muitas de nós que passam uma vida inteira sem o aceitar, a começar pela minha mãe que tinha o cabelo muito encaracolado e passou a vida (literalmente) a contraria-lo, a viver em função do que podia ou não fazer por causa do cabelo, a gerir o seu tempo de forma a poder (sempre) dar-lhe "um jeitinho" antes de sair.
Muitas vezes ouvi ao longo da vida que aceito os meus caracóis porque "são giros" ou "se o meu fosse assim eu também não esticava". Eu não acredito nisso. Acredito é que o meu cabelo seja giro porque eu o aceito e assumo tal como é - espetado, despenteado, com tendência a crescer para cima e não para baixo.
Depois de anos de cabelos lisos na moda, leio ultimamente que os caracóis estão de volta, até há movimentos nas redes sociais para todas as mulheres os assumam, se bem que não é qualquer uma que o faz...
Espero que a minha filha, com tempo, perceba que o seu cabelo, tal como ela, é único e especial, e que ela só tem de aprender a viver com ele, a tirar o melhor partido, a aceita-lo nos dias de chuva e franja frisada, a sacudi-lo  depois de um mergulho, a passar-lhe um pente antes de sair, encolher os ombros e acreditar que há dias em que não vale mesmo a pena perder tempo com ele.
É que não há nada mais cansativo que ser escrava do próprio cabelo. Acreditem.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

38 anos e meio e quase três filhos...

... e começo a ver aquilo que se poderá vir a tornar numa madeixa de cabelos brancos mesmo na zona da franja. Por enquanto ainda são poucos, mas algo me diz que em breve se vão multiplicar.

Vamos ver como reajo a este novo look.
Aguardem aí.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Porqué no te callas???

No ballet da minha filha há uns sofás jeitosos onde os pais podem esperar pelas suas bailarinas. O clube é bastante internacional, pelo que é comum ouvir vários idiomas.
Há uma mãe que se senta sempre no mesmo sitio que eu, com a filha mais velha, que aguarda pela sua aula de ballet.
A mãe é espanhola, a miúda anda no colégio inglês. Toda a santa terça e quinta  a miúda traz um livro em inglês que lê cuidadosamente em voz alta para a mãe ir corrigindo.
Concordo com tudo isto, acho excelente mãe e filha aproveitarem este tempo morto para treinar a leitura, mil vezes isso que estar agarrada a um ecrã (que é o que faz a maioria), toda a gente sabe que os espanhóis são maus a falar outras línguas pelo que não posso dizer mal de nada... Mas senhores.... Aquela vozinha irritante com sotaque espanhol a falar com entoação totalmente british uma hora inteira num tempo que gosto de aproveitar para ler ou ir à net mexe-me aqui com o nervo!!! Tento ignorar e deixar de ouvir mas não consigo!!! Começo a ficar irritada e só me apetece esganar a miúda.
Não sei se é porque tem uma voz irritante ou se é inveja de uma pirralha de 8 ou 9 que fala as mesmas linguas que eu! E com melhor sotaque em pelo menos duas delas!
Grrrrrrr

Quando a lei supera o bom senso

Sou completamente a favor da nova lei de dar prioridade obrigatória às pessoas que dela necessitem. Num mundo perfeito isso não seria necessário, o bom senso se encarregaria de tratar do assunto. Tirando um ou outro episódio, em 3 gravidezes não me posso queixar de falta de prioridade, mas já vivi num país de primeiríssimo mundo onde as grávidas se ofendem se lhes for cedido o lugar - gravidez na Holanda não é doença, e por isso até se cai no exagero ao contrário.
Desde há poucos dias que se aplica a nova lei, onde pessoas que não respeitam as prioridades podem ser multadas. Pois que em menos de 1 semana já vivi situações verdadeiramente insólitas. Estou a ver quanto tempo demora até as grávidas estarem a ser insultadas na rua, tamanho exagero que vai haver.
Situação 1 foi no supermercado. Tinha uma senhora bem velhota, mais de 80 anos de certeza à minha frente na fila, com um saco de pão e pouco mais. Foi atendida e pagou. Aproximei-me eu da caixa e o rapaz ia tendo um ataque, desfez-se em desculpas, que não tinha reparado, ai que a senhora está grávida e eu não a deixei passar à frente! Ao que lhe respondi que a senhora à minha frente também é prioritária, e que nesse caso prevalece a ordem de chegada. O rapaz quase que se pôs de joelhos a pedir desculpa, um exagero pegado, que não queria mesmo ter de pagar multa.
Hoje foi na Segurança Social. Mal entro sinto logo os olhares de lado, mas com esses posso eu bem. Deram-me uma senha prioritária, mas eu (claro) tive de ir ao wc. Quando saio já tinham chamado a minha senha, e a seguinte também - um casal com um bebé minúsculo no carrinho. Aqui podiamos entrar no esquema de "porque trazem eles o bebé para a SS?", porque se estão ali os dois provavelmente podia ter ficado um em casa com o bebé e não o expor a isso, mas pronto, acreditemos que estão os dois porque precisam mesmo de estar os dois. A senhora disse que tinha de atender a senha deles primeiro, eu disse que por mim tudo bem (até porque eu tinha mesmo acabado de chegar) mas o casal insistiu que não, que a grávida tem prioridade, e estivemos ali num impasse "são os senhores primeiro" "não, não, a senhora é que está primeiro" durante um bocado, num exagero um bocado ridículo mais uma vez...
Prefiro isto a ser ignorada na fila prioritária como acontecia antes - mas aí eu apenas perguntava delicadamente se me davam a prioridade e passava à frente como tinha direito.
Todo este alarmismo e medo da multa mal olham para uma barriga de grávida ainda vai ter consequências desagradáveis, estou mesmo a ver...

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Coisas boas de ter um blog

Já há que séculos que me perguntam se está quase, e a resposta era sempre não.
Agora começo a responder afirmativamente, sim senhora, já só falta um mês. E vai que esta resposta despoleta outra pergunta: "então e já tens tudo pronto?" E a resposta é não. Não tenho nem tudo nem nada pronto.
Aquilo que fizemos até agora foi abrir as caixas e sacos de roupa de bebé, que a avó vai lavar logo que haja bom tempo (daqui a uns dias, segundo a previsão). De resto, mais nada.
Claro que as reações são de quase histeria, ui ui! Que loucura não ter nada pronto nesta altura do campeonato! Comecei a achar que esta coisa da idade e da experiência se calhar me estava a toldar o juízo, e vai de consultar aqui o blog a ver como tinha sido das outras vezes, se tinha tudo prontinho direitinho como toda a gente (aparentemente).
Podem confirmar aqui e aqui - nada estava completamente pronto antes das 36 semanas de gravidez.
Ora eu ainda nem cheguei às 35.
Não me stressem, ok?


Disclaimer: sabe quem me lê há mais tempo que a minha experiência não se deve apenas aos meus filhos. Antes de ser mãe já era tia, e uma das minhas irmãs teve duas experiências que me deixaram esclarecida. Uma vez teve o bebé de 37 semanas, e teve de ir buscar a roupa ao estendal, porque não tinha nada pronto. Da vez seguinte tinha tudo pronto com muita antecedência, claro, e pois que o bebé nasceu às 33 semanas - a malinha da maternidade estava pronta, mas cheia de roupa que lhe estava a nadar. Resultado: não serviu de nada. Antes das 36 ou 37 semanas a mala não precisa de estar pronta - só a nossa. O importante é que haja alguém que saiba onde encontrar as coisas, e no meu caso a avó já sabe tudo o que é para lavar primeiro, as toilettes dos primeiros dias, o que vai usar com o quê. Em última análise, se tiver de andar três dias vestida com roupa da maternidade, assim andará. Não tenho nenhum problema com isso.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Aquele momento em que...

Já estáa tão grávida que nem vês os pés, quanto mais cortar as unhas ou fazer-lhes o que quer que seja porque anyway estamos em pleno inverno e ninguém os vê, e até pensas marcar uma pedicure para tratar do assunto mas preferes faze-lo mais perto da data do parto para andares de chinelos na maternidade mais à vontade. Aquele momento dizia eu em que tens os pés nesse lindo estado de abandono e a médica te pede para te descalçares para avaliar o nível de inchaço dos mesmos.

(vergonha senhores,  vergonha)

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

E pela primeira vez desde 2011

Não estou a ver o masterchef Austrália.
O formato já não me diz nada.
Esgotou.

E às 34 quase 35 semanas...

... Começamos (a avó e eu) finalmente a tratar das coisas de bebé.
Já não falta tudo.

2017 até agora

Começou em casa dos melhores amigos, rodeada de gente que adoro, com boa comida e melhor bebida (que nem cheirei, claro).
Durante a noite mal dormi, e às 4h30 da manhã nasceu o meu afilhado, que por pouco não era o bebé do ano! 2017 a começar em grande, mesmo! Depois do almoço fui visita-lo e foi mesmo, mesmo uma grande emoção.
De manhã fomos à minha praia preferida dar o primeiro mergulho do ano - eu não mergulhei porque enfim, não me pareceu adequado, mas o Tê e os miúdos sim, e foi uma experiência mesmo gira e a repetir. Há anos e anos que combinamos este primeiro mergulho, já era uma tradição/piada porque nunca conseguíamos ir... entre a ressaca do fim do ano e o frio, mas este ano quebrámos a regra e começamos uma nova tradição. Em 2018 (ai!) lá terei de me juntar à festa, sem desculpas.
O resto do tempo foi passado à mesa, com as famílias de ambos os lados, a encher o bandulho de coisas boas como se não houvesse amanhã (nem resto do ano).
Foi um primeiro dia mesmo bom, um excelente começo para um ano em grande!