A noite passada veio no seguimento de um fim-de-semana de mudança. Não conheço ninguém que mude de casa tranquilamente... parece que nos tiram o chão, deixamos de ter as coisas básicas nos sítios de sempre, e leva sempre algum tempo até o pó assentar.
6a feira o baby foi dormir a casa de uns avós, e os outros vieram ajudar-nos a empacotar. Os avós Santos fazem uma bela equipa, empacotaram a cozinha toda, trouxeram coisas que podiam vir andando, embrulharam copos, pratos e sei lá mais o que. Foram embora era 1h da manhã. Eu a essa hora já só fazia disparates: fechava caixas com a tesoura lá dentro, contava horas tipo 1,2,3,7,8. Completamente KO.
Enquanto isso, a noite do baby era quase digna de filme. As 3h da manhã vomitou, o meu pai a querer limpar e... faltou a luz! De manhã sujou a fralda de tal maneira que deixou rasto na cama dos avós, na própria avó, na cortina da banheira... um autentico filme!
Sábado lá vieram os meninos da empresa da mudança, pobres coitados até me dava pena ve-los subir e descer os 3 andares vezes sem fim...
De tarde, veio uma equipa de recepção de avós Santos e tios Marinheiro ajudar a montar tudo (e carregar com coisas também). Entre mesas a passar de uma varanda para outra, a armários que destruiram um pouco do estore, à vizinha da frente que veio dar as boas vindas, à mega-estante da sala que eles desmontaram e não estavam a conseguir montar, decorreu tudo dentro da (possível) normalidade. Nessa noite o baby foi dormir a casa dos outros avós, onde também acordou de noite, com febre e tudo, uma chatice.
Domingo foi passado a arrumar caixas. Eu comecei no escritório, depois o quarto do baby (e gostei da sensação de arrumar as coisas num cantinho só dele), depois a cozinha (o que faltava, que muita coisa já estava arrumada pela equipa-maravilha no dia anterior). O Te passou o dia a montar a mega-estante que os senhores não conseguiram montar (confirma, os móveis do Ikea tem de ser montados segundo as instruçoes, passo a passo), a arrumar a sala e a ir à casa velha recolher o que faltava, que era muita coisa. Ainda assim muita coisa ficou feita, e à noite a casa até estava habitavel.
Coisas essenciais que nos faltam: acabar de arrumar as caixas do nosso quarto, acabar a sala (que está bastante atrasada), e muito importante, comprar os acessórios da casa-de-banho (espelho, armários, cenas para pendurar as toalhas), porque temos o básico na bolsa de toilette, e o resto em sacos, sabe-se lá onde...
Ontem o baby ficou por casa para ver se melhora, e para ressacar dos dias anteriores (fim-de-semana a dormir de casa em casa, com febre, dentes a nascer, rabiosque assado, sem comer nada de jeito, os pais à beira de um ataque de nervos a qualquer momento, coitadito, é normal que se ressinta) mas hoje já foi à escola.
Com muitos pormenores a afinar, é uma nova rotina que se instala.
Hoje é, em parte, o primeiro dia do resto das nossas vidas.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Noite épica
Ontem, depois do 1o post na casa nova, estava eu podre no sofá, sem adivinhar a noite que se seguiu.
Foi a 1 a vez que dormimos cá os 3, e foi também a 1a noite do baby no quarto dele - ena, ena, que crescido e independente que ele está!
O Te estava muito preocupado com o assunto, com medo de não o ouvirmos se chorasse (ele não ouvia mesmo com o baby na cama do lado), e ainda perguntou pelos inter-comunicadores, que hão-de estar algures, numa caixa qualquer perdida no meio da casa nova.
A casa nova é fria, pelo que pusemos o radiador no quarto dele, que dorme sempre destapado e não pára quieto nem a dormir. Depois ficámos preocupados porque o dito não era usado desde o ano passado, e se queima um fusível, e se explode, e se, e se...
Deitámo-nos vencidos pelo cansaço. Devemos ter dormido umas 2 horas. Chorou. Tentámos dar biberon na cama dele - não quis. Mais viagem, menos viagem, de pijama pela casa fria, pegamos nele e ala para a nossa cama.
Não queria leite, não queria nada, só colo, e chorava por tudo e por nada. Nós sem candeeiros na mesa-de-cabeceira, a ter de levantar para acender a luz de cada vez que ele abria a goela - o Te às tantas foi abrir a caixa para os tirar porque não dava para aguentar.
Resolvemos dar água, a tampa estava mal posta, entornamos água por ele abaixo, tivemos de o re-vestir a meio da noite.
Para completar o rapaz, que já referi aqui que nunca vem para a nossa cama sem ser só para brincar,m resolveu que o melhor era estar mesmo em cima de mim. Chorava baba e ranho de cada vez que mudava de posição (coisa que acontece de meia em meia hora), e depois esparramava-se em cima de mim, como calhava. Perdi a conta às cabeçadas, pontapés, narizadas, encontroes na barriga que levei. E depois, toca de ficar quieta e calada com ele nessa posição estrambólica, para não o acordar e ter choradeira de novo. No entretanto, o outro, coitadito, em forma de protesto, fartou-se de mexer. Foi giro. Foi uma bela noite.
De manhã, não melhorou. Tentei po-lo na cama dele - berros. Berrou durante todo o meu banho. Tive de me vestir com ele no colo. Giro. Vestir collants de grávida com um baby no colo é fantástico, ajuda imenso.
Fui ligar o computador - primeiro dia de trabalho no escritório novo - e havia um cabo mal ligado. Tive de o ir ligar debaixo da mesa, adivinhem, com ele no colo também!
E pronto, pouco passava das 8h e estava pronta a começar (começar??) um dia de trabalho.
Menos mal que estou em casa senão hoje teria mesmo de abusar da maquilhagem (que está sabe-se lá onde...).
E penso em mim quando escrevi o tal post, no cansaço que sentia, na vontade de me meter na cama e dormir como se não houvesse amanhã, que (pensava eu) não ia aguentar nem o esforço de lavar os dentes... que inocente!
Foi a 1 a vez que dormimos cá os 3, e foi também a 1a noite do baby no quarto dele - ena, ena, que crescido e independente que ele está!
O Te estava muito preocupado com o assunto, com medo de não o ouvirmos se chorasse (ele não ouvia mesmo com o baby na cama do lado), e ainda perguntou pelos inter-comunicadores, que hão-de estar algures, numa caixa qualquer perdida no meio da casa nova.
A casa nova é fria, pelo que pusemos o radiador no quarto dele, que dorme sempre destapado e não pára quieto nem a dormir. Depois ficámos preocupados porque o dito não era usado desde o ano passado, e se queima um fusível, e se explode, e se, e se...
Deitámo-nos vencidos pelo cansaço. Devemos ter dormido umas 2 horas. Chorou. Tentámos dar biberon na cama dele - não quis. Mais viagem, menos viagem, de pijama pela casa fria, pegamos nele e ala para a nossa cama.
Não queria leite, não queria nada, só colo, e chorava por tudo e por nada. Nós sem candeeiros na mesa-de-cabeceira, a ter de levantar para acender a luz de cada vez que ele abria a goela - o Te às tantas foi abrir a caixa para os tirar porque não dava para aguentar.
Resolvemos dar água, a tampa estava mal posta, entornamos água por ele abaixo, tivemos de o re-vestir a meio da noite.
Para completar o rapaz, que já referi aqui que nunca vem para a nossa cama sem ser só para brincar,m resolveu que o melhor era estar mesmo em cima de mim. Chorava baba e ranho de cada vez que mudava de posição (coisa que acontece de meia em meia hora), e depois esparramava-se em cima de mim, como calhava. Perdi a conta às cabeçadas, pontapés, narizadas, encontroes na barriga que levei. E depois, toca de ficar quieta e calada com ele nessa posição estrambólica, para não o acordar e ter choradeira de novo. No entretanto, o outro, coitadito, em forma de protesto, fartou-se de mexer. Foi giro. Foi uma bela noite.
De manhã, não melhorou. Tentei po-lo na cama dele - berros. Berrou durante todo o meu banho. Tive de me vestir com ele no colo. Giro. Vestir collants de grávida com um baby no colo é fantástico, ajuda imenso.
Fui ligar o computador - primeiro dia de trabalho no escritório novo - e havia um cabo mal ligado. Tive de o ir ligar debaixo da mesa, adivinhem, com ele no colo também!
E pronto, pouco passava das 8h e estava pronta a começar (começar??) um dia de trabalho.
Menos mal que estou em casa senão hoje teria mesmo de abusar da maquilhagem (que está sabe-se lá onde...).
E penso em mim quando escrevi o tal post, no cansaço que sentia, na vontade de me meter na cama e dormir como se não houvesse amanhã, que (pensava eu) não ia aguentar nem o esforço de lavar os dentes... que inocente!
Half way to go II
Mais uma vez posso dizer: este domingo completei as 20 semanas, estando por isso a meio da gravidez.
Se tudo correr como da outra vez estamos a mais de meio e já só faltam 19 semanas, mais coisa menos coisa.
Se por um lado apetece dizer "já??", por outro apetece dizer "ainda?"; é que a brincar a brincar, já me parece que estou grávida há uma eternidade.
Pensar no fim de semana em Monchique (em Agosto) que parece que foi noutra vida, e eu já estava grávida nessa altura...
Mas este baby é muito fofo, e ontem à noite mexeu com tanta força que acho que já deve dar para sentir do lado de fora.
Coitadito, devia estar pior que estragado, que este fim-de-semana (que vale post à parte) e esta noite foi de derrubar qualquer um!
Se tudo correr como da outra vez estamos a mais de meio e já só faltam 19 semanas, mais coisa menos coisa.
Se por um lado apetece dizer "já??", por outro apetece dizer "ainda?"; é que a brincar a brincar, já me parece que estou grávida há uma eternidade.
Pensar no fim de semana em Monchique (em Agosto) que parece que foi noutra vida, e eu já estava grávida nessa altura...
Mas este baby é muito fofo, e ontem à noite mexeu com tanta força que acho que já deve dar para sentir do lado de fora.
Coitadito, devia estar pior que estragado, que este fim-de-semana (que vale post à parte) e esta noite foi de derrubar qualquer um!
domingo, 28 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
3, 2, 1....
Estamos quase a levantar voo desta casa, se bem que olhando para ela agora, dificilmente acredito que está quase.
Ainda falta muita coisa.
Da casa nova, tudo OK.
Com a preciosa ajuda do avo Santos, que tirou um dia de férias para ficar na nossa casa todo o dia, ontem tivemos visita do Sr. Electricista (fichas e interruptores mudados, luzes por baixo dos armários da cozinha instaladas, cabo da tv colocado na calha), do Sr. Empreiteiro (espero que seja a última, desentupiu o cano que provocava a saída de água pelo poliban acima - que, só por acaso, estava cheio de massa de colocar azulejos, imagine-se como foi ali parar - e ajustou o lavatório da outra casa-de-banho), e ainda do Sr. Inspector do Gás (depois do primeiro chumbo, com 1000 alteraçoes a fazer no tubo do esquentador, e até numa gaveta em frente à torneira do gás, passámos com distinção e nota máxima, com zero emissoes de gás pela cozinha dentro).
Agora sim, temos casa pronta!
Por aqui, como já disse 345 vezes, a gravidez e um bebé em casa não ajudam. Por volta das 22h, hora em que numa situação normal estaria com a pica toda para arrumar tudo, estou podre de cansaço, e com muita falta de vontade. Olho para os armários a meio e só me apetece fechar os olhos e acordar com tudo pronto. Já nem temos sítio para por os pés!
O baby, claro, está outra vez com algum dente a aparecer (foi portanto um total de umas 5 noites a dormir bem), e está também a ressentir-se deste stress todo, que o rapaz tem bom feitio e está sempre na boa, mas também não é de pedra. Resultado, hoje, que foi a sua última noite nesta casa que o viu nascer (hoje dorme nos avós), fartou-se de acordar, chorar e sei mais lá o que. Sei que às tantas, eram umas 4h ou 5h da manhã e o Te no mais perfeito desespero pergunta-me onde está o livro do cão (um livro lindo de morrer, com uma cadela grávida e bebés na barriga, que ele adora e costuma ver na cama nestas situaçoes em que acorda e não quer nada) - relembro que temos a casa atulhada de caixas e malas de viagem, e sacos pelo chão, sabia lá eu àquela hora onde estava esse livro especificamente!!! Enfim, lá o encontrou, mas não resolveu, acabando por vir dormir para a nossa cama. Isto dito assim não parece nada de especial, mas quem o conhece sabe que ele nunca, mas nunca, vem dormir na nossa cama - a última vez deve ter acontecido quando ele ainda mamava, pelo que antes dos 4 meses seguramente.
Foi assim sui generis esta noite, e muito boa para recuperar de um dia cansativo para outro dia ainda mais cansativo.
Mas para o bem e para o mal, já falta pouco. Amanhã de manhã todas as nossas coisas estarão a zarpar daqui para fora.
Se vejo tudo pronto... nem acredito!
Ainda falta muita coisa.
Da casa nova, tudo OK.
Com a preciosa ajuda do avo Santos, que tirou um dia de férias para ficar na nossa casa todo o dia, ontem tivemos visita do Sr. Electricista (fichas e interruptores mudados, luzes por baixo dos armários da cozinha instaladas, cabo da tv colocado na calha), do Sr. Empreiteiro (espero que seja a última, desentupiu o cano que provocava a saída de água pelo poliban acima - que, só por acaso, estava cheio de massa de colocar azulejos, imagine-se como foi ali parar - e ajustou o lavatório da outra casa-de-banho), e ainda do Sr. Inspector do Gás (depois do primeiro chumbo, com 1000 alteraçoes a fazer no tubo do esquentador, e até numa gaveta em frente à torneira do gás, passámos com distinção e nota máxima, com zero emissoes de gás pela cozinha dentro).
Agora sim, temos casa pronta!
Por aqui, como já disse 345 vezes, a gravidez e um bebé em casa não ajudam. Por volta das 22h, hora em que numa situação normal estaria com a pica toda para arrumar tudo, estou podre de cansaço, e com muita falta de vontade. Olho para os armários a meio e só me apetece fechar os olhos e acordar com tudo pronto. Já nem temos sítio para por os pés!
O baby, claro, está outra vez com algum dente a aparecer (foi portanto um total de umas 5 noites a dormir bem), e está também a ressentir-se deste stress todo, que o rapaz tem bom feitio e está sempre na boa, mas também não é de pedra. Resultado, hoje, que foi a sua última noite nesta casa que o viu nascer (hoje dorme nos avós), fartou-se de acordar, chorar e sei mais lá o que. Sei que às tantas, eram umas 4h ou 5h da manhã e o Te no mais perfeito desespero pergunta-me onde está o livro do cão (um livro lindo de morrer, com uma cadela grávida e bebés na barriga, que ele adora e costuma ver na cama nestas situaçoes em que acorda e não quer nada) - relembro que temos a casa atulhada de caixas e malas de viagem, e sacos pelo chão, sabia lá eu àquela hora onde estava esse livro especificamente!!! Enfim, lá o encontrou, mas não resolveu, acabando por vir dormir para a nossa cama. Isto dito assim não parece nada de especial, mas quem o conhece sabe que ele nunca, mas nunca, vem dormir na nossa cama - a última vez deve ter acontecido quando ele ainda mamava, pelo que antes dos 4 meses seguramente.
Foi assim sui generis esta noite, e muito boa para recuperar de um dia cansativo para outro dia ainda mais cansativo.
Mas para o bem e para o mal, já falta pouco. Amanhã de manhã todas as nossas coisas estarão a zarpar daqui para fora.
Se vejo tudo pronto... nem acredito!
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Nova música de embalar do meu baby
Quando ele nasceu percebi que os bebés não precisam de cançoes de embalar de criança, basta cantar-lhes uma canção calminha que serve perfeitamente.
A primeira e principal canção, que comecei a cantar por acaso e pegou, e que ele até hoje reconhece perfeitamente (mesmo quando pomos o original a tocar!) é o Here Comes the Sun, dos Beatles (numa versão curta e adaptada por mim). Cantei-a vezes sem fim durante os meses de licença, sempre com esperança que o longo inverno acabasse e o sol finalmente aparecesse...
No outro dia re-descobri esta, que não ouvia há anos.
A letra não pode ser mais adequada. Gosto muito.
Vamos ver se o baby novo a ouve também e percebe a mensagem quando chegar cá fora.
Pequeno prazer
O pequeno-almoço.
Vou levar o baby à escola e antes de sair como só um kiwi, para não sair sem comer nada.
No regresso, já sentada na secretária, regalo-me com uma caneca de café com leite quentinho e duas torradas com manteiga (magra, mas pronto).
Tão bom.
Vou levar o baby à escola e antes de sair como só um kiwi, para não sair sem comer nada.
No regresso, já sentada na secretária, regalo-me com uma caneca de café com leite quentinho e duas torradas com manteiga (magra, mas pronto).
Tão bom.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Paradoxo
Na altura da minha vida em que tenho mais dias de férias para tirar - como tive 5 meses de licença até Março (estando a trabalhar em full time na altura) e em Abril do próximo ano vou ter outros 5, fiquei com uma espécie de 186 dias de férias por tirar antes disso, mais coisa menos coisa - é também a altura da minha vida em vou trabalhar (eu e mais 2 ou 3 gatos pingados na empresa) no dia 24 de Dezembro de manhã e no dia 31 de Dezembro o dia todo.
Uma estreia absoluta.
E perguntam voces: oh Mary, então tens tantos dias livres, porque não tiras esses dias de férias como as pessoas?
E a resposta é: porque na situação actual em que se encontra o país, parece-me mais inteligente fazer pequenas cedencias e mostrar flexibilidade, do que fazer finca-pé que quero tirar férias quando toda a gente tira.
Porque sim, eu também queria tirar férias nesses dias. E sim, vou estar bem chateada e de trombil quando me sentar à secretária.
Mas também não me apetece ser eu a sair borda fora caso haja redução de pessoal, e acho que estes pormenores podem fazer a diferença.
Enfim...
Uma estreia absoluta.
E perguntam voces: oh Mary, então tens tantos dias livres, porque não tiras esses dias de férias como as pessoas?
E a resposta é: porque na situação actual em que se encontra o país, parece-me mais inteligente fazer pequenas cedencias e mostrar flexibilidade, do que fazer finca-pé que quero tirar férias quando toda a gente tira.
Porque sim, eu também queria tirar férias nesses dias. E sim, vou estar bem chateada e de trombil quando me sentar à secretária.
Mas também não me apetece ser eu a sair borda fora caso haja redução de pessoal, e acho que estes pormenores podem fazer a diferença.
Enfim...
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Caixas de mudanças
Sei que é muito pouco ecológico e económico comprar caixas de propósito para fazer mudanças, mas a verdade é que acaba por compensar. Têm pegas, o tamanho indicado para transportar, e algumas até uma linha-limite para colocar as coisas.
Das melhores que vi até hoje são as do Blocker, loja tipo dos 300 da Holanda.
Ainda nos resta uma, que vai ser novamente usada.
Lê-se na parte de cima: toalhas de mesa, panos de cozinha e bolsa dos remédios a verde, riscado por cima. Ao lado, a preto, Livros Sala, também riscado. Ao lado aparece um 5 gigante, que foi da última vez que a usámos, quando veio da Holanda na camioneta do Sr. Rebelo. Numerei as caixas e tinha uma lista com tudo o que cada uma continha. Isto porque as caixas foram enviadas e chegaram a Portugal algumas semanas depois, e nós na altura não tínhamos casa, pelo que eu fiz a lista detalhada para não haver enganos, porque não sabia quando nem onde a ia abrir novamente. Fica a dica.
Agora vou ali riscar o 5 e escrever Livros Escritório Estante Preta.
Será a última vez que a vou usar??
Mudanças e outras andanças
- fim-de-semana a limpar a casa nova. Já cá deixei o aviso: se engravidar não mude de casa, se mudar de casa, não engravide. Depois não venham com o ah e tal e podias ter avisado...
- reconciliei-me com a casa-de-banho pequena, a verde-escura que fui eu que idealizei e que não tinha ficado fã. Havia um problema estrutural por parte do Sr. Empreiteiro (que merece post à parte) e estivemos vai-não vai para ignorar (a paciencia é muito pouca), mas eu resolvi ligar-lhe e ele lá veio no sábado de manhã acabar o que ficou por fazer. Faz toda a diferença.
- A casa-de-banho grande também ficou gira, gira, e a cozinha ainda mais, ficou mesmo, mesmo gira!
- apesar do ponto anterior, continuamos firmes na convicção de que a nossa próxima casa vai ter de estar renovada quando comprarmos. Não, não queremos perder fins-de-semana sem fim a comprar chão e azulejos e retretes. Temos coisas muito mais giras para fazer, trust me. E não, não nos faz confusão/pena não sermos nós a escolher. Desde que seja giro, pode seguir.
- pormenores que falham: o lava-louça pinga, o lavatório do WC grande também, e no pequeno quando se abre a torneira do lavatório com muita pressão começa a sair água pelo poliban acima. Giro.
- em relação ao ponto anterior, se dúvidas houvesse, deixariam de haver: se estivessemos a pensar tornar-nos proprietários de várias casas para arrendar, já tinhamos abandonado a ideia. Só de pensar na quantidade de pormenores que agora somos nós a tratar e multiplicar por todas as hipotéticas casas que pudessemos ter... blaaaagh. Estamos habituados a chamar o senhorio quando temos problemas, mas agora já não há senhorio para tratar. Seca.
- 5a feira afinam-se os últimos detalhes, temos inspeção do gás, temos mudança das tomadas que faltam , aplicação da calha no fio da tv na sala, e arranjo dos problemas acima indicados.
- sábado temos empresa de mudanças contratada
- já começo a trabalhar no meio de caixas, mas ainda assim apenas temos meia estante vazia. Falta o resto dessa estante, e tudo o resto da casa toda
- desde sábado, com este exercício físico forçado, que durmo que nem um anjo. Nem uma dor nas costas, nem uma insónia, nem uma deixa-lá-por-aqui-a-almofada-a-jeito, nem uma ida à casa-de-banho, nada. Ao baby nasceram dois dentes na semana passada pelo que agora anda a dormir de seguida também. Eu adormeço e acordo na mesma posição. Maravilha.
- incrível a nossa capacidade de acumular tralha. Sem saber bem como, temos uma casa cheia. Em breve, a casa nova, maior, estará cheia também. Raios.
- ainda nos falta muita coisa, mas muita coisa já está encaminhada, e isso é bom!
domingo, 21 de novembro de 2010
14
Faz hoje 14 anos que a minha vida mudou.
A minha família transformou-se, o mundo como o conhecera alterou-se, ganhou uma nova perspectiva.
Foi uma nova faceta, uma nova realidade para todos nós, que a vivemos com tanta, mas tanta alegria, muitas lágrimas, uma enorme emoção.
Foi o início de uma grande viagem, de um papel que assumo com o maior prazer, de tenho o maior orgulho em desempenhar o melhor possível.
Faz hoje 14 anos que fui tia pela primeira vez.
A ver se me lembro...
De nunca mais, repito NUNCA MAIS, fazer uma mudança durante a gravidez.
E ainda a procissão vai no adro, meus amigos...,
sábado, 20 de novembro de 2010
Chegada para 2011 II
Desde que escrevi este post mais malta fez a sua requisição à cegonha, tanta que é possível que me esqueça de alguém...
Às futuras mães que referi no post comecei por juntar-me eu própria - ou melhor, na altura já estava e sabia que estava grávida, mas ainda não tinha sido anunciado oficialmente.
E porque os meus filhos têm de ter primos com idade perto para brincar, eis que a cegonha anuncia a sua chegada lá para fins de Maio onde menos se espera: no meio do Alentejo. A minha irmã mais velha resolve lançar a sua última (talvez, nunca se sabe) cartada e apostar tudo na sua 4ª cria! De se lhe tirar o chapéu pela coragem, não só por ir ao 4º filho que cada vez é mais raro, mas também por o fazer quando já tem 3 filhos criados (o mais novo com quase 9 anos). Um regresso às fraldas quando os outros estão em provas de aferição é sem dúvida um acto de muita coragem, e alguma loucura também! Vai ser tão giro!
A ida ao 4º filho é também partilhada pela sua cunhada, minha amiga da adolescência. Com a minha idade e a caminho do 4º filho, é no mínimo inesperado, e louco também, devo dizer!
Na categoria das leitoras deste blog juntou-se a Joaninha - e eu feita ursa, quando li no seu blog um post intitulado "14 semanas" achei que se referisse a 14 semanas de dieta! A Joaninha, contrariamente ao que é comum hoje em dia, não quer saber o sexo do bebé, pelo que há que esperar até Março para saber. Outra leitora do blog, a Molinhas, que também foi minha companheira de gravidez no ano passado, acompanha-me também acto de ter filhos com 1 ano e meio de diferença! Como vamos à mesma médica e ela tem menos umas semanas que eu, quando foi à primeira consulta a dra comentou "O que se passa com estas mães de 1ª viagem, que estão com pressa para ir ao 2º?". A Molinhas só soube uns dias mais tarde, que a médica se estava a referir a mim! Mais uma vez havemos de nos encontrar na sala de espera do consultório, ou nas salas da MAC a fazer o ctg!
Pelo que, pelo menos até fins de Maio de 2011, temos pelo menos mais 7 crianças no mundo.
Ainda sobram muitos meses até 2011 acabar...
Quem se segue??
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Rugby sub12
Ali nos outros blogs para ler há mais um para seguir.
E o jogador mais giro, mais fantástico, mais inteligente e cheio de estilo que aparece nas fotografias, é meu sobrinho.
:)
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Livros
Depois de ter chegado à vergonhosa conclusão que em 2010 li apenas e só 1 (um!) livro - vergonha, vergonha, muita vergonha - ontem fui recuperar A Viagem do Elefante, que comecei a ler sei lá quando, e que tinha misteriosamente desaparecido após os primeiros capítulos.
Interpretei a coisa como "não era altura de o ler", e desisti de o procurar (tinha a certeza que estava cá em casa).
Fui dar com ele tempos depois, dentro do cesto das revistas, bem lá no fundo e devolvi-o à prateleira.
Ontem foi dia de voltar a pegar nele e retomar a leitura.
Vamos ver se o acabo antes de chegar 2011.
Interpretei a coisa como "não era altura de o ler", e desisti de o procurar (tinha a certeza que estava cá em casa).
Fui dar com ele tempos depois, dentro do cesto das revistas, bem lá no fundo e devolvi-o à prateleira.
Ontem foi dia de voltar a pegar nele e retomar a leitura.
Vamos ver se o acabo antes de chegar 2011.
Explicação do post anterior
Fiz a pergunta, como devem calcular, porque depois de o meter na cama regressei à sala e o cenário era o do costume: diversos montes de livros no chão, cubos e legos espalhados, carrinhos, bolas e sei lá mais o que. Quase sem espaço para pisar o chão.
E de repente fez-se o clic. Olhando para a sala eu diria que estiveram aqui a brincar duas ou tres crianças no mínimo, não apenas 1 mísero bebé.
E caiu a ficha - se um só faz isto, será que dois vão fazer o dobro? Não consegui imaginar a sala com o dobro da desarrumação. Pensei, naaaahhhh, impossível, de certeza que os dois acabam por desarrumar o mesmo. Ou não?
Vamos esperar para ver... stay tuned!
E de repente fez-se o clic. Olhando para a sala eu diria que estiveram aqui a brincar duas ou tres crianças no mínimo, não apenas 1 mísero bebé.
E caiu a ficha - se um só faz isto, será que dois vão fazer o dobro? Não consegui imaginar a sala com o dobro da desarrumação. Pensei, naaaahhhh, impossível, de certeza que os dois acabam por desarrumar o mesmo. Ou não?
Vamos esperar para ver... stay tuned!
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Só 1 perguntinha a quem tem mais do que 1 filho
O nível de desarrumação que produz um filho de 1 ano, digamos que enérgico mas nada do outro mundo, é multiplicado consoante o número de filhos que se tem?
Quem tem dois, três ou quatro filhos tem o dobro, triplo ou quádruplo da desarrumação, de brinquedos e livros espalhados pelo chão, do que quem tem só um?
Ou a desarrumação não se ressente com a multiplicação da criançada?
Constatação
Acabo de me aperceber (por ter ido calhar a um blog com fotografias lindíssimas de um quarto de bebé) que cá em casa não houve e em princípio não vai haver nunca, um quarto de bebé.
O meu bebé ainda não tem quarto, dorme no nosso porque o outro, o "quarto do bebé" que nunca o foi, é o meu escritório.
Na casa nova o meu bebé, que o é cada vez menos, já não vai ter um quarto de bebé, mas um quarto de menino, com bolas, carrinhos, livros e legos.
Quando o novo bebé se mudar para o quarto do irmão, terá um cantinho de bebé num quarto de rapaz (como o mais velho tem um canto de bebé no quarto dos pais), mas não vai ter um quarto inteirinho, todo de bebé, porque já haverá quem o habite, e não será um bebé.
Não me faz pena nenhuma nem nada - até porque estes quartos normalmente são de menina, que pode manter a decoração suave por mais tempo - mas ao olhar para aquelas fotografias, o móbil pendurado, as roupas penduradas direitinhas, o papel de parede fofinho, as cores pastel, todo um ambiente completamente de bebé pequenino de que quase consegui sentir o cheiro - a bebé, já se está a ver - lembrei-me que por cá não há, nem vai haver, nada disso.
Era só.
O meu bebé ainda não tem quarto, dorme no nosso porque o outro, o "quarto do bebé" que nunca o foi, é o meu escritório.
Na casa nova o meu bebé, que o é cada vez menos, já não vai ter um quarto de bebé, mas um quarto de menino, com bolas, carrinhos, livros e legos.
Quando o novo bebé se mudar para o quarto do irmão, terá um cantinho de bebé num quarto de rapaz (como o mais velho tem um canto de bebé no quarto dos pais), mas não vai ter um quarto inteirinho, todo de bebé, porque já haverá quem o habite, e não será um bebé.
Não me faz pena nenhuma nem nada - até porque estes quartos normalmente são de menina, que pode manter a decoração suave por mais tempo - mas ao olhar para aquelas fotografias, o móbil pendurado, as roupas penduradas direitinhas, o papel de parede fofinho, as cores pastel, todo um ambiente completamente de bebé pequenino de que quase consegui sentir o cheiro - a bebé, já se está a ver - lembrei-me que por cá não há, nem vai haver, nada disso.
Era só.
Erro
Ter o relógio do telemóvel atrasado mais de 5 minutos, quando toda uma família de 3 elementos e 1/2 depende do seu alarme para sair da cama.
Porque é que as pessoas normais esperam mais do que nove meses para voltar a engravidar VI
Para terem um filho que anda pelo seu próprio pé quando engravidam.
Esta tinha tanto, mas tanto, pano para mangas que nem vou desenvolver mais. Ter um bebé na fase do gatinha, levanta, quer colo, afinal não quer colo, quer chão, afinal quer colo outra vez, tudo com outro na barriga, trust me, é duro.
E sim, eu sei que uma criança que anda é por vezes ainda pior, que ao menos enquanto gatinham a malta consegue acompanhar. Mas a prespectiva de o ter a começar a andar durante a minha gravidez, arrepia-me.
Esta tinha tanto, mas tanto, pano para mangas que nem vou desenvolver mais. Ter um bebé na fase do gatinha, levanta, quer colo, afinal não quer colo, quer chão, afinal quer colo outra vez, tudo com outro na barriga, trust me, é duro.
E sim, eu sei que uma criança que anda é por vezes ainda pior, que ao menos enquanto gatinham a malta consegue acompanhar. Mas a prespectiva de o ter a começar a andar durante a minha gravidez, arrepia-me.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
True colors III e o andamento da obra
Hoje fui lá ver o famoso hall, e achei que está impecável, nem vale a pena mexer mais.
Está perfeito, lindo de morrer, eh pá um espectáculo de um hall cheio de estilo e originalidade?
Não.
Mas nós também não somos nada disso, pelo que está um hall à nossa medida: engraçado, giro, discreto, sem grande história para contar. Em breve estará cheio de estantes com livros, cabides com casacos pendurados, quadros nas paredes, e, se bem nos conheço, sacos e brinquedos espalhados pelo chão; nem se vai notar de que cor são as paredes.
Tirando isso, amanhã temos inspecção do gás - nem comentei aqui a minha ida à Digal, onde a senhora procura a nossa morada num dossier com aquelas folhas furadas dos lados que saíam em rolo da impressora, e preenche a ficha de inscrição à mão, anotando a hora da inspecção a vermelho, enfim toda uma incursão até ao séc. XX profundo - e depois a instalação da internet.
Sábado vão recolher o móvel da sala - um verdadeiro imóvel para ser precisa, com portas em baixo e vitrine em cima como manda o figurino, e tão grande que sem ele vamos ganhar uns bons metros de sala. Segue-se uma limpeza profunda e...voilá: podem começar as mudanças!
E estou tão entusiasmada com a mudança que até me esqueço deste post.
Na altura éramos só dois, e tínhamos vivido naquela casa 1 ano. Nesta estamos há 2 anos e 5 meses, já somos 3, a caminho do 4º, mas temos aproximadamente 10 vezes mais tralha para mudar.
I can't wait!
True Colors II
No sábado, claro, houve filme por causa da tinta caramelo-que-saiu-laranja.
O Te quando abriu a lata ia tendo um ataque, ligou-me em panico a dizer que não ia pintar os azulejos com aquilo, laranja-fluorescente, que quase fere os olhos.
Eu já desconfiava, quando o senhor abriu a lata na loja também achei a cor aberta demais, mas o senhor das tintas explicou que ah e tal, isto depois de seco e com duas de mão e o camandro, e eu, siga que tenho mais que fazer. A verdade é que o azul do quarto também nos saiu um tiro completamente ao lado, mas no fim ficou bem giro, pelo que esperei que acontecesse o mesmo.
Insisti com o Te para experimentar o dito caramelo - laranja, coisa que ele fez num cantinho, e como se esperava, odiou o resultado.
Depois de alguma ginástica logística de boleias e ajuda com o almoço do baby, lá fomos os dois à loja da Robialac. Convém dizer que entre tintas, primários e enganos nuns e noutros, já sou considerada cliente frequente, quando entro quase que me tratam pelo nome.
Lá dissemos que a cor não correspondia em NADA com a cor do catálogo, e o senhor - super prestável e simpático - lá experimentou, secou com secador, tentou afinar outra vez, pincela o catálogo, seca outra vez, e concluiu que sim senhor, a cor não ficou bem afinada pelo que podemos escolher outra. Na minha opinião, o problema maior nem foi a cor ser diferente do catálogo, pois a verdade é que era uma diferença mínima. O problema maior foi mesmo a escolha da cor, ou seja, culpa inteiramente nossa.
E para não correr o mesmo risco, optámos por um tom bastante mais suave, para jogar pelo seguro.
Tão segura que foi a jogada que agora mal se nota a diferença com a baunilha da parte de cima.
Há paciencia para isto? Não.
Ainda não vi o resultado final, mas já estamos num ponto de rebuçado tal... que não interessa, vai ficar assim e acabou.
Já aqui referi que não tenho jeitinho nenhum, nem gosto, nem aptidão, nem prazer, nem paciencia, para estas coisas da decoração? Já, não já?
Confirma.
O Te quando abriu a lata ia tendo um ataque, ligou-me em panico a dizer que não ia pintar os azulejos com aquilo, laranja-fluorescente, que quase fere os olhos.
Eu já desconfiava, quando o senhor abriu a lata na loja também achei a cor aberta demais, mas o senhor das tintas explicou que ah e tal, isto depois de seco e com duas de mão e o camandro, e eu, siga que tenho mais que fazer. A verdade é que o azul do quarto também nos saiu um tiro completamente ao lado, mas no fim ficou bem giro, pelo que esperei que acontecesse o mesmo.
Insisti com o Te para experimentar o dito caramelo - laranja, coisa que ele fez num cantinho, e como se esperava, odiou o resultado.
Depois de alguma ginástica logística de boleias e ajuda com o almoço do baby, lá fomos os dois à loja da Robialac. Convém dizer que entre tintas, primários e enganos nuns e noutros, já sou considerada cliente frequente, quando entro quase que me tratam pelo nome.
Lá dissemos que a cor não correspondia em NADA com a cor do catálogo, e o senhor - super prestável e simpático - lá experimentou, secou com secador, tentou afinar outra vez, pincela o catálogo, seca outra vez, e concluiu que sim senhor, a cor não ficou bem afinada pelo que podemos escolher outra. Na minha opinião, o problema maior nem foi a cor ser diferente do catálogo, pois a verdade é que era uma diferença mínima. O problema maior foi mesmo a escolha da cor, ou seja, culpa inteiramente nossa.
E para não correr o mesmo risco, optámos por um tom bastante mais suave, para jogar pelo seguro.
Tão segura que foi a jogada que agora mal se nota a diferença com a baunilha da parte de cima.
Há paciencia para isto? Não.
Ainda não vi o resultado final, mas já estamos num ponto de rebuçado tal... que não interessa, vai ficar assim e acabou.
Já aqui referi que não tenho jeitinho nenhum, nem gosto, nem aptidão, nem prazer, nem paciencia, para estas coisas da decoração? Já, não já?
Confirma.
sábado, 13 de novembro de 2010
A 1ª do ano
Ontem foi dia de abrir as hostes ao Natal, que começa sempre quando se ouve esta música pela primeira vez.
E apesar de a ouvir todo o santo Natal sabe-se lá quantas vezes (e ainda falta ouvir o All I want for Christmas is you da Mariah Carey) a verdade é que já não via o teledisco há décadas.
Que férias fantásticas, no meio da neve com um grupo de amigos! Que sítio giro, tudo a fazer a árvore de Natal e a atirar bolas de neve. Fiquei com inveja, confesso...
E percebi que esta malta toda é provavelmente mais nova que eu, coisa que não acontecia da última vez que tinha visto o vídeo. Pffffff.....
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
True colors
Para combinar com baunilha e cereja escura eu sugeri chocolate preto. O Tê propôs leite condensado fervido. Eu pensei em chocolate de leite.
Concordámos em caramelo, que nos saiu laranja.
Parece que falo de sabores de gelados, mas a verdade é que falo do drama das cores do nosso hall de entrada/corredor.
De longe é a divisão da casa que mais propostas teve. Já o pensámos de tantas maneiras quantos dedos que temos nas mãos.
A ideia que falei no último post revelou-se impraticável. Optámos pela solução mais fácil, que também não ficou grande coisa.
Este fim-de-semana é a batalha final. Como ficar ficou.
Não estou com grande fé no resultado final, mas eu já provei que não dou uma para a caixa neste assunto, pelo qual...
Pé de ouro
Já aqui referi que o meu baby é louco por bolas. Onde estiver uma bola ele quer ir, topa-as à distancia, e é assim há bastantes meses, desde que começou a gatinhar.
Sendo ele super independente, e rápido a gatinhar, estar a "aprender a andar" de mãos dadas connosco era coisa que não achava graça nenhuma. Só queria era libertar-se das nossas garras e gatinhar a toda a velocidade por esse mundo fora (acho que ainda não percebeu que vai mais longe a andar ou correr, mas pronto).
Na semana passada percebemos que ele aceita treinar para andar se tiver uma bola nos pés. E o incrível é que, sem ninguém o ter ensinado, o rapaz chuta na bola, e com o pé esquerdo, tal como o pai (que jogou futebol durante anos, e tem fotografias com 2 ou 3 anos a chutar a bola exactamente com o pé esquerdo). Conseguem imaginar a baba do progenitor...
Ontem foi dia de comprar sapatos, porque os que tinha - que eram da Chicco, comprados nos saldos, mas ainda assim - estragaram-se no fecho ao fim de mes e meio de uso. Devolveram-me o dinheiro, mas como já não estamos em saldo, o rapaz ficou sem sapatos. Fui a uma loja famosa em Cascais, que vende sapatos feitos em Portugal, comprados directamente ao produtor, de óptima qualidade e a um preço fantástico, e escolhi aqueles que correspondiam exactamente às características indicadas pela médica: abotinados, sola de couro com antiderrapante, duros no calcanhar, com palmilha anatómica. Não eram os mais giros, mas nem pensar em por estes pés de ouro em risco!
Hoje de manhã enquanto o calçava, diz o Te: "trata bem esses pés, que vão ser a nossa reforma!".
Nesta altura de crise - que até sem abono ficámos! - há que pensar no futuro!
Sendo ele super independente, e rápido a gatinhar, estar a "aprender a andar" de mãos dadas connosco era coisa que não achava graça nenhuma. Só queria era libertar-se das nossas garras e gatinhar a toda a velocidade por esse mundo fora (acho que ainda não percebeu que vai mais longe a andar ou correr, mas pronto).
Na semana passada percebemos que ele aceita treinar para andar se tiver uma bola nos pés. E o incrível é que, sem ninguém o ter ensinado, o rapaz chuta na bola, e com o pé esquerdo, tal como o pai (que jogou futebol durante anos, e tem fotografias com 2 ou 3 anos a chutar a bola exactamente com o pé esquerdo). Conseguem imaginar a baba do progenitor...
Ontem foi dia de comprar sapatos, porque os que tinha - que eram da Chicco, comprados nos saldos, mas ainda assim - estragaram-se no fecho ao fim de mes e meio de uso. Devolveram-me o dinheiro, mas como já não estamos em saldo, o rapaz ficou sem sapatos. Fui a uma loja famosa em Cascais, que vende sapatos feitos em Portugal, comprados directamente ao produtor, de óptima qualidade e a um preço fantástico, e escolhi aqueles que correspondiam exactamente às características indicadas pela médica: abotinados, sola de couro com antiderrapante, duros no calcanhar, com palmilha anatómica. Não eram os mais giros, mas nem pensar em por estes pés de ouro em risco!
Hoje de manhã enquanto o calçava, diz o Te: "trata bem esses pés, que vão ser a nossa reforma!".
Nesta altura de crise - que até sem abono ficámos! - há que pensar no futuro!
Do trabalho
- hoje estou a trabalhar o dia todo, porque uma colega me pediu para o fazer para ela poder ir visitar o namorado à Finlandia.
- a minha colega espanhola vai mudar de equipa e eu estou muito triste. Para ela vai ser melhor, ou pelo menos diferente, e vai trabalhar directamente com pessoas de quem gosto muito, pelo que vai com certeza correr bem. Por mim, acho uma chatice. Isto de construir uma relação de trabalho à distancia pode ser complicado, e leva tempo. Desde que trabalho a partir de casa até tive sorte com os colegas mais directos, que foram até agora dois. Um era portugues, filho de emigrantes, homeopata, e um doce de rapaz que agora vive na Letónia, casou e vai ter um filho em breve. Depois veio esta espanhola, que é um amor, e com quem me dei bem desde que a conheci, quando fui a Amsterdam em Abril de 2009. Não deixa de ser estranho pensar que só a vi 3 vezes na vida, mas é uma pessoa que considero bastante próxima. Vamos lá ver o que me vai calhar na rifa.
- quando fui a Amsterdam desta última vez fiquei a conhecer pessoalmente o meu novo chefe. Vem de Israel, e é gay, coisa que só percebi quando o vi, claro. Fiquei contente, porque tenho boas experiencias a trabalhar com gays na Holanda (em Portugal foi bastante diferente, isto de trabalhar com gays disfarçados de pais de família torna-se complicado). Os gays podem ser, sem dúvida, os melhores amigos das mulheres, e espero que este seja também um bom chefe.
- em Novembro e Dezembro vou trabalhar também às 5a e 6a de manhã. estamos com uma pessoa a menos na equipa, e é uma época de bastante trabalho. A mim vem mesmo a calhar porque além de ser a época de Natal - sempre pouco cansativa - vai coincidir com a mudança. E com uma actividade que vamos desenvolver no outro projecto profissional. Giro.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
14 down...
...19 more to go (mais coisa menos coisa).
Presentes de Natal.
Ainda nem chegámos a meio de Novembro e tenho quase metade comprados.
Orgulho.
Estou em crer que é a 1a vez que acontece.
Se conseguir ter tudo pronto antes de Dezembro será um sonho tornado realidade.
Livre para desfrutar o espírito natalício sem me preocupar com presentes. Bem bom...
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Apertar o cinto
E a crise entrou-nos ontem oficialmente pela porta adentro, mais concretamente pela caixa do correio.
Recebemos a carta do ISS com a informação da cessação da atribuição do abono de família.
:(
Não que fosse muito, mas pronto, fico triste.
Recebemos a carta do ISS com a informação da cessação da atribuição do abono de família.
:(
Não que fosse muito, mas pronto, fico triste.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Porque é que as pessoas normais esperam mais do que nove meses antes de voltar a engravidar V
Para não estarem grávidas quando têm de subir 3 andares com um bebé de 10 kg ao colo.
Se não houvesse mais nenhuma razão para estar mortinha por nos mudarmos para a casa nova, esta, acreditem, era mais que suficiente.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Livros do baby
O baby cá de casa recebeu nos anos um livro que ele adora (já tinha recebido outro da mesma colecção no batizado e também faz sucesso) que tem janelinhas e algumas delas fazem barulho quando se abrem.
Claro que o rapaz já arrancou umas quantas, que eu colo com fita cola, mas ele gosta tanto de abrir e fechar janelas (e o que eu adoro ver aquelas mãos a descobrir o sentido da janela e a apontar para o que está por baixo) que não me importa nada que ele o estrague de tanto brincar.
Resultado: tanto o livro novo como o mais antigo, creio eu que à falta de janelas essenciais, tornaram-se autónomos e de vez em quando tocam sozinhos. Pois que estou eu muito bem sozinha em casa a trabalhar, e de vez em quando ouço o comboio pouca-terra a apitar, ou o cãozinho orelhudo a ladrar, assim, sem ninguém lhes mexer. Completamente out of the blue.
Se algum cliente ouvir, com sinceridade, não sei como vou provar que não tenho nem um bebé, nem um cão (caso pareça um som verídico) em casa.
Claro que o rapaz já arrancou umas quantas, que eu colo com fita cola, mas ele gosta tanto de abrir e fechar janelas (e o que eu adoro ver aquelas mãos a descobrir o sentido da janela e a apontar para o que está por baixo) que não me importa nada que ele o estrague de tanto brincar.
Resultado: tanto o livro novo como o mais antigo, creio eu que à falta de janelas essenciais, tornaram-se autónomos e de vez em quando tocam sozinhos. Pois que estou eu muito bem sozinha em casa a trabalhar, e de vez em quando ouço o comboio pouca-terra a apitar, ou o cãozinho orelhudo a ladrar, assim, sem ninguém lhes mexer. Completamente out of the blue.
Se algum cliente ouvir, com sinceridade, não sei como vou provar que não tenho nem um bebé, nem um cão (caso pareça um som verídico) em casa.
Já começou...
17 semanitas (vulgo pouco mais de 4 meses) e já estamos em fase de:
- cinta de grávida - estreei ontem
- collants de grávida - que diz que a 2a gravidez é fatal para as varizes, já os uso desde que fui a Amsterdam, comprei 1 par e reciclei outro. Sempre uma alegria ter de os vestir, mas para ser sincera, é muito melhor nesta altura do ano do que, sei lá, em Julho, como da outra vez
- nódoas na barriga - a roupa é pouca, o baby encarrega-se de me encher de bolacha, pão e papa ou, esta semana, de antibiótico, pois que 6a feira passei a ostentar também a 1a nódoa feita por mim, em cheio no meio da pança.
- almofada para dormir - já me faz impressão dormir de barriga para cima, para baixo está fora de questão, resta-me dormir de lado e já uso o belo almofadão de amamentação para o efeito
Porque é que as pessoas normais esperam mais do que nove meses para voltar a engravidar IV
Para não terem um bebé que gatinha quando perdem cabelo como se não houvesse amanhã.
Por muito que se limpe (se bem que eu, sejamos francos, não limpo muito) o rapaz anda sempre com cabelos meus nos joelhos e nas mãos, e quando cai a chucha lá vem sempre com um fio de cabelo agarrado.
Por muito que se limpe (se bem que eu, sejamos francos, não limpo muito) o rapaz anda sempre com cabelos meus nos joelhos e nas mãos, e quando cai a chucha lá vem sempre com um fio de cabelo agarrado.
domingo, 7 de novembro de 2010
É para ficar contente, ou é para ficar triste?
Ser a escolhida num concurso em que o prémio é uma mudança de visual.
Não, não ganhei nem concorri, mas vi no FB o anúncio da vitória de uma menina que ganhou a tal mudança como sendo uma grande coisa, e não consegui deixar de pensar "em não sei quantas concorrentes esta era a que mais precisava de mudar, ou seja, era a mais feia-estragada-desleixada-com pior visual". Se fosse eu, não sei se era caso de rir ou de chorar. Mas pronto, se calhar é de mim que sou desmancha-prazeres...
sábado, 6 de novembro de 2010
Da gravidez
É que não há NADA melhor do que sentir um baby a mexer na barriga.
Só mesmo passando por ela, mas estar a fazer qualquer coisa e sentir um pontapé, uma leve movimentação (que é o que eu sinto agora) é impossível deixar de esboçar um sorriso, por muito mal que nos esteja a correr o dia...
Mesmo bom!
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Mania irritante
Descalçar um sapato e meia e atira-los para o chão. Esteja onde estiver.
Tenho de andar com ele na cadeira sempre debaixo de olho.
Ca'nervos...
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Ter estomago
...é bem preciso. Mas dos bons, como o meu.
Tenho um estomago imbatível, posso comer o que eu quiser, pedras da calçada nunca experimentei mas quase que garanto que não o abalariam. Coisas estragadas (aliado ao bom estomago tenho pouco paladar, pelo que não noto se está estragado ou não), almoçaradas gordurosas, alho, pimentos assados, feijoadas ao jantar, e eu na mesma, como se nada fosse.
Excepto, claro está, durante a gravidez.
Fico com estomago de menina. Não no tamanho, bem entendido, mas na sensibilidade. E nestas ocasioes dou valor a quem tem sempre um estomago fracalhote. Que grande seca...
Qualquer coisa que se coma fica aqui às voltas durante horas, nada parece cair 100% bem, e nem pensar em sentar depois do almoço - tenho de ficar pelo menos meia hora de pé, para a coisa funcionar. E depois é esta má disposição, com a qual não sei lidar.
Da outra vez foi igual, mas bastou sair da maternidade e já estava pronta para outra.
Mal engravidei, pois que se dúvidas houvesse deixavam de existir, já que o estomago deu logo sinais de alerta.
Solidariedade a quem tem de viver com isto a vida toda, a quem bebe chá depois das refeiçoes, a quem deixa de lado certas iguarias porque podem cair mal!
Ao menos o meu que funcionasse bem quando como coisas saudáveis, sempre era um icentivo, mas nem isso...
Tenho um estomago imbatível, posso comer o que eu quiser, pedras da calçada nunca experimentei mas quase que garanto que não o abalariam. Coisas estragadas (aliado ao bom estomago tenho pouco paladar, pelo que não noto se está estragado ou não), almoçaradas gordurosas, alho, pimentos assados, feijoadas ao jantar, e eu na mesma, como se nada fosse.
Excepto, claro está, durante a gravidez.
Fico com estomago de menina. Não no tamanho, bem entendido, mas na sensibilidade. E nestas ocasioes dou valor a quem tem sempre um estomago fracalhote. Que grande seca...
Qualquer coisa que se coma fica aqui às voltas durante horas, nada parece cair 100% bem, e nem pensar em sentar depois do almoço - tenho de ficar pelo menos meia hora de pé, para a coisa funcionar. E depois é esta má disposição, com a qual não sei lidar.
Da outra vez foi igual, mas bastou sair da maternidade e já estava pronta para outra.
Mal engravidei, pois que se dúvidas houvesse deixavam de existir, já que o estomago deu logo sinais de alerta.
Solidariedade a quem tem de viver com isto a vida toda, a quem bebe chá depois das refeiçoes, a quem deixa de lado certas iguarias porque podem cair mal!
Ao menos o meu que funcionasse bem quando como coisas saudáveis, sempre era um icentivo, mas nem isso...
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Castanhas
Hoje pela 1ª vez vi o senhor das castanhas perto da estação.
Se por um lado já estava a achar estranho a sua ausência, por outro, numa altura em que em Setembro já temos decorações de Natal, é algo reconfortante pensar que algumas coisas vêm no tempo certo.
Parei o carro ali em frente à farmácia para aviar uma receita (linda esta expressão, é ou não é?), deixando o baby no carro com a minha mãe, e dirijo-me depois para o carrinho das castanhas, já a aguçar o dente.
Eis se não quando ouço um apito de um senhor agente da autoridade, que me mandou dar meia volta e volver e tirar o carro dali, que é proibido.
Fosse eu o senhor das castanhas e ficava bastante chateada de ter um polícia bigodudo (que é um grande clássico aqui da Parede) a autuar os clientes.
E o meu desejo por castanhas, mantém-se...
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Porque é que as pessoas normais esperam mais do que nove meses antes de voltar a engravidar III
Para já não terem um bebé a dormir no mesmo quarto quando acordam com as dores e têm de gritar para o pai da criança:
CÃIBRA CÃIBRA CÃIBRA!!!
Nota:
- Sim, 16 semanitas, e já começam as cãibras nocturnas.
- Sim, a maioria da malta que eu conheço não tem o bebé com 1 ano a dormir no mesmo quarto, mas também muita dessa malta que tem um quarto à parte para o filho acaba por tê-lo a dormir na mesma cama... you get the point: estas coisas não devem acontecer a quem tem filhos com uma diferença de 4 ou 5 anos.
- Sim, estas cãibras doem comó caraças. Li uma vez num blog uma mãe a dizer que preferia as dores do parto às dores das cãibras nocturnas. Eu, como as tenho desde a pós-adolescência, não vou tão longe...
Dos outros blogs
- Continuo a não gostar de blogs com música. Eu costumo estar a ouvir música quando leio blogs pelo que fica uma confusão, ou então o volume do portátil está muito alto e eu dou cada salto, já para não falar de que muitas vezes até nem gosto da música. Percebo a ideia, mas não acho gracinha nenhuma.
- também não gosto - e isto é dirigido a duas amigas em particular - de blogs que ficam pendurados, sem um fim, ou sem pelo menos uma pausa. Num dia temos direito a um post normalíssimo, e depois... nada... e nós a ir ao blog diariamente, sempre na esperança, até que 1 ano depois lá percebemos que acabou. Custa avisar os leitores? ou pelo menos dizer, "durante uma temporada escusam de cá vir"?
- também fico triste quando percebo que há quem acabe por trocar o seu blog pelo Feicebuk. Também percebo a ideia, uma coisa é escrever na blogoesfera seja para quem for, e outra é escrever para os amigos feicebukianos, que sempre é um público mais controlado. Há uns tempos atrás li num blog alguém que dizia exactamente que achava piada ao facto de um blog ser uma coisa "antiga", já não se é muito à frente por ter um blog. Achei piada também a um episódio do "How I met your mother" em que o Marchall refere que um blog era uma coisa cool em 2005, e o Barney diz que continua a achar um blog uma coisa cool. Eu também acho.
Da decoração
A par com gestora de recursos humanos e modelo, já aqui o referi várias vezes, a carreira de decoradora está a milhas de distância daquilo que gosto, tenho jeito, e quero fazer.
As obras da casa nova foram na maioria ideia nossa.
Optámos por ser discretos no wc grande, que vamos usar com mais frequência, e aproveitámos o facto do wc pequeno estar numa zona da casa mais escondida, e lá está, ser bastante pequeno, para cometer um arrojo (ideia 100% minha). O resultado... enfim...
O wc grande está muito giro, em tons de beje e preto, não tem nada que enganar. Já o pequeno, optámos por escolher um azulejo pastilha verde escuro nas paredes, que se revelou ser bem mais escuro do que imaginado... espero que com o espelho, armários, toalhas penduradas e tal, a coisa disfarce, porque de facto, não está discreto. Nesse aspecto, objectivo conseguido.
A cozinha, que foi apenas maquilhada para mais tarde reformar como deve ser, ficou bem gira. A ideia, lá está, não foi nossa... Do beje-café-com-leite dos azulejos, com direito a cesta de frutos de vez em quando, e armários de madeira escura, passámos a ter uma cozinha branca e azul. O azul que eu escolheria seria mais escuro, mas cedi à ideia do Tê e não me arrependo.
Resolvi também que tínhamos de pintar os quartos e o corredor, já que a casa estava toda pintada com um tom beje-muito-claro, e eu prefiro um tom mais a dar para o marfim. Ficou a sala e o escritório no tom original, mas achei que não se adequava nada a um quarto de criança, e já agora, ao corredor, que tem pouca luz. Quanto ao nosso quarto, uma vez que em quase 5 anos de vida em comum nunca tivemos um quarto decorado ao nosso gosto, ou sequer decorado - limitámos-nos a encostar a mobília à parede e viver assim - resolvi, e convenci o Tê, a escolher uma cor mais diferente para as paredes. Acordámos num tom de azul-claro-acinzentado.
Resultado: a diferença entre o tom do quarto da criança e do corredor para o tom que já lá estava é tão mínima que só se vê à lupa; e o azul-claro-acinzentado saiu azul-esverdeado-água-claro, que nada teve a ver com o escolhido. Quando vi a lata da tinta pronta engoli em seco, mas agora que está aplicado, até gosto bastante do resultado (que remédio...). Valha-nos isso...
Inspirados numa casa que fomos ver na semana passada, tivemos também uma ideia de génio para o corredor - para tapar o lindo painel de azulejos que o decora.
Estamos para ver o que vai sair dali...
Feriado
Desta vez para todos cá em casa.
Com a maior parte da Europa a curtir o dia santo, não houve problema nenhum em pedir o dia.
:)
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